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Paraíba

Câmara Municipal de João Pessoa aprova adequação municipal da Reforma Previdenciária

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou sessão ordinária remota, na manhã desta quinta-feira (2), e apreciou mais de 300 matérias legislativas entre Projetos de Lei Ordinária (PLO), Indicações e Requerimentos. Dentre as aprovações, destaca-se a adequação das regras previdenciárias municipais à reforma proposta pelo Governo Federal e aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado.

Foi aprovado em plenário o PL 1.780/2020 do Executivo com emenda, que estabelece o reajuste da alíquota previdenciária municipal que incide nos vencimentos dos servidores efetivos do município de João Pessoa, fixando um reajuste linear de 14%, uma adequação à Emenda Constitucional 103/2019. A matéria recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) e na de Finanças e Orçamento (CFO). Na Comissão de Políticas Públicas (CPP), o relator da matéria e presidente do colegiado, vereador Marcos Henriques (PT), apresentou parecer contrário à matéria, mas foi vencido por maioria ainda no âmbito da CPP.

O relator da propositura na CPP defendeu que essa mudança na lei previdenciária municipal deve ser discutida com os trabalhadores. “É a reprodução da política que sacrifica o direito à renda e à aposentadoria. Não há na proposta um só ganho para os servidores do município. Trabalhadores que ao longo dos últimos anos, não têm recebido aumento. É um atestado de desvalorização e desrespeito aos servidores. Retiram-se direitos quando se retiram benefícios. O governo poderia propor a progressividade no aumento do valor das contribuições, algo que poderia ser discutido com os trabalhadores”, justificou seu parecer, sendo acompanhado pelo vereador Zezinho Botafogo (Cidadania).

O líder do governo na Câmara, Milanez Neto (PV), Dinho (Avante) e Bruno Farias (Cidadania) chamaram a atenção para o regime de urgência da matéria do Executivo. “O prazo para votação da reforma da previdência nos municípios é 31 de julho, instituído por portaria do Governo Federal. Sou a favor da reforma previdenciária, e meu partido defendeu isso também. Lembro que fui ao Instituto de Previdência Municipal (IPM), assim como outros vereadores, para conhecer a realidade previdenciária do município e não me colocaria contra essa proposta”, comentou Bruno Farias.

Lembrando da necessidade de o Município adequar suas finanças à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o vereador Mangueira (Progressistas) defendeu ser importante analisar a responsabilidade financeira da previdência municipal não a confundindo com questões político-partidárias. “Essa questão da previdência não deve ser politizada. Não podemos ser um Rio de Janeiro, que não consegue pagar seu funcionalismo público”, concordou Lucas de Brito (PV).

Demais matérias

Foram aprovados o PL 1.514/2019, que institui a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia na Capital; o PL 1.577/2019, que reconhece como Patrimônio de Arte Cultural Adaptada de Natureza Imaterial do povo Pessoense a Companhia de Danças Helena Holanda; e o PL 1724/2020, que cria o Dia Municipal do coco de roda e da ciranda no Município.

Ainda foi aprovado o PL 1.490/2019, que dispõe sobre a criação o Programa Municipal de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. A matéria também cria a Semana de Práticas Integrativas e Complementares no Município, a ser comemorada em toda primeira semana do mês de maio, com o objetivo de apresentar à comunidade as terapias alternativas e complementares desenvolvidas e oferecidas no Município.

Indicações e Requerimentos

Dentre as cinco indicações ao Executivo Municipal aprovadas, destaca-se a 440/2020, de autoria da vereadora Helena Holanda (Progressistas), que institui pesquisa sobre a evolução da prevalência do Covid-19 nos hospitais e unidades de saúde públicas e privadas visando a identificação da forma e intensidade que o vírus se propaga a fim de criar políticas públicas mais eficientes de combate ao coronavírus.

Os parlamentares aprovaram mais de 300 requerimentos, dentre eles os da vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) ao Ministério da Educação e aos reitores da Universidade Federal da Paraíba, Federal de Campina Grande e Estadual da Paraíba para que as aulas nas instituições retornem em todos os cursos em formato de Ensino à Distância (EAD), como o requerimento 45792/2020.

O vereador Damásio Franca (Progressistas) teve aprovado requerimentos solicitando à Prefeitura da Capital a inserção da liberação das corridas de rua e das academias de ginástica no Plano de Retomada das atividades do Município. Para isso, o vereador anexou aos documentos protocolos de recomendações de higiene e proteção individual e coletiva a serem seguidos.

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João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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