O prefeito Bruno Cunha Lima confirmou na manhã desta sexta-feira, 14, durante entrevista à Rádio CBN, que assina hoje um novo decreto com medidas ainda mais restritivas para a prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus no Município. E insistiu em um alerta: a consciência de cada pessoa é o principal fiscal para se vencer essa batalha contra o vírus e a doença.
Sobre o decreto, que deverá ser divulgado na tarde desta sexta-feira, Bruno Cunha Lima informou que as novas regras serão mais restritivas em relação às atualmente adotadas pelo Governo do Estado. O objetivo é claro: frear o crescimento no número de casos e de internações na cidade, especialmente no Hospital Municipal Pedro I.
“Será mais restritivo do que o do próprio governo, pois, atualmente, os eventos realizados no Estado permitem a ocupação de 30% dos locais de eventos. Já em Campina Grande é possível que os eventos fiquem limitados a um público máximo de 80 a 100 pessoas. Além disso haverá reforço na fiscalização, pois, a cada dia, cresce o número de denúncias referentes ao registros de aglomerações”, afirmou Bruno, durante a entrevista.
Segundo o prefeito campinense, alguns fatores levaram ao aumento no número de casos, não só em Campina Grande, mas também em outras regiões brasileiras: propagação de novas variantes da doença e a falta de apoio de alguns segmentos da sociedade, a exemplo dos jovens, que representam o segmento social mais resistente ao cumprimento e obediência às medidas restritivas.
Consciência
Bruno alertou, contudo, que a responsabilidade sobre o controle da doença não deve ser apenas jogada sobre as costas dos governantes, pois cada cidadão deve dar o seu apoio na luta contra a Covid-19, que já matou 430 mil pessoas em todo o Brasil.
“O principal fiscal, na verdade, é a consciência de cada um”, destacou Bruno, renovando o seu apelo para que todos possam colaborar, evitando as aglomerações, usando máscaras, tendo cuidado com a higiene e fazendo uso de outras medidas capazes de evitar a expansão da doença em Campina Grande.
“É impossível a qualquer governo, seja municipal, estadual ou federal, fiscalizar cada uma das pessoas. Cada cidadão deve colaborar, não se expondo e não pondo em risco também a saúde de quem nós amamos”, finalizou o apelo.