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Paraíba

Comissão de Educação da ALPB debate inclusão da Fortaleza Santa Catarina no Programa Revive

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A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou audiência pública, nesta quinta-feira (30), através do sistema de videoconferência, para debater a inclusão da Fortaleza Santa Catarina no projeto-piloto do Programa Revive, do Governo Federal. Os participantes fizeram um apelo aos representantes do Governo Federal no estado para que as instituições, entidades e a sociedade civil paraibana participem da construção do projeto, com o objetivo de preservar as ações que têm sido realizadas atualmente no local.

A presidente da Comissão, a deputada Estela Bezerra, afirmou que outra audiência será realizada com a participação de deputados federais para unificar o diálogo e traçar estratégias positivas. “A nossa tratativa será uma inclusão das esferas, estaduais, municipais e da sociedade civil em todo o desenho que contemple o estudo de viabilidade, a metodologia, as metas e a construção de um contrato, se esse contrato for de fato o caminho a ser feito, para que a gente possa preservar aquilo que deu certo durante esse tempo inteiro”, ressaltou a parlamentar.

Representantes do Ministério do Turismo participaram da discussão. O primeiro expositor, o professor Jorge Luiz de Freitas Vilela, presidente da Associação Artístico Cultural de Cabedelo, falou sobre os “Impactos Sociais, Culturais, Ambientais e Econômicos para a Fortaleza de Santa Catarina”. Ele disse que o programa Revive é uma evolução do Programa Português de pousadas, implantado na década de 1960 naquele país. No Brasil, o programa ainda não está no papel, não se sabendo, portanto, qual será a sua abrangência.

Segundo Jorge Luiz, ainda não existe qualquer estudo sobre geração de renda dentro do Programa. “Não existe nenhum documento para que se possa fazer um comparativo, prático e transparente com o programa português. Não é possível afirmar que ele tenha realmente gerado renda e emprego, como se anuncia”, frisou.

Jorge Luiz advertiu ainda que a inclusão da fortaleza de Santa Catarina nesse programa piloto desconhece por completo a realidade cultural, as lutas, as iniciativas, o desempenho e as ações culturais da cidade de Cabedelo. Muitas das quais, segundo ele, “vão ficar prejudicadas com essa iniciativa, já que não poderá ser possível conceber o Forte à iniciativa privada e, ao mesmo tempo, servir de abrigo para essas manifestações culturais, que têm lá a sua base para a realização de ensaios e de eventos culturais. Tudo isso poderá ser inviabilizado”, disse.

O superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-PB), Hyago Costa Celane, destacou que o patrimônio cultural é um elemento fundamental para a constituição da identidade nacional e um dos motores do desenvolvimento social e econômico do nosso país. “Estamos aqui para contribuir com esse processo”, disse.

Em seguida, Hyago Costa passou a palavra para Robson Almeida, diretor de projetos especiais do Iphan nacional, e para Edson Barros, coordenador de aproveitamento de ativos culturais do Ministério do Turismo. Eles detalharam os aspectos mais relevantes para a implantação do Programa Revive no Brasil, em especial na Paraíba, com a inclusão da Fortaleza de Santa Catarina no projeto piloto.

Robson Almeida explicou que o programa Revive, ainda em construção, está na pauta de prioridades do Governo Federal. Mas, tranquilizou as entidades ao afirmar que todo o projeto deve ser construído coletivamente, conforme solicitou a deputada Estela Bezerra, nos encaminhamentos. “A escolha da Fortaleza aconteceu justamente para ser o piloto na construção da metodologia e da consolidação dessa concessão. Não é uma privatização. Trata-se de um bem que continuará público e patrimônio cultural brasileiro”, garantiu.

Edson Barros explicou que os primeiros empreendimentos que integram o projeto piloto do Programa Revive são objeto de uma primeira etapa do programa e estão, ainda, num processo de verificação da viabilidade econômica. “Então, isso é a primeira etapa para que a gente possa de fato verificar se eles teriam alguma viabilidade para serem explorados comercialmente. Essa primeira etapa é somente de estudos. Não os credenciam ainda para nenhum processo”, disse.

Um dos principais objetivos do programa, enfatizou Barros, é preservar o patrimônio. “Como ele envolve atividades econômicas, ele gera receitas e também promove um processo de desenvolvimento no entorno desse atrativo turístico. Além do desenvolvimento do turismo, esse programa busca também o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região”, acrescentou.

O representante da Fundação Fortaleza de Santa Catarina, Osvaldo Carvalho, ressaltou a necessidade de recursos e apoio dos governos federal e estadual. “O Forte resiste a duras penas com uma receita em torno de R$ 40 a R$ 50 mil por ano. Temos vários eventos e entidades culturais que cuida da Fortaleza. Nós precisamos do auxílio sim do governo, pois sem apoio financeiro não conseguiremos realizar muitas mudanças para manter o local. Hoje, nos destacamos como um dos melhores fortes, apesar das dificuldades”, disse.

A presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, acredita que uma parceria público-privada poderia contribuir com melhorias para o local. “Eu acompanho a luta da fundação para cuidar do patrimônio e tudo que vier para cuidar da Fortaleza será importante. A situação atual não é boa, o turismo foi afetado por essa pandemia e nossa luta é grande para recuperar esse setor tão importante”, afirmou.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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Sessão virtual da 2ª Câmara do TCE-PB tem processos de dez órgãos do Estado e Municípios

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Redação do Portal da Capital

Uma Inspeção Especial de Licitação e Contratos na Prefeitura Municipal de Santa Rita e outra de Acompanhamento de Contrato na Secretaria de Estado da Administração (exercício de 2024) compõem a pauta da 13ª Sessão Virtual da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba aberta, às 10 horas, desta segunda-feira (25/11).

Até ao meio-dia da próxima sexta-feira, quando será encerrada, essa Sessão terá ocasionado o julgamento de um total de 16 novos processos, em meio aos quais, também, concorrências, contratos e seus termos aditivos, denúncias, atos de gestão de pessoal e um recurso de reconsideração oriundos, caso a caso, das Prefeituras de Itatuba, Caaporã, e, ainda, dos Institutos de Previdência de Bananeiras, Patos, Lagoa Seca, Campina Grande, Santa Rita, João Pessoa e PBPrev.

SÚMULA – Chegam a 1.855 os processos julgados pela 2ª Câmara do TCE desde 1º de janeiro deste ano até o último dia18. A relação inclui 64 contas de Câmaras de Vereadores, sete de Secretarias Municipais, 44 de órgãos da administração indireta dos municípios, seis inspeções em obras públicas, 47 inspeções especiais, 220 licitações e contratos, 120 denúncias e representações, 1.429 aos de pessoal, dois concursos, 22 recursos, 41 verificações de cumprimento de decisão e três outros processos de natureza diversa.

Integram a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado os conselheiros André Carl Torres Pontes (presidente), Arnóbio Viana e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Manoel Antonio Soares dos Santos. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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