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A hora mais difícil de Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã do dia 29 a um grupo de apoiadores na entrada do Palácio do Alvorada que atravessa o momento mais delicado desde que tomou posse . “Ser presidente, governador ou prefeito, não é sentar na cadeira e esperar a banda passar. Tem que tomar decisões, momentos difíceis. Não existe um momento mais difícil do que esse que estou vivendo aqui no Brasil, não existe”, confessou.

De acordo com matéria publicada originalmente pelo colunista Thomas Traumanno, da Veja, o desabafo vem menos de 24 horas do terceiro fracasso do governo em desenhar um plano para financiar o programa social com a marca Bolsonaro para substituir o Bolsa Família, de herança petista. Para conseguir o dinheiro para o novo programa, o ministro Paulo Guedes propôs em agosto acabar com o seguro desemprego, o abono salarial e a Farmácia Popular. Bolsonaro vetou. Depois Guedes trouxe a ideia de congelar o salário mínimo e as pensões e tomou um novo “não”.

Na segunda-feira (28), Guedes convenceu Bolsonaro de uma terceira alternativa: tirar dinheiro do Fundeb (o fundo que sustenta a educação nas escolas municipais) e adiar o pagamento dos precatórios (dívidas federais que a União já perdeu na última instância da Justiça e precisa pagar). A primeira parte do plano foi rechaçada por deputados e prefeitos, além de ser ilegal. A segunda parte é um calote, e o mercado reagiu derrubando as ações brasileiras.

O tempo corre contra o presidente. O Auxílio Emergencial que atende 66 milhões de brasileiros foi reduzido de R$ 600 para R$ 300 neste mês e vai acabar em dezembro. Quando isso acontecer, apenas os 35 milhões de beneficiários do Bolsa Família vão seguir recebendo suas mensalidades, em torno de R$ 190.

O impacto na economia será tremendo. São 31 milhões de brasileiros sem nenhuma renda a partir de janeiro procurando emprego num país sob a pior recessão do século. Para piorar, quase 12 milhões de trabalhadores ainda mantem seus empregos porque aceitaram corte nos salários. Esse acordo termina em novembro e só deve ser prorrogado até janeiro.

“Chegou a fatura: a previsão é para que janeiro do ano que vem nós termos 20 milhões de pessoas entre pessoas informais, os invisíveis, o pessoal do Bolsa Família também que vive uma situação complicada, quase sem renda”, disse Bolsonaro. “Se esperar chegar em 2021 para ver o que vai acontecer, podemos ter problemas sociais gravíssimos no Brasil. Eu estou falando problemas sociais que é uma forma educada para falar distúrbios sociais, que a esquerda pode aproveitara-se disso e incendiar o Brasil.”

Não há solução simples porque não há dinheiro que, ao mesmo tempo, ajude a população mais necessita e garanta uma bandeira eleitoral para 2022.

Qualquer alternativa para manter um programa social que sustente 50 milhões de brasileiros recebendo R$ 250 por mês vai custar R$ 60 bilhões. É quase o dobro do que o Brasil gasta por ano com o atual Bolsa Família.

Vamos por hipótese supor que o governo federal conseguisse vender a Petrobras, sabe quanto entraria nos cofres da União? Menos de R$ 120 bilhões (sem contar a cláusula de controle). Para sustentar o programa social de Bolsonaro até a eleição, o País gastaria em dois anos o valor de uma Petrobras (ou o equivalente a quatro Eletrobras a cada ano). É muito dinheiro.

Bolsonaro disse nesta terça-feira uma coisa certa: “Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão”. Vários presidentes já enfrentaram o dilema de decidir entre o melhor para o país e o melhor para conseguir votos. Em 1986, José Sarney adiou o fim do Plano Cruzado; em 1998, FHC adiou o fim do câmbio fixo; em 2014, Dilma Rousseff adiou o ajuste fiscal. Todos apostaram em suas campanhas. Se Bolsonaro errar na sua decisão, quem paga a conta são todos os brasileiros.

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Opinião: cuidar da orla de JP não é só cuidar do tamanho dos prédios, é também regrar o comércio

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João Pessoa é a bola da vez. No turismo, nos grandes investimentos, no mercado imobiliário, nos eventos, em várias áreas a Capital paraibana está em alta. Isso todos já sabem. Com isso, o cuidado da cidade fica ainda mais em pauta. Cabe então uma reflexão pertinente sobre o tema.

Trazendo então duas pautas que ficaram em alta nos últimos tempos em João Pessoa: cuidar da orla não é só cuidar do tamanho dos prédios, é também regrar o comércio na região.

É preciso ter consciência sobre o uso regrado dos espaços da cidade, até para trazer segurança para o comerciante, o turista ou pessoense. Não podemos viver a mercê da “terceirização” de comerciantes, muito menos da exploração dos espaços da cidade sem retorno para todos nós.

A pauta do trabalho não pode ser deturpada. O comerciante deve ganhar seu pão de cada dia, e seguir o regramento faz dele ainda mais forte. Não pode se pensar o inverso. Viver à margem disso traz prejuízos para o comerciante, para o pessoense, para o turista e para a cidade. Parafraseando um ditado popular: se disso você usa, então disso você cuide.

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Fui à Paraíba e lembrei-me de você

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Redação do Portal da Capital

* Por Chiara Martini – diretora sênior de estratégia criativa na The Coca-Cola Company

A Paraíba tem conquistado, cada vez mais, os olhares do mundo por suas belezas e diversidade de experiências turísticas, que vão além do litoral. Em um artigo publicado recentemente no site Meio & Mensagem, Chiara Martini, diretora Sênior de Estratégia Criativa da The Coca-Cola Company, compartilha sua vivência ao conhecer o Cariri Paraibano, em uma expedição a uma das regiões mais fascinantes do Nordeste brasileiro.

Chiara, acompanhada pelos irmãos Pablo e Thiago Buriti e pelo renomado designer Ronaldo Fraga, passou cinco dias imersa nas paisagens e mistérios da Paraíba, e ouviu de perto a história do povo que mantém viva as tradições culturais nas cidades de Ingá, Monteiro, Boqueirão, Cabaceiras e Taperoá. No artigo, intitulado “Fui à Paraíba e lembrei-me de você”, ela fala profundidade cultural e histórica que a torna um lugar de enorme potencial para o turismo.

A jornada começou pela imponente Pedra do Ingá, uma formação rochosa de 50 metros de comprimento e três metros de altura, esculpida com misteriosos desenhos rupestres. Considerada um dos maiores monumentos arqueológicos do Brasil, a Pedra do Ingá intriga estudiosos e turistas desde sua descoberta, e Chiara, ao se deparar com suas inscrições, reflete sobre o significado desse enigma. “Você conhece mais sobre a Pedra do Ingá ou sobre Stonehenge?”, provoca, questionando como o Brasil guarda mistérios ainda pouco explorados em sua vastidão.

Outro lugar de destaque em seu relato foi a cidade de Taperoá, marcada pelo legado do escritor Ariano Suassuna, autor de obras consagradas como O Auto da Compadecida. Chiara teve a oportunidade de conhecer a Fazenda Carnaúba e conversar com Manuel Suassuna, filho do escritor, vivenciando de perto o ambiente que inspirou grande parte da literatura nordestina.

Para Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, a visibilidade gerada por grandes veículos de comunicação como o Meio & Mensagem e por figuras influentes é um grande passo para mostrar ao mundo a diversidade da Paraíba, além das praias, e evidenciar sua relevância no campo cultural, arqueológico e audiovisual. “A Paraíba é muito mais que um destino de sol e praia. Temos um patrimônio de valor inestimável, e é fundamental que o mundo conheça essa riqueza”, afirma Lucena.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, complementa: “Quando grandes nomes da mídia nacional e internacional escolhem a nossa terra para vivenciar e divulgar novas experiências turísticas, damos um passo importante na construção de uma imagem mais ampla da Paraíba”.

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Saiba quais são e como proteger os pets dos perigos das ceias de fim de ano

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As festas de fim de ano são momentos de celebração, mas também podem trazer riscos para os pets quando o assunto é alimentação. Alimentos comuns nas ceias, como chocolates, ossos de aves e até mesmo frutas cristalizadas, podem causar intoxicações graves em cães e gatos. O médico veterinário Natanael Filho, sócio do Hospital Vida, que abre as portas em breve em João Pessoa, compartilha dicas para manter os pets seguros durante esse período.

Segundo Natanael, os alimentos mais perigosos para os pets incluem chocolates, uvas, passas, nozes, temperos como alho e cebola, além de ossos cozidos. “Esses itens são tóxicos para cães e gatos e podem causar desde problemas gastrointestinais até complicações neurológicas graves”, explica o veterinário.

Embora muitas pessoas acreditem que ossos sejam seguros, Natanael alerta para o risco que eles representam. “Ossos cozidos podem se fragmentar, causando perfurações ou obstruções no trato digestivo. Além disso, doces e sobremesas que contêm adoçantes artificiais, como xilitol, são extremamente perigosos, mesmo em pequenas quantidades”, afirma.

Sinais de intoxicação alimentar e primeiros socorros – Natanael destaca que os sinais mais comuns de intoxicação alimentar incluem vômitos, diarreia, apatia, salivação excessiva, tremores ou convulsões. “Caso o tutor observe algum desses sintomas, é fundamental procurar atendimento veterinário imediatamente. Não tente remédios caseiros ou provocar vômito sem orientação profissional, pois isso pode agravar a situação”, orienta.

Ele também menciona o uso do carvão ativado como medida de emergência. “No entanto, isso não substitui a consulta ao veterinário, que deve ser feita imediatamente após a administração. Somente um profissional pode avaliar o quadro do animal e realizar o tratamento adequado”, ressalta Natanael.

Para evitar acidentes, Natanael sugere que os tutores fiquem atentos durante as festas. “Mantenha os alimentos fora do alcance dos pets, especialmente os que ficam sobre a mesa ou em áreas acessíveis. Informe os convidados para não oferecer nada aos animais sem autorização e, se possível, prepare petiscos próprios para eles, como biscoitos específicos para pets”, recomenda o veterinário.

Sobre o Hospital Vida – Primeira estrutura hospitalar veterinária do Nordeste que reúne atendimentos clínicos de diferentes especialidades, laboratórios de análises e imagem, blocos cirúrgicos e terapias para animais de estimação. A unidade oferece serviços de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia, Dermatologia, Diagnóstico por imagem, Diagnóstico Laboratorial, Endocrinologia, Especialista em Felinos, Fisiatria, Gastroenterologia, Geriatria, Neurologia / Neurocirurgia, Nefrologia e Urologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia e Clínica Médica Geral. A estrutura do Vida conta com Terapia Semi-Intensiva canina e felina, em espaços separados; UTI 24 horas; apartamentos humanizados; diagnóstico laboratorial e de imagens 24 horas; com tomografia computadorizada; consultório especializado para felinos; hemodiálise; endoscopia; sala de imunoterapia; blocos cirúrgicos e setor de fisioterapia. O Hospital Vida está localizado na Rua Miriam Barreto Rabelo, 160, no Jardim Oceania, em João Pessoa.

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