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Paraíba

MPPB orienta população a como agir contra racismo, injúria e destaca luta pela igualdade racial

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Mais da metade da população brasileira (56%) se autodeclara negra (pretos e pardos). No ano em que o mundo gritou: “Vidas negras importam!”, o Dia da Consciência Negra impõe aos brasileiros e aos paraibanos uma reflexão sobre o racismo estrutural; sobre as desigualdades sociais que atingem de forma diferente as pessoas, em razão de sua cor e sobre os crimes de racismo e injúria racial e/ou religiosa. O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Cidadão e dos Direitos Fundamentais do Ministério Público da Paraíba (MPPB) aproveitou a ocasião para falar sobre leis e orientar a população a como agir diante desse problema.

Em relação aos crimes raciais – um problema grave no País que ainda é bastante subnotificado (já que muitas das vítimas não denunciam) e que carece de dados estatísticos, conforme reconheceu o promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR), Rafael Osvaldo Machado Moura, integrante do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo e Respeito à Diversidade Étnica e Cultural da Comissão de Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) -, a promotora de Justiça Liana Carvalho, que coordena o Centro de Apoio Operacional do MPPB, explicou que a injúria racial está prevista no parágrafo 3º do artigo 140 do Código Penal e consiste em uma injúria qualificada, que não deve ser confundida com o crime de racismo, previsto na Lei 7716/2012.

Segundo ela, para que o crime de injúria racial seja caracterizado é necessário que haja ofensa à dignidade de alguém, com base em elementos referentes à sua raça, cor, etnia e/ou religião. “Nesta hipótese, a pena de injúria, que é de 1 a 6 meses e multa, aumenta para de 1 a 3 anos de reclusão e a ação penal é de natureza pública, porém, condicionada à representação feita pela vítima. Entram aí também as ofensas em razão da pessoa seguir religião de matriz africana, como candomblé e umbanda. Registrando-se que praticantes desses tipos de religião são vítimas comuns de discriminação, difamação e intolerância religiosa. Havendo, inclusive, ofensas perpetradas por membros de outras religiões, o que sinaliza que esses ataques podem advir do racismo estrutural do Brasil, pelo fato dessas religiões serem comandadas por negros, pessoas que já passam por outras situações cotidianas de discriminação”, disse.

A diferença entre a injúria racial e o racismo, segundo a promotora de Justiça, está no direcionamento da conduta. “Na injúria, há, via de regra, um xingamento referente à cor ou à etnia, como quando se chama alguém de ‘negro safado’, ‘macaco’ etc. No crime de racismo, com pena de 1 a 5 anos, a ação discriminatória se aplica a todo o grupo social – como impedir pessoas negras de acessar determinado local, por exemplo – e a ação penal pertinente é pública incondicionada, ou seja, não depende da vontade da vítima. Ademais, esse crime é inafiançável e imprescritível, segundo a Constituição Federal”, explicou.

Liana enfatizou o dever do Ministério Público de agir para coibir esses tipos de condutas criminosas e orientou as vítimas de racismo ou injúria racial e/ou religiosa a se dirigirem à delegacia para registrar ocorrência ou a irem diretamente a uma Promotoria de Justiça criminal para fazer a denúncia. As Promotorias de Justiça que atuam na Defesa do Cidadão também podem atuar, na área cível, para a promoção da inclusão social e igualdade racial, educação e informação contra o racismo. Para saber qual a promotoria de Justiça mais próxima de sua casa, clique AQUI. Outros canais para denúncias são a Ouvidoria e o Protocolo Eletrônico do MPPB, que podem ser acionados de forma remota.

“Todos podem colaborar para combater o racismo. Como diz a filósofa, feminista negra, escritora e acadêmica brasileira, Djamila Ribeiro, não basta não ser racista, todos devemos ser antirracistas. Para tanto, é necessário estudar, ter uma mente aberta para aprender, ouvir relatos do que é ser uma pessoa negra em uma sociedade racista, a que tipos de violência física e psicológica as pessoas negras estão sujeitas, por meio de microviolências e exclusões cotidianas. Tentar entender a relação entre escravidão e racismo, os benefícios econômicos de fazer parte da população branca no Brasil e como o sistema escravocrata que assolou nosso País ainda impacta a organização da nossa sociedade atual”, disse Liana.

Marcos legislativos

Segundo a promotora de Justiça Liana Carvalho, a violência secular praticada contra pretos e pardos no Brasil revela a importância de marcos legislativos e de instituições que atuam em defesa dos direitos das minorias, como o Ministério Público.

Ela lembrou que o Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial – aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1965 e em vigor desde 1969 – e citou como avanços a Constituição Federal de 1988 (que traz em seu artigo 3º como um de objetivos fundamentais da República Federativa do Brasl, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”); a Lei nº 7.716/1989 (que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor), a Lei nº 10.639/2003 (que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, nos níveis fundamental e médio); o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) e a Lei nº 12.711/2012 (que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio, e que instituiu o sistema de cotas).

No âmbito do Ministério Público, vale ressaltar as diretrizes do CNMP, com destaque para a Recomendação nº 40, de 9 de agosto de 2016, que incentivam a criação de órgãos especializados na promoção de igualdade étnico-racial em todas as unidades ministeriais do País, a formação inicial e continuada sobre a matéria e a inclusão do tema em editais de concursos.

Essas diretrizes vêm sendo atendidas pelo MPPB. Conforme informou o procurador de Justiça José Roseno Neto, presidente da Comissão do Concurso para promotor de Justiça substituto, que está em andamento na instituição, 20% das vagas previstas no edital foram destinadas a candidatos negros e 10%, a candidatos com deficiência.

Outra iniciativa promovida pelo MP paraibano, em setembro deste ano, foi o webinário “O Ministério Público e os movimentos sociais no enfrentamento à discriminação e à intolerância”, do qual participaram o promotor de Justiça do MPPR, Rafael Moura; o promotor de Justiça do Ministério Público de Sergipe, Fausto Valois, e o psicólogo clínico e ativista dos direitos humanos, Inardson Nascimento.

O evento destinado a integrantes do Ministério Público de todo o País e a movimentos sociais discutiu, dentre vários assuntos, a importância da representatividade e da presença de pretos e pardos nas instituições e da criação de um órgão especializado nos Ministérios Públicos para o enfrentamento das injustiças, da intolerância e do racismo praticados contra o povo negro, sua cultura e ancestralidade.

Estatísticas da desigualdade racial

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pretos e pardos representam 56% da população brasileira e são os que sofrem com os piores indicadores de renda, com as piores condições de moradia, as mais baixas taxas de escolaridade e com a falta de acesso a bens e serviços.

A pesquisa “Desigualdades sociais por cor ou raça”, divulgada em 2019, revela que os brancos possuem, em média, renda 74% superior aos pretos e pardos. Proporcionalmente, a cada R$ 1 mil pagos a um trabalhador branco, paga-se R$ 575,00 a um trabalhador preto ou pardo. A situação piora com o corte de gênero, já que para uma mulher negra essa proporção é de R$ 444,00.

São os pretos e pardos do Brasil os que têm a mais baixa representação em cargos de gerência ou de poder (apenas 30%) e os mais afetados pelo desemprego e informalidade (66% estavam desocupados e subutilizados, em 2018; e 47% estavam na informalidade).

São eles também os mais vulneráveis à violência e os mais encarcerados no País. Segundo os últimos dados do Ministério da Justiça (Infopen/2019), no Brasil, 66,7% da população carcerária é formada por pretos e pardos (o equivalente a 438.719 pessoas); na Paraíba eles são 81% dos presos (9.562 indivíduos).

No contexto da pandemia da covid-19, um ensaio científico publicado pela FioCruz diz que a desigualdade no acesso a direitos básicos como saúde, saneamento e trabalho fez com que a população negra e periférica se tornasse a mais vulnerável ao novo coronavírus.
O fato foi corroborado por pesquisadores do Núcleo de Operações e Inteligência e Saúde da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, que divulgaram uma nota técnica em junho deste ano. A análise, baseada nos dados do Ministério da Saúde, revelou que 54,8% dos negros internados em hospitais brasileiros para tratar da covid-19 morreram, entre os brancos internados, a taxa de mortalidade foi de 37,9%.

Dia Consciência Negra

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é um dia de luta e reflexão sobre a condição do negro no Brasil. Ele é celebrado em 20 de novembro, fazendo referência à morte do líder do Quilombo dos Palmares (localizado entre os estados de Alagoas e Pernambuco) e símbolo da resistência contra a escravidão, Zumbi dos Palmares, que perseguido por bandeirantes e morto em emboscada em 1695. A data foi instituída oficialmente no País em 2011, pela Lei 12.519.

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Paraíba

BPC: mais de oito mil Benefícios de Prestação Continuada estão bloqueados na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Estado da Paraíba contabiliza um total de 8.726 Benefícios de Prestação Continuada (BPC) bloqueados e, pelo menos, 3.289, que já foram desbloqueados.

Os números foram divulgados na segunda-feira (25/11) e, em linha geral, o levantamento mostra que, no Brasil, das 305.626 pessoas que tiveram o Benefício de Prestação Continuada (BPC) bloqueado apenas 80.016 tomaram ciência e tiveram os pagamentos liberados em até 72 horas. Importante: os beneficiários precisam observar os prazos após ligarem no 135 ou comparecerem ao INSS. Quem não comparecer ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do seu município para regularizar as informações no Cadastro Único (CadÚnico) terá o BPC suspenso automaticamente após a data-limite.

São Paulo tem o maior contingente de bloqueios com 46.271. No estado, somente 11.599 pessoas ligaram para a Central 135 ou compareceram à uma Agência da Previdência Social (APS). Na Bahia, segundo do ranking, de 41.661 apenas 14.053 pediram o desbloqueio. O Rio de Janeiro está em terceiro lugar, com 28.880 pagamentos bloqueados e 3.816 desbloqueios solicitados. Para receber o BPC é obrigatória a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

Lembrando que o BPC é um benefício assistencial do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) operacionalizado pelo via Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Confira

30 dias – bloqueio de pagamento para o beneficiário que não foi localizado (sem ciência)
45 dias – suspensão de pagamento para o beneficiário que foi localizado (deu ciência) em cidades com menos de 50mil habitantes
90 dias – suspensão de pagamento para o beneficiário que foi localizado (deu ciência) em cidades com mais de 50mil habitantes

Por exemplo, o beneficiário tem que fazer a revisão do BPC, teve o nome divulgado na lista no site Meu INSS, mas em 30 dias não tomou ciência que terá que fazer o procedimento. O contato é feito pelo aplicativo ou site Meu INSS, pelas notificações push (sinhinho no alto da tela), SMS e ligações pela Central 135 (11-21350135) e ícone de Revisão do BPC disponível no Meu INSS. No entanto, passados 30 dias do nome disponibilizado na plataforma e o beneficiário não tomou qualquer providência: o pagamento é bloqueado.

Nos casos que o beneficiário tomou ciência que tem de passar por revisão, mas não tomou providência, o prazo varia de 45 a 90 dias, a depender da região que mora. A inscrição no CadÚnico é obrigatória para o recebimento do BPC.

Programa

Estão passando por revisão os beneficiários do BPC que estão sem inscrição no CadÚnico, mas recebem o pagamento, e os que não atualizam o cadastro há mais de 48 meses. A inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Cras do município onde mora.

Os beneficiários do BPC que vivem em municípios do Rio Grande do Sul com situação de calamidade pública reconhecida pelo governo federal não passarão pelo processo de inscrição no CadÚnico ou atualização cadastral neste momento.

Para consultar se o nome está na lista para fazer inscrição ou atualização cadastral basta acessar o aplicativo Meu INSS e, com o número do CPF, fazer a pesquisa. 

Sobre o BPC

Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), garante um salário-mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade, desde que comprovem baixa renda.

A gestão do BPC é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter contribuído para o INSS. O BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Renda

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou menor que 1/4 do salário mínimo (R$ 353) e que o beneficiário e sua família estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

O cadastro deve ser feito no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário mora antes mesmo de fazer o pedido do benefício no INSS. Sem o CadÚnico, ele não pode ter acesso ao BPC.

Atualização de desbloqueios nas agências

ESTADO BLOQUEADOS DESBLOQUEADOS
AC 1.914      243
AL 7.797    2.143
AM 7.316    1.145
AP 2.335       436
BA 41.661  14.053
CE 22.379    5.933
DF 2.549       199
ES 3.733       889
GO 9.313    2.311
MA 16.258    4.932
MG 23.469    5.770
MS 3.663      864
MT 3.667    1.015
PA 16.128    4768
PB  8.726    3.289
PE 22.482    5.213
PI 4.565    1.816
PR 7.922    2.219
RJ 28.880    4.045
RN 6.166    2.027
RO 2.714       562
RR 1.739       373
RS 2.656       973
SC 3.871    1.297
SE 4.170    1.631
SP 46.271  11.599
TO 2.382       622

Fique de olho: 

  • O cadastramento ou atualização de dados no CadÚnico é feito no Cras
  • Não é preciso ir ao INSS após a atualização do CadÚnico
  • Não está sendo feita a reavaliação da deficiência, somente a atualização do cadastro
  • O INSS não pedirá dados, nem biometria facial para os beneficiários do BPC
  • O INSS encaminhará a pessoa para comparecer ao Cras de sua cidade
  • Os documentos deverão ser apresentados no Cras e não a terceiros
  • O cruzamento de informações será realizado mensalmente pelo INSS para apurar se o critério de renda do grupo familiar está sendo cumprido e acúmulo do benefício com outra renda
  • No site ou aplicativo Meu INSS é possível consultar se terá que fazer inscrição ou atualização no CadÚnico.

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Paraíba

Ministério da Saúde destina R$ 1,7 milhão para exames de pré-natal na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

No âmbito da Rede Alyne, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 52 milhões para estados e municípios referentes aos exames de pré-natal. O investimento publicado em portaria destinou R$ 1,7 milhão para os 223 municípios da Paraíba. O Custeio engloba exames do Componente Pré-Natal, tais como: testes rápidos de sífilisHIVHTLVHepatite B e C, ultrassom, entre outras análises clínicas e de imagem.

O investimento faz parte da atualização da Rede Cegonha, renomeada como Rede Alyne, que visa fortalecer a rede de cuidados às mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, e às crianças para que tenham crescimento e desenvolvimento saudáveis. Lançado em setembro deste ano, o programa é uma das estratégias para reduzir a morbimortalidade materna e infantil. Por meio da rede, o Ministério da Saúde vai quase triplicar o repasse, de R$ 55 para R$ 144 por gestante com exames de pré-natal avaliados em até 20 semanas de gravidez.

A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral, Grace Rosa, ressaltou a significância desse aumento: “Esse investimento representa a possibilidade de aquisição destes insumos e realização dos exames pelos entes federados, que são determinantes para a qualidade do cuidado pré-natal na Atenção Primária à Saúde”, explicou.

O valor do repasse foi estabelecido de acordo com registros nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a estimativa do número de gestantes e dados de acompanhamento de anos anteriores. Sendo assim, o repasse anunciado representa o valor investido pelo SUS entre janeiro e dezembro de 2023.

Rede Alyne 

A meta da Rede Alyne, até 2027, é reduzir a mortalidade materna de mulheres pretas em 50% e a mortalidade materna de todas as brasileiras em 25%, em alinhamento com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, o Ministério da Saúde estabeleceu uma estratégia e ações concretas para mudar o cenário do atendimento em saúde para as gestantes brasileiras. Em 2024, no primeiro ano do programa, o governo federal vai investir R$ 400 milhões e, no próximo ano, a previsão é de R$ 1 bilhão.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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