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Paraíba

Assembleia Legislativa celebra Dia Internacional da Síndrome de Down em sessão especial

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, na sexta-feira (16), sessão especial de forma remota para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no dia 21 de março. A propositura, de autoria do deputado Raniery Paulino, teve como objetivo debater os avanços, desafios sociais para a implementação de políticas públicas e chamar a atenção da população para a luta e inclusão das pessoas portadoras da síndrome no estado.

“É um debate importante para que a gente possa construir uma sociedade plural. Precisamos do esforço de todos nós, especialmente desta Casa, que está tendo essa sensibilidade de fazer essas discussões, que são fundamentais para que a gente possa superar tantos desafios ainda em relação à inclusão plena das pessoas com deficiência e, no caso específico, das pessoas com síndrome de Down”, ressaltou Raniery Paulino.

A presidente da Comissão da Defesa das Pessoas com Deficiência na ALPB, Cida Ramos, destacou os desafios para fazer com que os avanços da legislação acompanhem os avanços da sociedade. “Esse debate demonstra a preocupação da Assembleia com o tema da inclusão. Somos 36 deputados trabalhando essa temática para tornar a questão da deficiência algo de toda a sociedade. Temos que lutar para que mais e mais cidades tenham a capacidade de permitir que cada pessoa com deficiência possa viver bem”, disse.

O médico Eduardo Fonseca, que é especialista em medicina fetal e um dos sócios fundadores do Instituto Primeiro Olhar, lembrou que a essência da democracia é a convivência harmoniosa das diferenças. “As nossas semelhanças nos aproximam, mas são as diferenças que nos completam”, disse.  O médico fez uma apresentação de slides sobre o tema, onde uma das pessoas com Síndrome de Down é a sua própria filha, Isadora.

No trabalho, ele mostrou que há uma relação direta entre idade e a Síndrome de Down – Trissomia do Cromossomo 21. Segundo o estudo, uma mulher de 35 anos tem um risco de 0,4. Assim, a cada 249 com mulheres com 35 anos, uma delas vai ter uma criança com Síndrome de Down. Aos 40 anos, uma em cada 68 terá filho com Síndrome de Down. “O número de nascidos com Síndrome de Down é diretamente proporcional ao número e gestações por idade materna”, observou.

O médico destacou que os dados do Brasil estão desatualizados, citando que o Censo demonstra que uma em cada 700 crianças nascidas vivas teria a Síndrome de Down, que resultaria de cada 5 mil nascimentos por ano, pelo menos 270 mil teriam a Síndrome de Down. O documento aponta que de 3.017.668 crianças nascidas vivas, apenas mil crianças apresentam diagnostico de alguma alteração cromossômica, dando uma prevalência de 0,03 (a cada 2.600). Um número, segundo ele, significativamente inferior ao que o censo aponta.

Eduardo Fonseca revelou que, ao lado do médico paraibano Marcelo Tissiani, está formatando a criação de um laboratório específico para dar atendimento a crianças com Trissonia do cromossomo 21. “Essa vai ser uma luta nossa e eu preciso do apoio de vocês deputados. Preciso capacitar essas crianças, esses adolescentes para se tronarem adultos jovens e produtivos. Eu preciso educá-los e capacitá-los, para, através de saúde, incluí-los na sociedade”, finalizou.

A juíza de Direito Israela Pontes – mãe de Yuri Pontes, que é portador da Síndrome de Down – reforçou a questão da subnotificação dos casos da síndrome. Ela defendeu que os recém-nascidos saiam com suas anotações da maternidade, trazendo informações sobre qualquer problema de saúde que seja constatada durante o nascimento.

“Eu sou juíza do Registro Público de Santa Rita e tenho acesso às declarações de nascidos vivos que são enviados aos cartórios para fazer a Certidão de Nascimento. Eu já tive a oportunidade de olhar várias declarações e a gente percebe só de olhar que não há notificação de síndromes, de defeitos congênitos, de cardiopatias. Todas as crianças na Paraíba nascem sãs? Então, há uma subnotificação generalizada”, afirmou.

A magistrada defendeu a vacinação de todos os portadores de Síndrome de Down, tendo em vista serem pessoas que apresentam imunodeficiência. Observou que eles necessitam de acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais e que, com a pandemia, estão impossibilitados de retomarem essas atividades, devido aos riscos da Covid-19.

Também participaram da sessão especial o deputado Janduhy Carneiro, a defensora pública Maria dos Remédios Mendes e o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Hellosman de Oliveira.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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