O vereador Durval Ferreira participou, na manhã da sexta-feira (25), da assinatura do decreto que qualifica o Polo Tecnológico Extremo Oriental das Américas (Extremotec) como Organização Social (OS). A medida visa fortalecer todo o ecossistema de tecnologia da informação garantindo políticas públicas e parcerias para estimular o desenvolvimento da Capital paraibana na área da tecnologia. A solenidade aconteceu no Paço municipal com a presença do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e da diretoria do Extremotec.
“Quando assumi a Secretaria de Ciência e Tecnologia de João Pessoa tivemos que praticamente começar as ações do zero. A primeira medida que tomamos foi realizar uma grande reestruturação para que a pasta funcionasse. Graças a uma equipe dedicada e ao comprometimento de vários empresários que acreditaram na nossa proposta, deixamos um legado que está dando muitos frutos. Agora na condição de vereador me coloco a disposição na perspectiva do fortalecimento de políticas de desenvolvimento tecnológico e de inovação para o Município”, relatou Durval.
O trabalho iniciado por Durval Ferreira em 2017 priorizou uma demanda preocupante: a falta de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. Em pouco mais de dois anos, esse cenário mudou bastante.
“João Pessoa é uma excelente capital para se investir. O mercado tecnológico ainda está dando os primeiros passos na nossa cidade e foi pensando nisso que implantamos o Extremotec, um pólo tecnológico com atuação voltada para as áreas de tecnologia da informação e economia criativa. Esse trabalho tem alavancado os negócios da área da tecnologia, atraindo mais empresas para a nossa cidade, e ainda proporcionando qualificação profissional e mais trabalho e renda para a população”, relatou o vereador.
Para o prefeito Luciano Cartaxo, com a assinatura desse decreto que habilita o Extremotec como Organização Social, a capital sobe no patamar de desenvolvimento tecnológico.
“Com o Extremotec, nós fazemos de João Pessoa um polo de tecnologia da informação que vai ser fundamental para o desenvolvimento da cidade de forma sustentável, eficiente e inovadora. Agora que estamos assinando o decreto que a habilita como Organização Social, ela poderá buscar novas parcerias, se desenvolver, buscar os talentos nas nossas universidades com parcerias com as instituições de ensino, além de estruturar novos projetos com a iniciativa privada, gerando mais emprego e renda na cidade”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
Transformar o Extremotec em Organização Social sem fins lucrativos possibilita a construção de uma série de estímulos que servirão como suporte à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à formação de capital humano para gerir, desenvolver e operar produtos e serviços inovadores. Além disso, a OS vai colaborar na implantação de políticas públicas de desenvolvimento da ciência e tecnologia nos setores produtivos de tecnologia da informação, comunicações, eletroeletrônicos, energia e economia criativa.
“A habilitação do Extremotec como Organização Social implica em podermos dar o passo final que sacramentará a entidade como a gestora do ecossistema de inovação e tecnologia. Isso é um divisor de águas, e o ganho para a sociedade a gente não consegue dimensionar. As próximas gerações é que vão, de fato, entender a dimensão e colher os frutos deste ato”, afirmou o presidente do Extremotec, Daniel Targino.
Sobre o Extremotec – Localizado em João Pessoa, e abraçando o ponto mais oriental das Américas, o Farol do Cabo Branco, o Polo Extremo Oriental das Américas (Extremotec) é um parque tecnológico pensado para atender a vocação de mercado de João Pessoa, mas que pode ser ampliado para todo o Estado. A estrutura de funcionamento do Polo é oriunda de um modelo conhecido mundialmente por Hélice Tríplice, envolvendo governo, iniciativa privada e academia, presente em toda base de construção de iniciativas de inovação em todo o mundo.
O Polo Extremotec atua no setor de Tecnologia da Informação (TI) e fomenta a Economia Criativa, oferecendo um ambiente que incentive novos negócios a estimular o desenvolvimento de startups, atraindo indústrias e empresas da Economia Criativa (EC). O Polo também atuará no apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão com ênfase em ciência e tecnologia.