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Por que sua empresa deve adotar o trabalho flexível?

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Por Erika Graciotto – líder de Employee Insights da Willis Towers Watson e Guilherme Vieira – consultor sênior de Gestão de Talentos da Willis Towers Watson

Este é um ano em que grandes ‘verdades’ foram colocadas à prova, adiantando muitas das mudanças esperadas para o mercado de trabalho. Pudemos observar os rápidos movimentos das organizações para dar continuidade aos negócios, utilizando-se de ações que antes eram inimagináveis por muitas lideranças – em que se destaca principalmente a flexibilização do ambiente de trabalho. Com as empresas retomando gradativamente as atividades presenciais e voltando ao ambiente tradicional de trabalho, será que não é a hora de uma transição definitiva para o modelo de trabalho mais flexível?

Com o maior protagonismo da tecnologia, as novas gerações que adentram o mercado de trabalho já chegam 100% digitais. Contudo, muitos destes novos profissionais encontram práticas de gestão antigas ao iniciar suas carreiras, como por exemplo, forte comando e controle, benefícios que não atendem às suas necessidades individuais ou ainda grandes períodos de deslocamento até o trabalho. Este cenário irá, mais cedo ou mais tarde, trazer dificuldades para a atração e retenção de talentos, comprometendo a competitividade e sustentabilidad e do neg ócio.

Trabalho flexível é um termo genérico utilizado para descrever o rompimento da norma tradicional de exercício laboral de cinco dias da semana e horário fixo, o que dá maior espaço para que o colaborador tenha maior liberdade não só para escolher de onde trabalhar, mas também para definir o horário de início e de término das suas atividades diárias. Mas as implicações dessa mudança na forma de trabalhar vão muito além de se estar ou não no escritório: para ser sustentável, &eacu te; esse ncial visualizar o impacto gerado de forma ampla e sob diferentes perspectivas, acompanhando as novas exigências sobre a forma como o trabalho é executado. Aos mais resistentes, atenção: mais da metade dos empregadores em todo o mundo estão repensando o propósito do local de trabalho e quais atividades devem ser feitas no local ou remotamente, de acordo com a pesquisa Estratégias de capital humano para recuperação da estabilidade, recentemente realizada pela Willis Towers Watson.

É neste cenário que um número maior de organizações se atenta à experiência do empregado (EX), com o objetivo de alcançar maior engajamento do funcionário e consolidar uma boa imagem como marca empregadora no mercado. A gestão da crise vivenciada pela maioria das organizações frente à necessidade de distanciamento social pode ser vista como uma oportunidade para avaliar qual a estratégia de experiência do empregado atual e adequá-la a esta nova realidade, compreendendo o que os empregados valorizam e o que se deve priorizar para manter o equilíbrio corporativo em um mundo muito mais digitalizado.

Em outra pesquisa recente, High-Performance Employee Experience – HPEX, as respostas de milhões de empregados indicam o que realmente compõe uma boa EX: valorização do potencial dos colaboradores, alinhamento ao propósito da organização, confiança na alta liderança e agilidade para reagir às demandas do mercado s&atilde ;o algun s dos fatores que mais diferenciam o mercado geral de empresas com alto nível de engajamento e resultados financeiros. Em modelos de trabalho flexíveis, outras duas questões emergem: a atenção ao nível de autonomia e protagonismo dos empregados e a identificação das atividades que podem ser executadas remotamente.

 Autonomia do empregado

Na nossa cultura, em que a burocracia estatal e privada ocupa a ausência de confiança nas relações, dar autonomia para que o trabalho seja realizado à distância é um razoável desafio aos gestores e ao presenteísmo exigido de muitos líderes. Um questionamento frequente que ouvimos é: “como vamos garantir que a produtividade não será afetada?”. Sistemas de controle e monitoramento podem dar uma maior sensação de segurança aos gestores, mas isso não quer dizer que o empregado está mais prod utivo &n dash; por vezes, isso apenas replica no trabalho remoto comportamentos antigos de gestão, sem gerar engajamento. Para superar esta barreira, deve-se promover novos comportamentos entre os líderes e empregados, afastando-se do comando-e-controle e dando maior atenção à confiança e à clareza quanto as entregas esperadas de cada um.

Identificação das atividades para o trabalho remoto

O nível de interdependência de algumas atividades (execução individual vs. colaborativa) e a necessidade de recursos físicos para a execução do trabalho (um local de trabalho vs. múltiplos locais de trabalho) são dois fatores relevantes para a tomada de decisão quanto ao que pode e não pode ser realizado remotamente. É aqui que as organizações encontram outra oportunidade: reinventar o trabalho a partir da avaliação das diferentes atividades exercidas e reagrupá-las para atender ao novo cenário. Es ta a&cce dil;ão é útil para identificar atividades que podem ser executadas de forma independente versus aquelas que requerem colaboração e avaliar os recursos físicos necessários para a execução das atividades.

Hoje, mais de um quinto dos empregadores em todo o mundo estão transferindo as atividades para funções diferentes das atuais. Por exemplo, com o distanciamento social, tarefas relacionadas que podem ser concluídas remotamente são combinadas para formar novas funções e as tarefas que precisam ser concluídas no local podem ser agrupadas em um número menor de outros trabalhos, limitando assim a execução no local de trabalho, conforme pesquisa “Estratégias de capital humano para recuperação da estabilidade”.

Estas ações trazem benefícios financeiros não somente à empresa, mas também ao engajamento, retenção e atração dos empregados.  Mas para que a experiência seja positiva para pessoas e organizações, é importante ficarmos atentos aos dois lados da questão, sabendo identificar os prós e contras que podem surgir nessa modalidade. São eles:

 PRÓS

  • Conjunto de talentos expandido: ao oferecer padrões de trabalho flexíveis, as empresas podem ampliar o leque de talentos, contratando empregados de outras regiões, por exemplo.
  • Rotatividade reduzida: se o funcionário tem um ótimo padrão de trabalho flexível, é menos provável que desista dele. Por isso, essa é uma ótima estratégia para retenção.
  • Maior envolvimento e satisfação dos empregados: ao se sentir mais feliz no trabalho o funcionário se engaja mais no desempenho de suas atividades, sendo um estímulo para que mais pessoas se dediquem à empresa.
  • Economias imobiliárias: com as pessoas trabalhando remotamente, as empresas necessitam de menos espaço e menos mobília para acomodar suas equipes.
  • Diminuição do absenteísmo e presenteísmo: vários fatores podem levar um funcionário a não comparecer ao local de trabalho, embora ele possa realizar o serviço de outros locais ou em outro horário.
  • Melhor continuidade dos negócios no caso de uma crise: com os colaboradores já organizados para estarem disponíveis ao trabalho em qualquer local, isso possibilita à empresa a ter uma melhor resposta em caso de futuras crises.

CONTRAS

  • Atualizações de TI e tecnologia: a disponibilidade de infraestrutura tecnológica é algo que nem sempre pode ser transferida de local.
  • Configuração do escritório em casa: é importante se atentar às condições do empregado para trabalhar em casa, seja no conforto da cadeira ou até a questão de ruídos no ambiente.
  • Questões de segurança: com o trabalho em casa, muitos colaboradores acabam expostos a riscos como os crimes cibernéticos.
  • Colaboração reduzida: a interação entre colegas de trabalho pode ser reduzida.
  • Direito do trabalho: a empresa pode enfrentar alguns entraves jurídicos como, por exemplo, incapacidade de monitorar hora extra.

A avaliação multifatorial dos impactos do trabalho remoto se baseia principalmente em ouvir e entender constantemente a necessidades dos colaboradores. Diante da inadiável realidade que vivemos, deve-se, mais do que nunca, priorizar ações relacionadas à estratégia employee experience para a sobrevivência de uma empresa e a adoção do trabalho flexível de forma sustentável.

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Medicinando: benefícios à saúde física e mental na prática de esportes

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (10/12), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a importância da prática regular de esportes que proporciona uma série de benefícios para a saúde física e mental, contribuindo, de forma decisiva, para uma melhor qualidade de vida.

Enfoque especial é dado à proteção cerebral através da prática regular de esportes, que reduz e/ou retarda a expressão genética de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

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Artigo no Estadão destaca “A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília”

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Redação do Portal da Capital

A jornalista Roseann Kennedy, numa coluna assinada por ela, em o “Estadão”, escreveu um artigo reconhecendo a ascensão de nomes paraibanos ao centro do poder político brasileiro. Dentre os nomes a colunista citou, para começar, Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado, tratando-os como sendo “a nova cara do poder”.

Confira a íntegra do texto clicando aqui ou logo abaixo:

A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília

Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado são a nova cara do poder

Não passou despercebido por deputados e senadores um fato curioso sobre a nova cara do poder em Brasília: boa parte das autoridades que ascenderam recentemente é de um único Estado: a Paraíba. Esse foi um dos assuntos em jantar realizado em Brasília, nesta semana, pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS). O objetivo do encontro era promover uma aproximação da bancada com o paraibano Hugo Motta (Republicanos), favorito para ocupar a presidência da Câmara a partir de fevereiro.

Entre bruschettas caprese e mini empadas de carne – algumas das opções de entrada no restaurante -, os presentes no jantar constataram que não apenas Motta é da Paraíba, como também os novos presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin. Além disso, são paraibanos a senadora Daniella Ribeiro (PSD), que comandará a 1ª secretaria do Senado ano que vem, e seu influente irmão e deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), líder da Maioria no Congresso.

Em 2025, deve voltar à presidência do Senado o amapaense Davi Alcolumbre (União). Mesmo assim, a influência da Paraíba estará presente na Casa e não só com Daniella na Mesa Diretora. O senador Efraim Filho (União), nascido em João Pessoa (PB), brincou que será o “líder informal” de Alcolumbre. Todos no jantar riram. Já era hora do prato principal, e as opções eram baby beef com batata gratinada, salmão com legumes assados e risoto de cogumelos. Para beber, vinho chileno carménère.

A “República da Paraíba” é uma alusão à “República de Alagoas”, expressão usada para se referir à chegada de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara em 2021, ao mesmo tempo em que seu maior rival político, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), mantinha grande influência no Senado.

Em tese, a era dos paraibanos tende a ser menos belicosa que a dos alagoanos. Nos últimos anos, até mesmo discordâncias entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como no caso do rito de tramitação de Medidas Provisórias (MP), viraram uma verdadeira guerra entre o presidente da Câmara e Calheiros.

Por coincidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava jantando no mesmo restaurante onde a FCS realizava o encontro. Ciente de que a agenda econômica dependerá da Paraíba ano que vem e de que naquela mesa poderia conquistar votos, o petista passou para cumprimentar os deputados e senadores. Ele pediu apoio para aprovar o pacote de corte de gastos – alvo de críticas de boa parte dos presentes, que defenderam a desoneração da folha de pagamento, a reforma tributária e a manutenção do Simples Nacional.

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Saúde da pele: dermatologistas orientam sobre cuidados básicos e prevenção ao câncer

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Redação do Portal da Capital

Limpeza, hidratação e uso do protetor solar são as principais orientações para uma rotina de cuidados com a pele e prevenção ao câncer nesse órgão, que é o maior do nosso corpo. Esse e outros assuntos relacionados à saúde da pele estão no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa.

A apresentadora Linda Carvalho recebeu os dermatologistas Anna Luíza Marinho e Mohamed Azzouz para orientar as pessoas sobre os cuidados com o uso de produtos e procedimentos estéticos na pele. O dermatologista Mohamed Azzouz lembrou que a limpeza, a hidratação e o uso do protetor solar são cuidados básicos e devem ser adicionados à rotina diária.

Já para quem, além disso, é adepto a procedimentos estéticos e de rejuvenescimento, o médico alertou para que os serviços sejam feitos por profissionais capacitados e de forma segura. “O bom profissional vai escolher o produto, vai saber o que você precisa, sem exagerar”, comentou.

Outro tema debatido no episódio foi o câncer de pele. A doença é causada principalmente pela exposição exagerada ao Sol e é o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, representando 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no nosso país.

A dermatologista Anna Luíza Marinho reforçou que é preciso ter atenção às mudanças na pele que possam indicar câncer, como sinais que crescem ou mudam de cor. “Quanto mais precoce feitos o diagnóstico e o tratamento, melhor o índice de cura”, lembrou a médica, reforçando ainda sobre a seriedade no tratamento correto.

DEZEMBRO LARANJA

Este mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza mais uma edição da campanha Dezembro Laranja, que alerta para a prevenção e diagnóstico do câncer de pele. O último dado do Instituto Nacional do Câncer apontou uma estimativa de 8.900 novos casos de câncer de pele no Brasil. Na Paraíba, eram esperados 3.320 novos casos da doença.

O uso do protetor solar e demais itens de proteção aos raios ultravioletas e infravermelhos, como bonés, camisas de proteção e óculos de sol, além de evitar exposição ao Sol intenso no horário entre as 10h e às 16h, são as principais recomendações dos médicos.

EPISÓDIOS SEMANAIS

O Sem Contraindicação está disponível no YouTube e no Spotify. O acesso também pode ser feito pelo Portal Unimed João Pessoa, que tem uma página exclusiva sobre o videocast.

Produzido pela Unimed João Pessoa, o Sem Contraindicação tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar, além de trazer temas relacionados à área médica e ao plano de saúde.

 

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