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Paraíba

Eleições UFPB: Vencedoras, professoras Terezinha e Mônica se manifestam sobre denúncia de fraude

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NOTA A COMUNIDADE ACADÊMICA E À SOCIEDADE PARAIBANA

​A Chapa 2 “UFPB, inovação com inclusão”, vem a público esclarecer as situações decorrentes de denúncia anônima de “suposta fraude” ocorrida na lista de discentes aptos a votarem na Consulta Prévia à Comunidade Universitária para formação da lista tríplice para escolha de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UFPB.

​Conforme restou publicizado no site (https://www.clickpb.com.br/educacao/votacao-para-escolha-de-reitor-da-ufpb-e-suspensa-apos-suspeita-de-fraude-no-numero-de-votos-290623.html), a Comissão Organizadora da consulta, por meio do seu Presidente, ÂNGELO BRITO, decidiu suspender o Relatório conclusivo, que seria elaborado pela referida comissão, a fim de apurar a denúncia de “suposta fraude”, inclusive investigaria o suposto envolvimento de candidatos em fraude.

​Seguindo as orientações do presidente da Comissão Organizadora, o CONSUNI se reuniu e decidiu pela prorrogação dos prazos para encaminhamento do Relatório conclusivo, mesmo sendo o prazo improrrogável, nos termos do art. 32, da Resolução nº. 04/2020, criada e aprovada para dirigir o processo consultivo, pelo próprio CONSUNI.

​Tal medida foi justificada como necessária para que houvesse um prazo razoável para apuração da denúncia, segundo o entendimento do presidente da Comissão Organizadora, Professor Ângelo Brito.

​Porém, restabelecendo a segurança e apresentando a verdade dos fatos, em 31/08/2020, a Superintendência de Tecnologia da Informação – STI, proferiu despacho nº. 82/2020 destacando que “embora 231 discentes apareçam vinculados a um curso de nível FIC, todos eles tinham direito a voto por também possuírem outro vínculo ativo em curso regular”. (grifo nosso)
​Ressaltou ainda que “o SIGEleição só permite o exercício do voto apenas uma vez, mesmo para quem possua mais de um vínculo com a UFPB. O voto é computado no vínculo de maior peso no processo”.

​Por oportuno e ao final de sua manifestação, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) esclareceu que na lista de votantes foram identificados 22 técnicos administrativos com regime de trabalho CLT, mas que, tão somente 03 exerceram o voto. Nesse caso específico, temos que não há como identificar qual o candidato obteve tais votos, sob pena de violar a lisura do pleito e o sigilo do voto.

E ainda, é possível afirmar que seria desproporcional anular a consulta prévia em decorrência de tal fato, vez que seria impossível alterar o resultado. Isso porque, na hipótese de serem subtraídos os três votos do universo de votantes, ainda assim, manter-se-ia o resultado da consulta, qual seja, a Chapa 2 seguiria como primeira colocada.

A Chapa 2 entende que a situação apresentada na denúncia de “suposta fraude” ocorrida na lista de votantes, na verdade, não passa de mero equívoco quanto a lista fornecida pelo STI, a qual não fora auditada devidamente pela Comissão Organizadora.

Isto é, ficou provado que não existiu fraude ao sistema de votação ou ao processo de consulta em si, mas tão somente erro na habilitação das pessoas aptas, erro este que, frise-se, fora avalizado pela Comissão Organizadora, ao homologar, sem o devido cuidado, a lista de legitimados ativos para votar.

Entendendo que o processo consultivo na forma como aplicada (online, via sistema SigEleição) trouxe salutar inovação diante do atual cenário pandêmico e de isolamento social, reforçando os pilares da democracia e garantindo o sagrado direito ao voto, é de se congratular o trabalho da Universidade Federal da Paraíba, notadamente o STI, pela forma com a qual viabilizou o exercício da democracia nessa academia.

​Dessa forma, não há que se falar em contaminação da lisura do processo consultivo, pois como já demonstrado pelo STI, órgão idôneo e técnico para constatar as irregularidades, não houve fraude. Logo, também não há que se falar em anular um processo democrático, cidadão, inclusivo e necessário para a escolha dos rumos da Universidade Federal da Paraíba.

Superadas todas as questões já discutidas, a Chapa 2 aguarda o encaminhamento do relatório conclusivo pela Comissão Organizadora ao CONSUNI, bem como sua homologação pelos CONSUNI, CONSEPE e CONSELHO CURADOR consequente encaminhamento ao Ministério da Educação (MEC) do Governo Federal.

Terezinha Domiciano Dantas Martins

Mônica Nóbrega

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“O debate precisa avançar”: deputado Chió cobra mais investimentos em sistemas de abastecimento

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Nesta quarta-feira (27), o deputado Chió (Rede) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para cobrar da classe política uma mobilização para que o debate sobre o abastecimento de água saia da discussão sobre a Operação Carro-Pipa e evolua para a implantação de sistemas de abastecimento, garantindo água de qualidade e na torneira.

“Nós estamos atrasados. Todos os anos, a gente está aqui discutindo Operação Carro-Pipa que deveria ser apenas emergencial. A nossa discussão é por mais. Precisamos garantir o investimento em sistemas de abastecimento de água para que o povo tenha água de qualidade nas suas torneiras e não precise mais regredir séculos para que a sobrevivência seja garantida apenas por Carro-Pipa”, afirmou o deputado.

Atravessados pela interrupção de abastecimento de água pela Operação Carro-Pipa por quase uma semana, a população paraibana teve a confirmação da retomada do serviço nesta quarta-feira. O programa emergencial é responsável por levar água potável a 159 municípios do estado e atender cerca de 270 mil pessoas.

Para solucionar de vez o problema, Chió cobrou dos políticos um posicionamento mais forte e efetivo para que a implantação de sistemas de água seja ampliado.

“Para que servem os nossos mandatos? Para que serve a gente ser deputado estadual ou federal? Para que serve tanta emenda nesse país, se a gente não consegue fazer com que a água chegue na casa do povo? Nosso mandato tem buscando, ano após ano investir em sistemas de abastecimento para que as famílias possam viver com água potável”, declarou.

Em 2024, o parlamentar direcionou R$ 300 mil em emendas parlamentares para execução de projetos de sistemas de abastecimento de água na zona rural, ajudando a melhorar o déficit de famílias que sofrem pela falta de água.

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PB é o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários no BR, diz IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou, nesta quinta-feira (28/11), que a Paraíba foi verificada como o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários, total que corresponde a 86,5%. O Maranhão, por outro lado, teve o menor percentual: 1,8%. Os dados correspondem ao ano de 2023.

Segundo os especialistas, a importância de práticas corretas de destinação final, como o uso de aterros sanitários, reside na capacidade de minimizar impactos como: contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças. Ao contrário de vazadouros a céu aberto ou em áreas alagadas, os aterros sanitários são estruturas projetadas para isolar os resíduos do meio ambiente, com controle de lixiviados e gases, garantindo uma gestão ambiental mais segura.

Segundo o levantamento, também foram investigadas questões relacionadas à gestão pública dos serviços de limpeza urbana, como coleta e manejo de resíduos sólidos, bem como de drenagem e manejo de águas pluviais, nos 5 5703 Municípios brasileiros. Nesse tópico a Paraíba, com uma porcentagem de 73,5%, mostrou uma cobertura intermediária, com uma quantidade considerável de Municípios ainda sem esse serviço. Ou seja, dos 223 Municípios paraibanos, 164 possuem o serviço de modo absoluto. Restando apenas 59 localidades com a ausência do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e com serviços de coleta de resíduos sólidos especiais.

Já em relação a quantidade de Municípios com serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com unidade de destinação/disposição final de resíduos sólidos e com vazadouros a céu aberto a Paraíba possui apenas 12 Municípios (5,5%) que ainda adotam vazadouros a céu aberto, os chamados “lixões”.

Outro dado da pesquisa mostra que Paraíba e Sergipe são os únicos Estados brasileiros com cobertura total de serviço de drenagem e manejo de águas pluviais.

Confira a imagem:

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Saúde destina R$ 2,6 milhões para ações do Programa Saúde na Escola na Paraíba

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O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões aos municípios e ao Distrito Federal para o desenvolvimento de ações do Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Na Paraíba, o valor total do repasse é de R$ 2,6 milhões para 186 municípios do estado. A medida foi anunciada por meio de portaria, e os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais de saúde em parcela única. A previsão é que cerca de 685 mil estudantes paraibanos sejam atendidos.

No primeiro ano do ciclo, os municípios receberam valores relativos à adesão, calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses serão feitos com base em dois indicadores. O primeiro é o percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município, o que reflete a cobertura das iniciativas nas escolas aderidas.

O segundo indicador está relacionado ao alcance de desempenho na execução das atividades prioritárias para o ciclo 2023/2024 no município. As ações incluem: alimentação saudável, prevenção da obesidade, promoção da atividade física, saúde mental, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV/IST nas escolas participantes do PSE.

O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. A portaria lista os municípios habilitados para o recebimento do teto de recursos pactuados em Termo de Compromisso do PSE assinado por municípios e Distrito Federal.

Acesse a lista dos municípios contemplados

O município que não registrou as atividades do Programa Saúde na Escola permanece no ciclo, mas não recebe o incentivo financeiro. As ações são monitoradas pela pasta ao final de cada ano do ciclo.

O programa 

O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. Foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. É uma estratégia que integra políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Escolas privadas também podem aderir ao PSE, de forma opcional.

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