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Paraíba

Ruy aponta economia criativa e capacitação de jovens como soluções para reestruturar economia

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A crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19 aumentou os desafios que João Pessoa precisará enfrentar nos próximos anos. O deputado Ruy Carneiro realizou uma live nesta quarta-feira (15), em que discutiu os problemas sociais da capital paraibana e os caminhos possíveis para retomada do desenvolvimento na cidade. A transmissão contou com a participação do consultor e economista Sérgio Buarque, e apontou a economia criativa e a capacitação de jovens como soluções para reestruturar economia no pós-pandemia.

A conversa de Ruy com o professor Sérgio Buarque iniciou com um panorama sobre os indicadores sociais de João Pessoa. “Uma coisa que me preocupa é saber que ainda antes da pandemia, 37% das famílias de João Pessoa viviam com menos de meio salário mínimo por pessoa, segundo os dados oficiais. Isso é estarrecedor. Como esta realidade está agora? A gente conversa com as pessoas, vê a realidade nas ruas, mas ainda não temos dimensão do quanto nossa economia está sendo afetada por essa pandemia”, pontuou o deputado.

Outro dado apontado por Sérgio Buarque é de que 38 mil jovens pessoenses, com idade entre 18 e 29 anos, não estudam nem trabalham. De acordo com o consultor, é preciso agir rápido, oferecer capacitação ou emprego. “Se algo não for feito, sentiremos o peso disso no futuro. Com o atraso escolar, com a mão de obra de baixa qualidade”, alertou o economista.

O caminho apontado por Ruy Carneiro como solução para reestruturação da economia de João Pessoa, e para colocar a cidade no lugar que merece, é dinamizar a economia e capacitar mão de obra. “Precisamos buscar apoio com o sistema S (Sesi, Senai, Senac e Sebrae) para treinar os jovens para o mercado de trabalho. Por outro lado, estimular empresas a virem para nossa cidade, atrair investimentos para esta cidade que tem potencial enorme. O turismo pode ser melhor explorado, a tecnologia pode ser melhor explorada, diversos setores que queremos estimular de forma estratégica”, destacou o deputado.

Durante o encontro virtual, Ruy adiantou alguns pontos da estratégia que está formatando para mudar a economia de João Pessoa e dar à capital paraibana a posição de destaque que merece. “Queremos implementar um programa ‘Invest João Pessoa’, capaz de estimular e atrair empresas da economia criativa, as startups, empresas de base tecnológica, entre outras. Precisamos de uma ambiente propício, crédito, facilidades e, principalmente, planejamento. É isto que quero apresentar à população de João Pessoa. Mostrar que dá pra fazer. Melhor e em menos tempo”, arrematou Ruy.

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Paraíba

Obras de reforma do Shopping das Redes, em São Bento, garantem modernização do auditório

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O prefeito de São Bento, Doutor Jarques (PSB), vistoriou nesta segunda-feira (25/11) as obras de reforma e modernização do Shopping das Redes, importante centro comercial da cidade.

O espaço contará com uma nova infraestrutura moderna, com 100% de cobertura de internet, além de climatização no auditório e uma grande cobertura lateral que irá garantir expansão e crescimento do prédio.

“É assim que seguimos: com compromisso e trabalho, transformando São Bento e garantindo mais conforto e qualidade para nossa gente”, destacou Jarques.

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Presidente da Fundac cumpre agenda em Brasília e presta contas de convênios junto ao MDHC

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O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), Flávio Moreira, cumpriu agenda em Brasília na última semana. Na ocasião, Flavio Moreira, realizou prestação de contas de convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Humano e da Cidadania (MDHC).

De acordo com Flávio, a prestação de contas trata-se de convênios que datam o ano 2009. “Isso mostra a importância dos gestores públicos serem responsáveis quanto a prestação de contas na época de suas gestões. Estamos em 2024 e mesmo assim, precisamos apresentar documentos para complementar a instrução da prestação de contas desses convênios”, disse.

Junto aos representantes técnicos e administrativos da Fundac, aproveitaram ainda a oportunidade para encaminhar novos acordos que estão sendo celebrados entre o governo do estado da Paraíba, por meio da Fundac, com o governo federal. “Nosso intuito é entregar em 2026 uma nova Socioeducação, fruto do trabalho incessante que o governador João Azevedo vem construindo junto com a nossa gestão à frente da Fundac”, acrescentou.

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Paraíba

Caged: saldo de empregos formais na PB nos últimos seis anos é 17 vezes maior que no período anterior

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Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que o Estado da Paraíba está vivendo nos últimos seis anos a maior expansão do emprego com carteira assinada. No período de 2019 até setembro de 2024, o saldo é 17 vezes maior que no período anterior (2013-2018), quando se refere à geração de emprego formal.

Com base nos dados do Caged, a Paraíba gerou no período de cinco anos e nove meses (2019 até setembro de 2024) um saldo de 109.546 postos de trabalho com carteira assinada contra apenas um saldo de 6.265 postos, no período anterior de seis anos (2013 a 2018), o que representa uma diferença de 17 vezes no saldo no emprego formal. Em termos percentuais, a diferença nos dois períodos de seis anos chegou a 1.648%. (Veja os dados do infográfico)

SEIS ANOS DE SALDO POSITIVO – No período de 2019 até setembro de 2024, todos os anos foram de saldos positivos na geração de emprego no Estado, inclusive no ano mais crítico da pandemia, que foi o de 2020 (+ 2.333 postos). Entretanto, o destaque deste período ficou para o ano 2021, quando o Estado teve o maior saldo de emprego (35.211), marcado pela retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Com saldo de 109.545, a média anual dos seis anos, ainda incompletos, ficou em 18.257 postos/ano.

Já no período de 2013 a 2018, três dos seis anos foram de saldos negativos de empregos, como foram os casos de 2015, 2016, 2017, que somados acumularam uma queda de 30.496 postos. Apenas 2013, 2014 e 2018 foram positivos, que somados geraram 36.761, o que resultou no saldo de apenas 6.265 postos, o que representa uma média de pouco mais de mil postos por ano (1.044 postos/ano).

CENÁRIO OTIMISTA PARA PARAÍBA – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, as projeções positivas do PIB, feitas pelo Banco do Brasil para a Paraíba em 2024, de 6,8%, a maior do País, bem como os desempenhos e resultados até setembro da Paraíba nos indicadores como crescimento das vendas do varejo, com taxas expressivas e em destaque no cenário nacional mês a mês, além do aumento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que ultrapassará mais de R$ 102 bilhões este ano, manutenção de investimentos do Estado com recursos próprios em áreas estruturantes, gestão fiscal equilibrada e a geração de empregos em alta reforçam para esse cenário de otimismo que estamos vivenciando na economia nos últimos seis anos, tendo como grande parceiro na criação de postos de trabalho a iniciativa privada”, resumiu.

PROJEÇÃO POSITIVA DE 2024 – Como os dados disponíveis do Caged deste ano são até o mês de setembro, ou seja, faltam ainda três meses (outubro, novembro e dezembro), a tendência é de que a diferença do saldo de empregos neste último período aumente ainda mais em relação ao anterior (2013-2018). As projeções apontam que o ano de 2024 pode ser o melhor saldo de emprego formal dos últimos seis anos ou da história do Caged da Paraíba.

EXPANSÃO DO SALDO EM 2024 – Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro deste ano, a Paraíba acumula um saldo de 23.961 mil postos com carteira assinada, o que representou uma expansão de 79,63% sobre o saldo dos nove meses acumulados do ano passado (13.339). Como faltam ainda os saldos de três meses, a tendência é o saldo superar o do ano de 2022 (35.211).

MAIS DE UM MILHÃO DE EMPREGOS CRIADOS – Desde o mês de agosto deste ano, a Paraíba havia ultrapassado a marca de mais 1 milhão de vagas criadas com carteira assinada entre 2019 e 2024. Essa marca subiu no mês de setembro para 1,021 milhão de empregos criados, gerando saldo de 109,546 mil postos, que é a diferença entre admissões (1.021.624) e desligamentos (912.078) entre 2019 até setembro de 2024.

Confira imagem:

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