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Paraíba

Prefeitos de São Bento e Paulista devem cumprir novo Decreto Estadual, diz recomendação

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A Promotoria de Justiça de São Bento recomendou, nesta quarta-feira (10/03), aos prefeitos e secretários de Saúde dos municípios de São Bento e Paulista o cumprimento integral do novo plano emergencial (Decreto Estadual nº 41.086/2021) publicado, nesta terça-feira (9/03), pelo Estado da Paraíba para os municípios classificados nas bandeiras vermelha e laranja. A recomendação diz que os gestores deverão estabelecer e divulgar em todos os meios de comunicação as medidas restritivas que deverão ser adotadas no período de 11 a 26 de março, como o toque de recolher das 22h às 5h do dia seguinte, por exemplo.

A recomendação ministerial foi expedida pelo promotor de Justiça de São Bento, Osvaldo Lopes Barbosa, que atua na defesa da saúde, tendo em vista o recrudescimento do número de casos e mortes de pessoas infectadas com a covid-19 e o aumento da ocupação de leitos na rede pública e privada em todo o Estado. “A partir de 15 de janeiro de 2021 o Estado da Paraíba voltou a apresentar mais de mil casos novos de covid-19 divulgados ao dia, além de mais de 70% dos óbitos divulgados ocorridos nas últimas 24 horas e ocupação excessiva dos leitos hospitalares. Isso revela a necessidade de se garantir que as medidas até agora adotadas sejam efetivamente cumpridas”, explicou.

O representante do Ministério Público da Paraíba destacou que o artigo 268 do Código Penal define como infração de medida sanitária preventiva, “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”, com pena de detenção de um mês a um ano e multa.

Confira as medidas recomendadas

Bares, restaurantes e afins: A recomendação ministerial diz que bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência e estabelecimentos similares só poderão funcionar com atendimento no interior de suas dependências das 6h às 16h, ficando proibida, antes e depois desse horário, a comercialização para consumo no estabelecimento. Os estabelecimentos poderão funcionar através de delivery das 6h às 21h30, durante a semana.

Excepcionalmente nos dias 13, 14, 20 e 21 de março, os bares e restaurantes, lanchonetes e congêneres somente poderão funcionar até 21h30, exclusivamente por meio de entrega (delivery) ou retirada no local (take away).

Conforme destacou o promotor de Justiça, quem insistir em realizar qualquer aglomeração e/ou descumprimento, independentemente do número de participantes, que venha a ter conotação de show, festa, evento e/ou qualquer outra atitude similar, quebrando o distanciamento social obrigatório, responderá pelo crime de medida sanitária preventiva destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa (artigo 268 do Código Penal), sem prejuízo das providências cíveis e administrativas cabíveis.

Escolas: O novo decreto estadual determinou a suspensão das aulas presenciais nas escolas municipais e estaduais. As escolas particulares poderão funcionar em sistema híbrido ou por meio remoto, conforme escolha dos pais, no ensino infantil e fundamental.

Templos religiosos: Está suspensa a realização de missas, cultos e qualquer cerimônia religiosa presencial, no período. As cerimônias religiosas deverão ser remotas e só poderão se reunir presencialmente para a gravação e transmissão os oficiais religiosos, músicos e pessoal de apoio.

Creches e similares; hotéis, pousadas e similares; construção civil; indústria; academias e escolinhas de esporte: a recomendação diz que essas atividades poderão ser realizadas com prévio agendamento e sem aglomeração, sendo que academias e escolinhas de esporte só poderão funcionar até as 21h.

Shoppings centers, galerias e centros comerciais: poderão funcionar das 9h às 21h. No entanto, restaurantes localizados em shoppings centers, galerias e centros comerciais funcionarão até as 16h.

Setor de serviço e comércio: funcionarão das 9h até as 17h.

Fiscalização

Também foi recomendado às polícias civil e militar, à vigilância sanitária e ao Procon municipal que adotem as providências legais contra os que insistirem em descumprir as normas sanitárias, independentemente do número de participantes, conforme determina o Decreto Estadual, apurando o crime de medida sanitária preventiva destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa (artigo 268 do Código Penal), sem prejuízo de outros delitos eventualmente aplicáveis à espécie.

Cópia da recomendação também foi enviada às delegacias de polícia de São Bento e Paulista e ao comando da PM, para conhecimento e adoção das providências no âmbito de suas atribuições.

Para ler a recomendação na íntegra, clique AQUI

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Paraíba

Ranking nacional mostra Veneziano como parlamentar menos produtivo da Paraíba; veja lista completa

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) é apontado como o parlamentar menos produtivo da Paraíba em 2024, de acordo com ‘O Ranking dos Políticos’, iniciativa da sociedade civil que avalia o desempenho de senadores e deputados federais de todo o país.

Tendo em base critérios como combate a privilégios, desperdícios e corrupção, o senador obteve uma média de 3,92 pontos em uma nota de 0 a 10, sendo o 507º lugar de 594 parlamentares. Clique AQUI e confira a lista completa.

No requisito ‘Antiprivilégios’, ele obteve pontuação de 6,67; em ‘Antidesperdicios’, a nota foi de 9,72; no entanto, no critério ‘Anticorrupção’, Veneziano obteve uma pontuação negativa de -2,50. Clique AQUI e confira o detalhamento.

A nível estadual, configura em primeiro lugar o deputado federal, Hugo Motta (Republicanos), principal cotado para assumir a presidência da Câmara em 2025.

A pontuação dos políticos é definida de acordo com sua atuação no combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício da máquina pública. Para apurar, são avaliados os dados sobre presenças nas sessões, economia de verbas, processos judiciais e votações dos parlamentares nas decisões mais importantes do Congresso.

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Resolução do Programa Cidades Intermediadoras é publicada e Cajazeiras encabeça ‘RI’ com 12 cidades

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Redação do Portal da Capital

A resolução que detalha o Programa Cidades Intermediadoras foi publicada na primeira quinzena do mês de dezembro no Diário Oficial da União e tem como objetivo promover a descentralização do crescimento econômico e social do país. Criado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o programa busca alcançar as metas da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

Na Paraíba, a Região Imediata (RI) escolhida foi Cajazeiras (RI Cajazeiras) que encabeça a lista de 12 (doze) municípios que também serão beneficiados com a iniciativa: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Poço de José de Moura, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, São José de Piranhas, Serra Grande e Triunfo.

“Esse programa tem por objetivo estruturar uma rede de cidades de forma a interiorizar o processo de desenvolvimento no nosso país que, hoje, é bastante concentrado no litoral”, explica a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), Adriana Melo.

A iniciativa pretende diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território, como intermediadoras de bens e serviços públicos. “Em torno dessas regiões, serão formatadas e construídas agendas de desenvolvimento que envolvem tanto a parte de infraestrutura, e desenvolvimento produtivo, quanto fortalecimento de capacidades dos entes federados”, acrescentou Adriana.

Dentro das ações do MIDR, como lembra o Brasil 61, o programa irá estabelecer eixos de desenvolvimento em nível sub-regional. Com isso, serão ampliadas as oportunidades de trabalho e renda, além de difundir bens e serviços públicos e aprimorar infraestruturas econômicas e urbanas, por meio da articulação de políticas setoriais federais, que serão coordenadas pela União e demais entes federativos.

Segundo a secretária Adriana Melo, o programa dá dimensão tática ao objetivo da PNDR de fortalecer redes policêntricas de cidades. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para adensamento do tecido produtivo, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, salientou. Antes de tirar o projeto do papel, foram realizados, internamente, estudos, análises e ajustes dos elementos necessários para a sua composição e também foram estabelecidos os critérios para escolha das Cidades Intermediadoras.

Programa e critérios

Devido a PNDR abranger todo o território nacional e ter atuação em diferentes escalas, incluindo a sub-regional, foi empregado, para a escolha das Cidades Intermediadoras o recorte territorial das Regiões Geográficas Imediatas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na fase inicial do Programa, foi indicada uma Região Imediata por Unidade Federativa. Nas fases subsequentes, desde que atendidas determinadas condições, pode-se ter a ampliação das Cidades Intermediadoras constantes no Programa. “Numa primeira leva, ou em um primeiro movimento, a gente selecionou regiões de uma região por estado, em torno de mais de 280 municípios integrantes do programa Cidades Intermediadoras. A ideia é a expansão, em um segundo momento, onde a gente vai inserir novas centralidades”, explicou Adriana.

Foram definidos como critérios de elegibilidade e de priorização do Cidades Intermediadoras: o município-polo e o conjunto de municípios que compõem as Regiões Imediatas definidas pelo IBGE; municípios-polo de sub-regiões que não estejam classificados na Tipologia Sub-regional da PNDR como alta renda; municípios nos quais constem ações nos Planos Regionais de Desenvolvimento referentes às macrorregiões prioritárias Amazônia Legal, Região Nordeste e Região Centro-Oeste; que estejam, preferencialmente, contidos em sub-regiões prioritárias da PNDR, na Região Sul e na Região Sudeste;  em que os municípios-polos das Regiões Imediatas estejam, conforme Tipologia da PNDR, preferencialmente nesta ordem, nos quadrantes: baixa renda-baixo dinamismo; baixa renda-médio dinamismo; baixa renda-alto dinamismo; média renda-baixo dinamismo; média renda-médio dinamismo; média renda-alto dinamismo; em que o conjunto abrangido pelo município-polo e pelos municípios a esse vinculados, constante em determinada Região Imediata, contenha o maior volume populacional.

Tem-se como público potencial e elegível a população residente nos territórios eleitos a partir dos critérios mencionados, isto é, os municípios-polo e municípios vinculados escolhidos, que compõem as Regiões Imediatas definidas pelo IBGE. “A ideia é, de fato, que, com as Cidades Intermediadoras, a gente tenha outras centralidades no território nacional, para além das capitais”, acrescentou a secretária.

A governança do programa, como explica a secretária da SDR, vai se dar por intermédio da própria governança da PNDR e de seu comitê executivo, que, atualmente, conta com 31 instituições presentes. “É um programa que já tem rebatimento direto nas diretrizes e orientações gerais dos fundos constitucionais para que a gente consiga ter condições de crédito mais favorecidas em função dessas cidades. A ideia mesmo da política regional e um dos seus objetivos é despolarizar a concentração de renda, de ativos, de indústrias e atividades produtivas, nas capitais e, no caso brasileiro, no litoral”

Em 2023, para a formulação do Programas Cidades Intermediadoras, inicialmente, estabeleceu-se parceria entre a Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR/MIDR) e a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Além dos técnicos dos Departamentos de Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial (DPDR/SDR) e de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial (DGINF/SDR), participaram das Oficinas, conduzidas por Consultores da Escola, os técnicos das Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

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Data Ranking: Vitor Hugo chega ao fim do mandato com 83% de aprovação em Cabedelo

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Prestes a chegar ao fim do segundo mandato consecutivo, o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), obteve um índice de aprovação de 83% pela população do município ao que se refere a gestão administrativa. O levantamento foi realizado pelo Instituto Data Ranking e divulgado nesta quarta-feira (11/12).

A pesquisa também indicou que 11% dos entrevistados desaprovaram a gestão do prefeito, enquanto outros 6% afirmaram não saber ou preferiram não responder. Os dados refletem a alta satisfação popular com o trabalho desenvolvido pelo gestor à frente da Prefeitura Municipal de Cabedelo.

Amostragem

O Instituto Ranking ouviu 800 eleitores nos últimos dias 8 e 9 de dezembro. As entrevistas ocorreram nos bairros Bela Vista, Camalaú, Camboinha, Centro, Cidade Recreio, Intermares, Jacaré, Jardim Alfa, Jardim Atlântico, Jardim Beta, Jardim Camboinha, Jardim Gama, Jardim Manguinhos, Leonor, Monte Castelo, Nova Morada, Oceania VI, Oceania, Parque da Esperança, Poço, Ponta de Campina, Ponta de Matos, Portal do Poço, Praia Grande, Recanto do Poço, Renascer e Vitorino Cardoso.

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