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OAB-PB aprova manifesto em defesa da liberdade de expressão e contra o Inquérito das fake News

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O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), em voto relatado pelo Conselheiro George Suetonio Ramalho, aprovou, durante sessão remota realizada pelo sistema de videoconferência, manifesto em defesa da liberdade de expressão e contrariedade ao inquérito 4.781 do STF ( fake news).

O manifesto foi motivado tanto pela decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli, que, no último mês de março, protocolou, autuou e distribuiu, ex officio, o inquérito 4.781/2019, conhecido como inquérito das fake news, indicando a sua livre escolha, sem sorteio, o Ministro Alexandre de Moraes, como pela aprovação de sua continuidade pelo pleno da corte em 17/06 último.

Consequentemente, Alexandre de Moraes mandou tirar do ar matérias em sites e das redes sociais citações de envolvimento de membros do STF na Operação Lava Jato.

“Espalhar notícias falsas em prejuízo alheio, seja por folhetins, papel, papiro, pergaminho, reprografia, gravações de vídeo cassete, por disquetes, revistas, jornais, MP3, MP4 ou pela internet, sempre foi e continua sendo crime. A novidade que o Inquérito n. 4.781 do STF trouxe foi a proibição de divulgar as notícias sob o julgamento prévio – parti pris – de que tais notícias seriam falsas. E é aqui onde reside o problema maior objeto da presente manifestação”, diz trecho do manifesto da OAB-PB, relatado pelo conselheiro George Suetonio Ramalho.

A OAB-PB afirma que o Inquérito 4.781 do STF violou, na forma, todos os pressupostos básicos que se entende pelo devido processo constitucional. “O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional da Paraíba, manifesta o seu incondicional apoio à Liberdade de Expressão, de pensamento, de ideia e de opinião”, diz o voto do relator.

A OAB-PB também encaminhará cópia desta manifestação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, sugerindo que o órgão, no uso de suas competências legais e constitucionais, possa vir a adotar as medidas necessárias à defesa dos valores aqui expressados contra aqueles venham a violar tais garantias constitucionais, sejam ministros do Supremo Tribunal Federal, seja qualquer outra autoridade.

Confira o manifesto na integra clicando AQUI

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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