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Impulsionadores do agronegócio: diversidade e ciência dos dados

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*Cintia Leitão de Souza
Estamos o tempo todo gerando informações. A partir de cada mensagem trocada, do uso do Waze, das redes sociais, de cada operação bancária eletrônica, uma infinidade de dados é gerada e armazenada. Estima-se que mais de 168 milhões de e-mails são trocados a cada minuto, mais de 694 mil buscas no Google e mais de 695 mil atualizações de status no Facebook. Estes são apenas alguns exemplos da velocidade com a qual as informações são trocadas, cada vez de forma mais intensa e acelerada. Nos tornamos e somos cada vez mais digitais.
Vivemos a era da aceleração e das tecnologias exponenciais. O grande desafio embarcado a partir daqui, será, cada vez mais, entender como organizar estas informações e transformá-las em análises estratégicas e diretrizes para os negócios. Gerar valor e impactos positivos através dos dados é a chamada era da informação ou do Big Data, considerada a terceira onda da evolução da sociedade segundo o futurista norte-americano, Alvin Toffler. Por esta razão, a ciência de dados tem se tornado uma área tão relevante para a humanidade, para os negócios e também para o agronegócio. O setor responsável por impulsionar a cadeia de alimentos mundial, não ficará isento ou à parte desta transformação digital. É preciso produzir mais e também gerar renda no campo através da intelig& ecirc;ncia.
Muito já vem sendo divulgado sobre as previsões da FAO (Food and Agriculture Organization) de que a produção de alimentos no mundo deva crescer em 70% para alimentar 10 bilhões de pessoas em 2050. Mas o que a ciência de dados e a diversidade têm a ver com isso é a grande questão.
Primeiramente, os dados são a nova ciência e têm revolucionado a forma como vemos e entendemos a dinâmica das coisas. A maneira como plantamos, colhemos e desenvolvemos os negócios e as relações dentro do agro já tem sofrido o impacto da tecnologia, mas ainda pouco se beneficiado dela. O que fazer com os dados e para onde eles serão capazes de nos levar é a grande questão.
Os dados servirão para alimentar os algoritmos de IA (Inteligência Artificial) e farão com que as máquinas aprendam e tomem as próprias decisões. Eles nos permitirão compartilhar as melhores práticas adotadas no mundo, avaliarmos o que ocorreu em diversas safras de várias regiões e atuarmos de forma preventiva. A IA permitirá que avaliemos o que cria a demanda, como os clientes optam por produtos ou pela concorrência, fará com que possamos prescrever e fazer recomendações sobre o que deve ser feito e qual a melhor forma de fazê-lo e, no estágio mais avançado, atuará de forma cognitiva ao ponto de orientar como produtos melhores podem ser desenvolvidos, como programar de forma mais eficiente toda a logística interna de processos em uma fazenda e ainda prever riscos pontuais de perda de clientes, avaliando tendências de comportamento.
A segunda reflexão fica a cargo da diversidade. Avaliar a adoção dos dados e as questões de IA e Machine Learning no agronegócio ainda parece distante ou até utópico. Mas esta virada tecnológica é real e urgente. Começam então a serem desenhados novos papéis e funções como o dos cientistas de dados. Função ainda desconhecida no mercado, mas que ganha corpo e aplicabilidade em todos os tipos de negócios e principalmente no agro.
Um cientista de dados tem como principal objetivo extrair de dados brutos, insights para ajudar na tomada de decisões mais assertivas e eficientes, no campo e fora dele. Muito mais do que essencialmente técnica, esta é uma função interdisciplinar, similar à área de business Intelligence. O que as universidades mais avançadas nos EUA e Europa têm estudado e discutido é que não basta ser apenas muito bom tecnicamente. Não adianta entender de algoritmos e sistemas e não entender sobre pessoas e como estas tomam as decisões.
Nestes aspectos ganha força os skills da diversidade, não apenas da mulher em si. A diversidade soma e impulsiona a criatividade. Até pouco tempo atrás, o agronegócio era considerado um universo masculino, assim como as áreas de tecnologia e ciências de dados. Mas é preciso que não fiquemos com o olhar no retrovisor, presos no passado. O papel da diversidade ganha cada vez mais força, e vai muito além das discussões de gênero.
É necessário que usemos as tecnologias e humanizemos os dados e as funções. IA e Machine Learning nos levarão a outros patamares, porém, como dizia Alvin Toffler “você pode usar todos os dados quantitativos que puder obter, mas ainda terá que desconfiar deles e usar a sua própria inteligência e julgamento”. Nada substitui a humanidade!
*Cintia Leitão de Souza é Head do Segmento de Agronegócio na Senior Sistemas e participa neste dia 29 de outubro do painel “Eles por Elas”, durante o 5º Congresso de Mulheres do Agronegócio – https://www.mulheresdoagro.com.br/programacao/

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Medicinando: benefícios à saúde física e mental na prática de esportes

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (10/12), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a importância da prática regular de esportes que proporciona uma série de benefícios para a saúde física e mental, contribuindo, de forma decisiva, para uma melhor qualidade de vida.

Enfoque especial é dado à proteção cerebral através da prática regular de esportes, que reduz e/ou retarda a expressão genética de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

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Artigo no Estadão destaca “A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília”

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A jornalista Roseann Kennedy, numa coluna assinada por ela, em o “Estadão”, escreveu um artigo reconhecendo a ascensão de nomes paraibanos ao centro do poder político brasileiro. Dentre os nomes a colunista citou, para começar, Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado, tratando-os como sendo “a nova cara do poder”.

Confira a íntegra do texto clicando aqui ou logo abaixo:

A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília

Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado são a nova cara do poder

Não passou despercebido por deputados e senadores um fato curioso sobre a nova cara do poder em Brasília: boa parte das autoridades que ascenderam recentemente é de um único Estado: a Paraíba. Esse foi um dos assuntos em jantar realizado em Brasília, nesta semana, pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS). O objetivo do encontro era promover uma aproximação da bancada com o paraibano Hugo Motta (Republicanos), favorito para ocupar a presidência da Câmara a partir de fevereiro.

Entre bruschettas caprese e mini empadas de carne – algumas das opções de entrada no restaurante -, os presentes no jantar constataram que não apenas Motta é da Paraíba, como também os novos presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin. Além disso, são paraibanos a senadora Daniella Ribeiro (PSD), que comandará a 1ª secretaria do Senado ano que vem, e seu influente irmão e deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), líder da Maioria no Congresso.

Em 2025, deve voltar à presidência do Senado o amapaense Davi Alcolumbre (União). Mesmo assim, a influência da Paraíba estará presente na Casa e não só com Daniella na Mesa Diretora. O senador Efraim Filho (União), nascido em João Pessoa (PB), brincou que será o “líder informal” de Alcolumbre. Todos no jantar riram. Já era hora do prato principal, e as opções eram baby beef com batata gratinada, salmão com legumes assados e risoto de cogumelos. Para beber, vinho chileno carménère.

A “República da Paraíba” é uma alusão à “República de Alagoas”, expressão usada para se referir à chegada de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara em 2021, ao mesmo tempo em que seu maior rival político, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), mantinha grande influência no Senado.

Em tese, a era dos paraibanos tende a ser menos belicosa que a dos alagoanos. Nos últimos anos, até mesmo discordâncias entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como no caso do rito de tramitação de Medidas Provisórias (MP), viraram uma verdadeira guerra entre o presidente da Câmara e Calheiros.

Por coincidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava jantando no mesmo restaurante onde a FCS realizava o encontro. Ciente de que a agenda econômica dependerá da Paraíba ano que vem e de que naquela mesa poderia conquistar votos, o petista passou para cumprimentar os deputados e senadores. Ele pediu apoio para aprovar o pacote de corte de gastos – alvo de críticas de boa parte dos presentes, que defenderam a desoneração da folha de pagamento, a reforma tributária e a manutenção do Simples Nacional.

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Saúde da pele: dermatologistas orientam sobre cuidados básicos e prevenção ao câncer

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Limpeza, hidratação e uso do protetor solar são as principais orientações para uma rotina de cuidados com a pele e prevenção ao câncer nesse órgão, que é o maior do nosso corpo. Esse e outros assuntos relacionados à saúde da pele estão no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa.

A apresentadora Linda Carvalho recebeu os dermatologistas Anna Luíza Marinho e Mohamed Azzouz para orientar as pessoas sobre os cuidados com o uso de produtos e procedimentos estéticos na pele. O dermatologista Mohamed Azzouz lembrou que a limpeza, a hidratação e o uso do protetor solar são cuidados básicos e devem ser adicionados à rotina diária.

Já para quem, além disso, é adepto a procedimentos estéticos e de rejuvenescimento, o médico alertou para que os serviços sejam feitos por profissionais capacitados e de forma segura. “O bom profissional vai escolher o produto, vai saber o que você precisa, sem exagerar”, comentou.

Outro tema debatido no episódio foi o câncer de pele. A doença é causada principalmente pela exposição exagerada ao Sol e é o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, representando 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no nosso país.

A dermatologista Anna Luíza Marinho reforçou que é preciso ter atenção às mudanças na pele que possam indicar câncer, como sinais que crescem ou mudam de cor. “Quanto mais precoce feitos o diagnóstico e o tratamento, melhor o índice de cura”, lembrou a médica, reforçando ainda sobre a seriedade no tratamento correto.

DEZEMBRO LARANJA

Este mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza mais uma edição da campanha Dezembro Laranja, que alerta para a prevenção e diagnóstico do câncer de pele. O último dado do Instituto Nacional do Câncer apontou uma estimativa de 8.900 novos casos de câncer de pele no Brasil. Na Paraíba, eram esperados 3.320 novos casos da doença.

O uso do protetor solar e demais itens de proteção aos raios ultravioletas e infravermelhos, como bonés, camisas de proteção e óculos de sol, além de evitar exposição ao Sol intenso no horário entre as 10h e às 16h, são as principais recomendações dos médicos.

EPISÓDIOS SEMANAIS

O Sem Contraindicação está disponível no YouTube e no Spotify. O acesso também pode ser feito pelo Portal Unimed João Pessoa, que tem uma página exclusiva sobre o videocast.

Produzido pela Unimed João Pessoa, o Sem Contraindicação tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar, além de trazer temas relacionados à área médica e ao plano de saúde.

 

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