Joaci Tavares de Araújo Junior
Ricardo Coutinho continua vivendo em um mundo paralelo, que estacionou em 2018 quando era governador, e ajudando eleger o seu candidato, o atual Governador João Azevedo, mas tem um probleminha, estamos em 2021.
Em 2021, Coutinho enfrenta processos judiciais bem sérios, que desgastaram seu poderio eleitoral, ferido de morte, do ponto de vista politico eleitoral, em 2020, já acometido dessa paralisia que o deixou em 2018, Coutinho resolveu na undécima hora ser candidato pelo PSB a Prefeitura Municipal, ficou em sexto lugar e sem ter um único partido que quisesse se coligar a ele, a derrota não poderia ser tão feia.
Estamos em 2021, o cenário é ainda mais devastador, a rejeição ainda maior, já não manda mais no seu atual Partido, e os poucos ainda aliados, enfrentam os mesmos problemas judiciais, mas mesmo assim, como não consegue entender que não estamos mais em 2018, tenta na marra, entrar no PT, sem apoio majoritário na Executiva Estadual do PT, sem ter o apoio majoritário base militante, tendo apenas a vontade pessoal da Gleisi, atual Presidente do PT Nacional, como a única possibilidade de se filiar ao PT, ou seja, na marra.
Falando do PT, para que serve Coutinho?
Se ele conseguir entrar pela janela nacional, traz consigo os problemas judiciais e sua rejeição eleitoral, entraria com alta rejeição interna local, e mesmo se conseguir se filiar, não terá na prática apoio para qualquer aventura eleitoral que queira tentar.
Como se não bastasse tudo isso, seu Coutinho está inelegível a preço de hoje, dificilmente conseguiria chegar em 2022 diferente disso, ou seja, dessa forma não serviria sequer para tentar participar da eleição.
Ainda falando de serventia para o PT, o que acrescentaria Coutinho no palanque do Lula?
Rejeição, poucos votos, palanque reduzido, poderia responder assim, mas acho que é pior, pois afasta a possibilidade real de Lula ter um palanque ampliado, com o governador João Azevedo, atual aliado e voto declarado em Lula, e também com o Senador Veneziano, que é vice Presidente do MDB, ou seja, Lula e o PT nacional, precisam avaliar se querem abrir mão de votos e apoios, por um ex governador saindo pelas portas do fundo do seu atual Partido, sem condições de elegibilidade e alta rejeição, externa e interna, compreendem!?
As cartas estão na mesma, o PT da Paraiba vai resistir até o fim, sempre na esperança que Lula e Gleisi, acordem desse sono que começou e parou em 2018.