O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), já produziu, em pouco mais de dois meses, 100 mil máscaras em TNT – tecido não tecido. A confecção do Equipamento de Proteção Individual – EPI – acontece nas quatro unidades femininas do Sistema Penitenciário da Paraíba situadas em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. As máscaras são destinadas a policiais penais, demais servidores e aos cerca de 13.500 apenados. A Paraíba foi um dos primeiros estados a confeccionar máscaras envolvendo a mão de obra de reeducandas. São 30 reeducandas nesta ação humanitária de prevenção à Covid-19.
O secretário Sérgio Fonseca de Souza parabeniza o empenho das quatro unidades envolvidas na fabricação das máscaras, agradece o espírito voluntário das reeducandas e destaca: “A confecção das máscaras em nosso Sistema Penitenciário é uma ação de grande importância nesse momento de pandemia e a Paraíba foi um dos estados pioneiros nesta missão, que é uma das diversas medidas preventivas que estabelecemos no Plano de Contingência da Seap de prevenção e combate à Covid-19. Atendemos ainda à Secretaria de Segurança e Defesa Social com a produção de máscaras através de convênio firmado”, pontuou.
A produção das máscaras começou na Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa, em meados de março. Até agora a unidade produziu mais de 50 mil máscaras que são distribuídas com as penitenciárias e cadeias públicas da região metropolitana da Capital e outras regiões.
Na penitenciária feminina de Campina Grande, a produção atinge a marca de 25 mil máscaras com distribuição para as unidades prisionais: Penitenciária Regional Raimundo Asfora (Serrotão), Penitenciária Regional de Segurança Máxima, Penitenciária Feminina, Penitenciária Jurista Ângelo Amorim( Monte Santo), GPOE de Campina Grande, além das cadeias de Pocinhos, Soledade, Cubati, Juazeirinho, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Esperança, Remígio, Cuité, Queimadas, Boqueirão, Aroeiras, Umbuzeiro, São João do Cariri, Serra Branca, Monteiro. A produção também é destinada às polícias Militar, Civil, ao Corpo de Bombeiros e ao IPC – Instituto de Polícia Científica de Campina Grande.
Na Penitenciária Feminina de Patos, o número de máscaras produzidas soma 12 mil peças. O produto atende a demanda da própria unidade, do Presídio Romero da Nóbrega, de Patos, e as cadeias de Teixeira, Princesa Isabel, Malta, Pombal, São Bento, Piancó, Itaporanga, Coremas e Santa Luzia. A unidade também atende à demanda do convênio firmado entre a Seap e a Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (Sesds).
Já a cadeia pública de Cajazeiras produziu até agora 21.800 máscaras e atendeu as necessidades dessas unidades: Penitenciária Padrão Regional de Cajazeiras, cadeia pública desta cidade, Colônia Penal de Sousa, Penitenciária de Sousa, Presídio de Catolé do Rocha, as cadeias de Uiraúna, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, Conceição, Pombal, além da equipe da Gisop no Sertão. A produção da cadeia de Cajazeiras também atende às polícias Militar e Civil e ao Corpo de Bombeiros através de um convênio firmado entre a Seap e a Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (Sesds). A unidade nessa atividade, além da Seap e da Gerência de Ressocialização, conta com o apoio, através de doações, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cajazeiras, da 2ª Vara da Execução Penal, e da Leia Livraria e Maganize e outros integrantes da sociedade cajazeirense.
Os mais de 13 mil apenados do Sistema Penitenciário da Paraíba também estão recebendo máscaras produzidas nas quatro unidades femininas. Esta semana foram distribuídas mais de 5.000 unidades para reeducandos da Grande João Pessoa. Cada preso está recebendo três máscaras de tecido. Em breve os apenados receberão mais máscaras, desta vez enviadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).