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Paraíba

Gestores de saúde avaliam o Plano de Contingência para o coronavírus na Paraíba

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, na manhã desta terça-feira (21), uma reunião com os secretários municipais de saúde de João Pessoa, Campina Grande e Patos, locais sedes de Macrorregião. A agenda teve o objetivo de analisar o cenário atual da pandemia do novo coronavírus na Paraíba e discutir o momento de flexibilização que está ocorrendo no estado.

De início, foi apresentada uma análise de como a Paraíba vem enfrentando a Covid-19, qual a situação atual e um comparativo com o cenário nacional. O secretário executivo de Gestão de Rede Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, frisou que o estado não superou nenhum dia, durante os quatro meses de pandemia, a ocupação hospitalar acima de 95%. Ele explicou que este controle é resultado da gestão e execução do Plano de Contingência, em execução desde o final de fevereiro. Beltrammi afirma que, quando foi preciso esticar, o plano conseguiu dar respostas positivas.

A agenda seguiu com a discussão das ações que serão tomadas daqui para frente com o plano do Novo Normal Paraíba e a flexibilização de alguns serviços. De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, este é um momento crucial para ter dados mais fidedignos. Para ele, é fundamental a vigilância dos municípios agilizar a notificação no sistema para que se faça um monitoramento da evolução do vírus no estado.

“Possivelmente até o final de julho vamos entender com clareza o que acontece quando abre comércio e transporte. Nós temos que ter toda a cautela em relação ao retorno da população às atividades habituais e é fundamental que a sociedade paraibana entenda que neste momento nós temos que flexibilizar com lentidão, cuidado, para que nós não tenhamos uma segunda onda refletindo no Estado e ocupando com celeridade os leitos de nossas UTIs com a iminência de um colapso”, observa.

O secretário de Saúde de Campina Grande, Felipe Reul, destacou a importância do encontro como forma de avaliação dos números desde o início da pandemia até o cenário atual. Para ele, é importante manter o equilíbrio, especialmente com a ajuda da população, para que não se perca o controle da doença.

Já o secretário municipal de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, pontuou a importância do trabalho da Regulação Estadual no combate à Covid-19 e afirmou que este será um legado deixado pela pandemia. Para ele, se a gestão puder aprender com as agonias e sofrimentos causados pela pandemia e sintetizar os legados, ela poderá trazer para o SUS na Paraíba a experiência de consolidar a regulação estadual para outras enfermidades. Além disso, ele avaliou como positivo o enfrentamento da doença na Paraíba. “A síntese é que não faltou e nem falta assistência na atenção básica, nem na atenção especializada e nem na atenção hospitalar”, destaca.

Geraldo Medeiros reforçou o cuidado que se deve ter com a abertura para não jogar fora todo o esforço feito e trabalho realizado até o momento. “O resumo dessa reunião é esse, houve um consenso dos três secretários e juntamente com a SES da necessidade desse trabalho em conjunto, independente de viés político e que tenha um só objetivo: contemplar a sociedade paraibana com a assistência à saúde que não permita o colapso da rede”, completa.

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Paraíba

TRE-PB sediará o 86º Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais

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Nos dias 21 e 22 de novembro de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sediará a 86ª edição do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), entidade que congrega os dirigentes de todos os 27 TREs do país.

No encontro serão debatidos temas de interesse da Justiça Eleitoral pelos presidentes dos TREs e representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A síntese das discussões estará na Carta de João Pessoa, documento que será divulgado ao final do evento.

A solenidade de abertura será comandada pelo presidente do Coptrel, desembargador Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP; e pela presidente do TRE-PB, desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, e contará com as presenças dos presidentes de todos os Tribunais Regionais, diretores-gerais e demais autoridades convidadas para a solenidade.

Clique AQUI e confira a página criada pelo TRE-PB com informações sobre o 86º Coptrel.

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Paraíba

Governo Federal confirma instalação de novos sistemas de dessalinização na PB e em mais 6 Estados

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Em meio ao IX Encontro Nacional de Capacitação e Integração do Programa Água Doce, em Aracaju (SE), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou, realizado na terça-feira (13), a assinatura de novos termos de compromisso para a implantação de novos sistemas de dessalinização nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Sergipe. Um investimento de R$ 75,6 milhões, com recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento, Novo PAC.

A iniciativa faz parte do Programa Água Doce, do Governo Federal, que tem como objetivo instalar sistemas de dessalinização em regiões com escassez hídrica. Até o momento, o programa já beneficiou mais de 262 mil pessoas em todo o semiárido, com a implantação de 1.053 sistemas.

“Hoje programa completou 20 anos, começou no governo do presidente Lula em 2024, e sobre a orientação dele e do ministro Waldez Góes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, ele foi reincluído no novo PAC que está viabilizando esse evento de onde a gente vai estar firmando novas parcerias com os estados para que nos próximos anos a gente possa repassar e investir nessa agenda mais de 100 milhões de reais”, lembrou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.     “Então é um processo em que a comunidade, de fato, cria pertencimento com aquele sistema de dessalinização, ela que vai fazer a gestão”, completou o secretário.

A Diretora de Revitalização e Planejamento em Segurança Hídrica do MIDR, Fernanda Ayres, avalia que o programa tem trazido, acima de tudo, dignidade para a população atendida. “O programa está completando 20 anos e durante esse tempo a gente verifica o quanto a disponibilidade da água de qualidade tem impacto na vida das pessoas. O programa tem feito muitas comunidades desenvolverem atividades em razão dessa disponibilidade, então começaram a produzir alimentos para vender, e isso traz um retorno financeiro, ou seja, isso aumenta a dignidade na vida das pessoas”, destacou.

O secretário de Agricultura de Sergipe, Zeca da Silva, considera que dessalinizar a água salobra atende principalmente as comunidades longínquas. “Dessalinizar para poder assistir essas pequenas comunidades e, quando há excedente de água, fazer uma pequena irrigação para uma agricultura de subsistência ou atender os animais. Então, no final de tudo isso, é trazer saúde e dignidade para as pessoas “, comemorou o secretário.

Durante o evento, os participantes tem a oportunidade de discutir os principais desafios enfrentados na implementação do programa, compartilhar experiências exitosas e apresentar novas propostas para aprimorá-lo. Além disso, serão realizadas visitas técnicas a sistemas de dessalinização já instalados no município de Poço Verde (SE), permitindo aos participantes conhecer de perto a realidade das comunidades beneficiadas.

A ação marca mais um passo importante sobre o futuro do programa e a importância da água para o desenvolvimento sustentável do semiárido. “A parceria entre os entes federativos é fundamental para o sucesso do Programa Água Doce. Juntos, podemos superar os desafios e garantir a sustentabilidade dos sistemas de dessalinização a longo prazo”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

“E essa aproximação junto a estados e municípios é uma ação que tanto o presidente Lula quanto o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sempre nos pedem. Pois eles sabem a realidade e a necessidade de cada comunidade”, destaca o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

Programa Água Doce

O programa Água Doce foi lançado em 2004, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem por objetivo garantir uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas salobras e salinas, no semiárido brasileiro. Para isso, é preciso estabelecer cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, levando-se em consideração a presença de sais nas águas subterrâneas dessa região.

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PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE

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O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões.

Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros.

Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado.

Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%.

Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado.

Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022.

Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.

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