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Quem é Rocco Morabito, o rei da cocaína de Milão e chefe da máfia calabresa que foi preso na PB?

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O rei da cocaína de Milão e capo da máfia calabresa, Rocco Morabito, um dos criminosos mais procurados da Itália, foi preso  nesta segunda-feira, 24, em João Pessoa, na Paraíba. Membro da ‘Ndrangheta, considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo, ele estava foragido desde 2019, quando escapou de uma prisão no Uruguai. Antes disso, passou outros 23 anos incógnito depois que fugiu da Itália em 1994.  Conheça sua história.

De acordo com a matéria originalmente publicada no Estadão, Morabito fez parte da ‘Ndrangheta entre os anos de 1988 e 1994. No início de sua carreira, atuou como braço direito de seu tio, Domenico Antonio Mollica, um dos líderes da organização criminosa.

Rocco era conhecido por seu estilo discreto e pregava menos uso de violência entre as famílias. Discreto, ficou famoso entre banqueiros e investidores de Milão. A eles, vendia drogas de boa qualidade, ficando conhecido como o ‘rei da cocaína’ da cidade.

Nesta época, segundo investigadores, o mafioso conseguiu faturar o equivalente a 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 48 milhões) em pouco mais de dois meses. A polícia chegou a fotografá-lo cercado de seguranças que carregavam maletas cheias de dinheiro.

No fim de 1994, a polícia gravou telefonemas em que Morabito negociava a compra de quase uma tonelada de cocaína da América do Sul, numa transação estimada em  8 milhões de euros (pouco menos de aproximadamente R$ 52 milhões). Ele se tornou, então, um dos homens mais procurados da Itália.

Morabito já havia chamado a atenção da Interpol em anos anteriores, ao organizar o envio de um carregamento de 592 kg de cocaína em 1992 e outro de 630 kg em 1993. Nas duas ocasiões, os entorpecentes foram enviados do Brasil para a Itália.

Em 1995, autoridades emitiram um mandado internacional de prisão contra Morabito, acusado de diversos crimes relacionados ao tráfico de drogas. O objetivo era encontrá-lo e extraditá-lo para a Itália, onde já foi condenado a 30 anos de prisão.

Prisão no Uruguai

Morabito passou 23 anos foragido. Durante pelo menos 15 anos, ele viveu na cidade litorânea de Punta del Este, no Uruguai,  mas com nome e nacionalidade brasileira. De 2002 a 2017, ele atendia por “Francisco Capeletto”, e se passava por “um empresário brasileiro que vivia da compra e venda de soja”. Enquanto isso, era um dos 5 homens mais procurados por tráfico internacional de drogas na Itália.

Seu disfarce ruiu em 2017, quando matriculou sua filha em um colégio usando o sobrenome verdadeiro. Em setembro,  Morabito foi preso em um hotel de luxo em Montevidéu, para onde havia se mudado após uma briga com a mulher.

Fuga

Em 25 de junho de 2019, nas proximidades de sua extradição para a Itália, Morabito escapou do Presídio Central emMontevidéu. Segundo o Ministério do Interior do Uruguai, Morabito, então com 53 anos, conseguiu abrir um buraco no teto do presídio e, com outros três presos que também aguardavam extradição para o Brasil e a Argentina, escapou por um túnel de tubulação de ar que ficava entre o sexto andar e o telhado do presídio. Eles atravessaram por dentro da tubulação, passando pelo teto de um supermercado, para chegar ao terraço de um prédio geminado ao Presídio Central.

Capturado no Brasil

Morabito ficou foragido até esta segunda-feira, quando foi preso pela Polícia Federal brasileira. A investigação que resultou na captura do mafioso foi tocada em conjunto por policiais brasileiros e italianos, com participação de agentes da Interpol em Roma.

No momento da prisão, ele estava acompanhado de outro foragido italiano, que também foi detido. De acordo com a Polícia Federal, a prisão do comparsa para fins de extradição à Itália também será solicitada ao STF.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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