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Paraíba

CPI do Feminicídio debate ações de combate à violência contra a mulher na região de Campina Grande

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Em 2020, foram registrados 93 assassinatos de mulheres na Paraíba. Desses, 36 foram caracterizados como feminicídio. São dados preocupantes, que comprovam o quanto esse tema é necessário, especialmente nesse momento de pandemia, em que a vítima convive mais com o agressor e fica ainda mais suscetível às diversas nuances de violência. O alerta é da deputada Cida Ramos, que presidiu a sessão pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta sexta-feira (28).

A sessão, que teve como pauta o debate de políticas públicas de combate à violência contra a mulher em Campina Grande e regiões, reuniu parlamentares, professores, pesquisadores, entidades e autoridades do Estado, que destacaram os crimes ocorridos na cidade, bem como a estruturação da rede de proteção local.

A presidente da CPI, a deputada Cida Ramos, destacou o papel do Poder Público na busca de soluções e de uma política de enfrentamento ao ciclo de violência contra as mulheres nesse período de distanciamento social. “Reafirmo meu compromisso de lutar contra essa barbárie social, porque entendo que nós não teremos democracia, desenvolvimento, civilização, enquanto as mulheres forem consideradas cidadãs de segunda categoria”, complementou Cida Ramos.

Para o deputado Dr. Érico, que assume a relatoria da CPI, combater o feminicídio é um compromisso dos parlamentares, principalmente durante a pandemia. “É imprescindível pensarmos em políticas públicas que protejam as mulheres. Estou aqui para aprender e para lutar por uma sociedade mais justa, equânime, tratando os diferentes com dignidade e cidadania”, reforçou o deputado.

A coordenadora das Delegacias da Mulher no Estado, a delegada Renata Matias, explicou que, para proteger as mulheres durante a pandemia, é necessário adaptar as ferramentas disponíveis. “O cenário de pandemia acabou afastando as mulheres das nossas delegacias e impossibilitou visitas e acompanhamentos presenciais. Mas, não poderíamos ficar aguardando o tempo passar. Era preciso proteger essas mulheres. Assim, fizemos uma adaptação das nossas ferramentas e passamos a oferecer a possibilidade de denunciar e solicitar medidas protetivas pelas delegacias online”, explicou.

“Quanto mais nós falarmos, mais vamos nos enriquecer de informações e nos ajudarmos no processo de elaboração e implementação de políticas públicas. Por isso, estarei sempre à disposição”, ressaltou a deputada Camila Toscano. Já a deputada Dra. Paula afirmou que “é preciso jogar luz nessas questões”. “Assim, podemos esclarecer melhor. Essa luta é de todos nós e é urgente”, afirmou.

Em sua fala, o juiz da Vara da Violência Doméstica de Campina Grande, Antônio Gonçalves, chamou atenção para o aumento de processos de violência à mulher, atualmente. “Hoje, temos 5.831 processos em andamento, mais que o dobro do que existia há quatro anos, quando iniciei os trabalhos na Vara. A violência aumentou, mas o empoderamento dessa mulher também tem sido um dos responsáveis por esse aumento. É preciso fortalecer essa mulher, para que ela consiga ter força para sair da situação de violência”, disse.

O juiz comentou, ainda, a necessidade de unir forças para solucionar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres. “A situação de vulnerabilidade das mulheres é um fator complicado nesse período de quarentena e urgente, inclusive pela incerteza do que vamos viver no estado por causa do vírus. Peço atenção para as autoridades, de todas as esferas de poder”, disse.

Cida Ramos destacou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio da Casa vai realizar outras reuniões durante todo o período de pandemia, para permanecer fiscalizando os casos de violência contra as mulheres, além das atividades que devem ser feitas para diminuir a dificuldade enfrentada por elas, nesse momento. Um documento também deve ser elaborado pelas representantes da CPI e encaminhado ao presidente da ALPB, Adriano Galdino, e para o governador João Azevedo, para pedir proteção e respeito aos direitos das mulheres.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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