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Ação Social Arquidiocesana acolherá familiares de pacientes vindos de Manaus para João Pessoa

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A Arquidiocese da Paraíba confirmou, através de suas redes sociais, a celebração de um acordo entre a Ação Social Arquidiocesana (ASA), o Governo da Paraíba e o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) para acolhimento de familiares dos pacientes infectados com o vírus da Covid-19 vindos de Manaus, Capital do Amazonas.

De acordo com a informação oficial, uma grande operação foi montada para este fim e, tendo em vista o desejo de amenizar o sofrimento dessas pessoas que viajaram de modo solitário para tratamento devido ao caos que se instalou no setor da Saúde municipal Manauara, a Casa irá também irá acolher oferecendo abrigo, suporte alimentar para os familiares dos pacientes vindos de Manaus.

Segundo o diretor executivo da ASA, Pe. Egídio, os pacientes serão abrigados na Casa de Acolhida São João Paulo II, instalada nas dependências do Hospital Padre Zé, localizado no bairro Tambiá, em João Pessoa.

“Procuraremos oferecer um ambiente que amenize a dor destas pessoas”, afirmou o religioso.

Pacientes

Os 15 pacientes de Manaus transferidos para tratamento da covid-19 no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) desembarcaram no aeroporto Castro Pinto por volta das 23 horas do domingo (17).

A ação humanitária faz parte de uma parceria entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC), estatal que administra 40 hospitais universitários federais, e o Ministério da Saúde, que está coordenando um esforço nacional de apoio ao Estado do Amazonas.

Os pacientes chegaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e foram transportados para o Lauro Wanderley em ambulâncias disponibilizadas pela Secretaria de Estado da Saúde. A média de idade gira em torno dos 50 anos e todos apresentavam condição clínica estável.

Os 15 pacientes, dos quais 12 são homens e três mulheres, foram submetidos à coleta swab, para RT-PCR, e também a exames de sangue, a fim de identificar o estado geral de saúde. Após a internação no HULW, a bagagem dos pacientes passou por um processo de higienização. (Clique aqui para conferir detalhes)

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Brasil

“Se nada for feito, aposentadorias poderão deixar de ser pagas daqui a cinco anos”, diz Vital do Rêgo

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Redação do Portal da Capital

O paraibano atual presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, o Vitalzinho, durante entrevista à Veja, fez um alerta sobre a possibilidade de um colapso nas contas previdenciárias e o perigo de, num prazo de cinco anos, não se ter dinheiro para pagar aposentadorias.

Durante a entrevista, Vitalzinho se mostra crítico severo do excesso de isenções fiscais e elabora um diagnóstico alarmante sobre o sistema previdenciário ao dizer que o país pode parar por falta de receitas.

Clique aqui para conferir a integra da matéria ou leia o texto abaixo:

Desde 2016, quando deu o verniz legal para o processo de impeachment que tirou Dilma Rousseff do cargo, o Tribunal de Contas da União (TCU) passou a ser entreposto frequente de consultas de presidentes da República, governadores, parlamentares e prefeitos. São questionamentos sobre temas variados, que vão de parâmetros para programas de concessão a calibragens na agenda econômica. É, acima de tudo, uma medida preventiva dos gestores para evitar futuras dores de cabeça. Desde 1º de janeiro a Corte de Contas é comandada pelo ex-deputado e ex-senador Vital do Rêgo, que assume o cargo no momento em que o TCU ganhou protagonismo adicional também por ser responsável por avalizar acordos com empresas privadas encrencadas e fiscalizar as bilionárias e pouco transparentes emendas parlamentares e, a partir de agora, até os sites de apostas. Egresso de uma tradicional família de políticos paraibanos, o ministro diz que sua gestão, além de escrutinar as “finanças” do Executivo, terá um lado educativo. É bom o governo Lula ficar atento. Nesta entrevista a VEJA, o novo presidente do TCU faz críticas severas ao excesso de isenções fiscais, elabora um diagnóstico alarmante sobre o sistema previdenciário e diz que o país pode parar por falta de receitas.

O senhor era senador em 2014, quando deixou o mandato para se tornar ministro do TCU. Em termos de poder, qual é a diferença entre um parlamentar e um ministro de Contas? São duas concepções diferentes de poder. O presidente Lula acabou de sancionar um projeto que apresentei como senador — e olha que já estou no TCU há dez anos. No tribunal, sinto que a minha decisão tem resultado mais imediato. Meu papel hoje é arbitrar e ensinar para que o gestor público não erre. Até algum tempo atrás o TCU só entrava depois do jogo terminado, como se fosse um comentarista de mesa-redonda de futebol. Hoje ensinamos o prefeito a não errar, ensinamos os ministérios a fazer concessões para que a bola chegue aqui mais redonda, estimulamos o cidadão a ser ele próprio um auditor social. E ainda temos um processo muito importante, que é a apreciação das contas públicas da Presidência da República.

O papel educativo do TCU foi imposto a fórceps, como quando o tribunal deu parecer pela rejeição das contas de Dilma Rousseff e abriu caminho para o impeachment? Entendi que a cultura do tribunal não tem que ser só punitivista, mas também pedagógica. Antes de punir, temos que ensinar como fazer o certo. Dos 25 000 acórdãos que temos, metade são situações em que verificamos danos à administração pública e apontamos os responsáveis. Para diminuir isso, temos de ensinar os gestores a não errar. Minha ideia é fazer reuniões em cada estado da federação com os prefeitos, levando manuais e informativos, e treinar três funcionários de cada prefeitura para se tornarem gestores capacitados. Se, ainda assim, eles errarem, não os verei com os olhos de quem não quis aprender. Vamos ter de punir.

“Do jeito que está, a Previdência será inviável em cinco anos. Se não mudar, talvez na próxima década não consigamos ter receita para pagar aos aposentados do Brasil”, avalia Vital.

Não é contrassenso falar no TCU como uma escola para gestores públicos quando vagas no tribunal têm sido oferecidas como moeda de troca por apoio político como aconteceu recentemente? Não nos metemos nessa questão de o Congresso decidir quem vem para o TCU. Eu mesmo larguei o mandato de senador e preferi vir para o tribunal. Foi a decisão mais difícil da minha vida. Como nós gozamos de respeitabilidade, muita gente gostaria de estar aqui participando da vida brasileira. Sobre essa questão de moeda de troca, quando o indicado chega a ministro, não tem essa história de ser braço político do partido. Se alguém estiver com alguma intenção como esta, aqui não consegue. O ambiente não deixa. Temos um corpo técnico fortíssimo.

Na época da privatização da Eletrobras, o senhor disse que o TCU sofria “pressões exógenas e poderosas”. A que ou a quem o senhor estava se referindo? Eu falei com convicção que a privatização da Eletrobras era danosa aos cofres públicos, mas fui voto vencido. Eu via pressões em cima do TCU para privatizar rapidamente e privatizar algo do tamanho da Eletrobras, mas o governo perdeu muito dinheiro. O povo brasileiro, que era o principal acionista, perdeu. Mas quero deixar claro que a gente recebe pressões absolutamente legítimas da sociedade e sobre todos os temas. Temos que receber mesmo. Não somos aqui uma casta de blindagem. Parlamentar, Executivo, Judiciário, todos pressionam o TCU, mas no sentido legal da palavra. Tanto é assim que queremos incentivar a interligação entre os poderes. O TCU quer ser uma ponte para o diálogo.

O TCU é responsável por zelar pelo dinheiro público, mas raramente consegue reaver os recursos desviados. Das condenações do tribunal pelos bilhões roubados no escândalo do petrolão, por exemplo, não foi devolvido um centavo sequer. Qual a solução para isso? Nós fazemos o nosso papel de levantar o dano, apontar os responsáveis e punir. A partir de auditorias feitas por nós, a Advocacia-Geral da União emite títulos executivos de cobrança contra aqueles que foram condenados. O tribunal tem ainda outros instrumentos de punição, como deixar a pessoa fora da administração pública por até oito anos e decretar a inidoneidade de uma empresa. De fato, o Brasil tem um passivo de crédito enorme a ser recebido, mas lembro que esse passivo existe porque o TCU analisou, por exemplo, responsabilidades pelos escândalos de corrupção.

O Tribunal inovou ao criar uma secretaria para buscar consensos entre o poder público e empresas privadas. Mediar acordos pode comprometer a independência do tribunal em julgar quem burla regras e contratos? Não. O cidadão perderá muito menos tendo um bom acordo do que um litígio interminável. Nossa ideia é tentar um consenso porque o interesse público é que é o capital: o cidadão comum que está esperando que seu tíquete de pedágio seja mais barato ou que a tarifa aérea seja mais acessível. Dentro de um consenso sabemos que os dois lados têm de ceder. Claro que temos que ficar atentos ao histórico controverso de empresas que buscam acordo no TCU, mas fizemos doze acordos positivos e tem mais de trinta ainda para serem julgados. Apenas em um envolvendo usinas termelétricas, reduzimos a conta de energia elétrica em 580 milhões de reais. O TCU é um agente de segurança jurídica.

Os senhores, a partir de agora, vão fiscalizar também as emendas parlamentares, que chegarão a 50 bilhões de reais em 2025. Não é dinheiro demais nas mãos do Congresso em um país com tantas carências? Não sei se o poder discricionário do Congresso está muito grande, mas o do governo certamente está muito pequeno. Não entro na questão da disputa do Orçamento entre governo e Congresso porque isso é coisa da política, mas é importante dizer que governo e Congresso têm de ter muito cuidado com o risco de a máquina pública parar. Quando se tem muito poucas reservas e ainda por cima elas são discricionárias, há o risco de um shutdown. Não sou tão pessimista, mas em casos assim a falta de recursos vai afetar principalmente obras de infraestrutura.

Familiares do senhor tiveram direitos suspensos pela ditadura militar. Vendo hoje as investigações da Polícia Federal, considera que estivemos à beira de episódios semelhantes? Meu pai e meu avô foram cassados pelo AI-5 no dia 13 de janeiro de 1969. Isso marcou muito a minha infância. Eu saí de Brasília e fui morar numa fazenda com carro do Exército na frente da minha casa. Segundo informações do inquérito que foi aberto, o país passou recentemente por momentos inimagináveis de gravidade institucional e democrática. Eu não pensava que se chegasse a tanto. O eleitor brasileiro é bem-aventurado, porque, se erra, tem condições de consertar seu erro na próxima eleição. Faltou o sentido de respeito à democracia, que é nosso maior patrimônio.

Em um momento de aperto nos gastos públicos, o governo tem de lidar com o regime de Previdência dos militares, que é extremamente deficitário, e com renúncias fiscais pouco efetivas. O Executivo tem feito más escolhas? Fui relator das contas do governo que, tirando o momento do impeachment, talvez tenham sido as que geraram maiores discussões a respeito do país. Eu abro a boca para dizer que a renúncia fiscal no Brasil não tem resultado social. Além de não ter resultado, ao final do período de vigência, o governo ainda renova o benefício, ficando ad aeternum, ou a empresa vai embora do país. Isso gera repercussão no Orçamento, porque não há receitas. O setor automobilístico, para mim, é o mais gritante. Insisto que vai ter uma hora que a máquina vai parar.

“Não entro na questão da disputa do Orçamento porque isso é coisa da política, mas é importante dizer que governo e Congresso têm de ter cuidado com o risco de a máquina pública parar”, diz Vital.

E no caso dos militares? Os números falam por si em termos de crescimento da dívida previdenciária. É bastante gritante. Arrecadaram-se 9 bilhões de reais em 2023 e gastaram 59 bilhões. O endividamento da Previdência dos militares é em progressão geométrica. Meu papel aqui é dizer que, do jeito que está, a Previdência será inviável em cinco anos. Se a gente não mudar, e não falo só dos militares, talvez na próxima década não consigamos ter receita para pagar aos aposentados do Brasil.

Por que o tribunal se envolveu na discussão sobre a regulamentação das bets e a participação de beneficiários do Bolsa Família em apostas eletrônicas? Eu reputo uma questão importantíssima para o Brasil discutir, não apenas em relação ao valor das concessões, mas também em relação aos custos social, sanitário e de saúde mental. Para mim, o Tribunal de Contas da União está incluído neste processo como órgão de fiscalização da receita pública, porque, quando uma outorga de 30 milhões de reais é paga para regularizar a empresa de apostas, isso entra nos cofres do Tesouro e passa a ser dinheiro público. Temos total competência e legitimidade para atuar no caso das bets também por conta de casos dolorosos, como aqueles que nós vimos que beneficiários do Bolsa Família estão gastando o dinheiro que recebem em apostas em detrimento da alimentação. É uma situação vexatória. Temos que fazer uma ampla auditoria sobre as bets no Brasil. Só substâncias químicas viciam tanto assim.

Publicado em VEJA de 3 de janeiro de 2025, edição nº 2925

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Paraíba

Com reajuste salarial de R$ 5.109,35, vereadores de João Pessoa passam a receber R$ 26 mil mensais

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Redação do Portal da Capital

O reajuste salarial de R$ 5.109,35 fará com que os vereadores de João Pessoa passem a receber R$ 26 mil mensais a partir deste ano de 2025. O total representa 24,45% de aumento no salário que era de R$ 20.890,65.

De acordo com um levantamento realizado pelo G1, além de João Pessoa, vereadores de outras 16 Capitais brasileiras também receberão reajustes, porém, com porcentagens distintas, são elas: Aracaju, Boa Vista, Belém, Campo Grande, Fortaleza, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Vitória.

O valor do reajuste salarial dos vereadores é definido pelos próprios parlamentares que precisam levar em conta  a quantidade de habitantes do município e o salário do deputado estadual, uma vez que a legislação estabelece que os vereadores podem receber até 75% do subsídio dos deputados estaduais, dependendo da população local.

De acordo com o G1, os parlamentares argumentaram que o reajuste salarial, aprovado em dezembro de 2022, aconteceu devido à falta de aumento nos últimos 12 anos, e às mudanças nos subsídios dos deputados estaduais da Paraíba.
Confira tabela:
Capital Estado Salário atual sem reajuste Reajuste (em R$) Reajuste (em %) Valor final reajustado para 2025
Aracaju SE R$ 21.880,54 R$ 984,62 4,5% R$ 22.865,16
Boa Vista RR R$ 10.012,50 R$ 10.852,28 108,4% R$ 20.864,78
Belém Pará R$ 18.999,19 Não informado Não informado Não informado
Campo Grande MS R$ 18.991,69 R$ 7.089,29 37.33% R$ 26.080,98
Fortaleza CE R$ 19.249,86 R$ 6.831,12 35,49% 26.080,98
Cuiabá MT R$ 18.900,00 R$ 7.180,98 37,99% R$ 26.080,98
Curitiba PR R$ 19.617,82 R$ 867,11 4,42% R$ 20.484,93
Florianópolis SC R$ 17.539,20 R$ 8.541,78 48,7% R$ 26.080,98
João Pessoa PB R$ 20.890,65 R$ 5.109,35 24,45% R$ 26.000,00
Macapá AP R$ 12.015.00 R$ 7.302,60 60,78% R$ 19.317,60
Maceió AL R$ 15.031,76 R$ 3.959,92. 26,34% R$ 18.991,68
Manaus AM R$ 18.991,69 R$ 7.089,29 37,32% R$ 26.080,98
Natal RN R$ 19.500,00 R$ 6.500,00 33,33% R$ 26.000,00
Porto Alegre RS R$ 17.428,52 R$ 643,11 3,69% R$ 18.071,63
Recife PE R$ 18.980 R$ 4.448,64 23,44% R$ 23.428,64
São Paulo SP R$ 18.991,68 R$ 7.089,3 37,33% R$ 26.080,98
Vitória ES R$ 8.966 R$ 8.714 97,19% R$ 17.680

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Paraíba

MPF solicita e participa de força-tarefa que notificou bares em praias de Cabedelo

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Redação do Portal da Capital

Por solicitação do Ministério Público Federal (MPF), uma força-tarefa formada por vários órgãos deflagrou a Operação Verão 2025 na orla de Cabedelo (PB) para coibir a prática de loteamento da faixa de areia, onde cadeiras e guarda-sóis são dispostos para aluguel, dificultando o uso do local por banhistas que optam por utilizar seus próprios equipamentos.

Na operação realizada no sábado (04/01), foram notificados o Bar do Belo, em Camboinha, e o Cibelly Bar, na praia do Poço. Os dois bares tiveram de reduzir a capacidade para 10 sombrinhas. Ao longo do mês, haverá mais fiscalizações. A medida busca garantir o livre acesso e o uso democrático das áreas de praia, que são áreas pertencentes à União.

Conforme a Lei Municipal nº 2.425, de 23 de dezembro de 2024, cada estabelecimento comercial, hotel, pousada, restaurante, lanchonete, quiosque, bar, condomínio ou prédio residencial na faixa de areia das praias de Cabedelo pode disponibilizar até 10 conjuntos de mesas com guarda-sóis, cada um contendo até quatro cadeiras.

A fiscalização foi realizada por integrantes da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Sudema, secretarias de Uso e Ocupação do Solo, Meio Ambiente e Planejamento de Cabedelo, Polícia Ambiental, acompanhados de agentes do MPF.

“As praias são bens públicos de uso comum, e a Constituição Federal garante a todos o direito de usufruí-las de forma democrática e igualitária. A ocupação irregular da faixa de areia por qualquer empreendimento compromete esse direito e prejudica tanto os banhistas locais quanto os turistas que visitam nossa região. Nosso objetivo com essa ação é assegurar que o espaço público seja utilizado de maneira ordenada, respeitando a lei e os princípios constitucionais que promovem o acesso universal às praias,” afirmou o procurador da República João Raphael.

Conforme o superintendente do Patrimônio da União, Giovanni Marinho, que participou da fiscalização, a medida atende a um termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado com o MPF, que prevê que todas essas ocupações de comércio informal e irregular sejam retiradas até abril de 2025. “O objetivo da medida é redimensionar as ocupações do solo no ambiente costeiro do município de Cabedelo, mas até lá, isso não significa que pode se ocupar de todo jeito. A gente está redimensionando, de acordo com lei estabelecida no município de Cabedelo, e vamos prosseguir com o trabalho fiscal”, afirmou Marinho.

Demanda diária – A Lei nº 2.425/24 permite o aumento do limite de 10 mesas conforme a demanda diária, até o máximo de 50 mesas por estabelecimento, mediante autorização da prefeitura. O limite “conforme a demanda diária” significa que os estabelecimentos podem ajustar a quantidade de conjuntos de mesas e guarda-sóis disponibilizados de acordo com a necessidade do dia, ou seja, com base na quantidade de clientes que precisam desses equipamentos em um determinado momento, evitando que equipamentos subutilizados obstruam o espaço na faixa de areia, prejudicando banhistas que optem por levar equipamento próprio.

Alta temporada – A operação ocorre em um momento de alta demanda turística em João Pessoa e região metropolitana, que figuram entre os destinos mais procurados neste verão. O grande fluxo de visitantes tem intensificado o uso das praias, aumentando a necessidade de assegurar o ordenamento e a preservação do espaço público para todos os frequentadores.

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