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PLDO: Universidade Estadual da Paraíba poderá ter transferências contingenciadas em 2021

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A Lei das Diretrizes Orçamentárias 2020, em seu artigo 35, determinou que a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), teria como limite para elaboração de sua proposta orçamentária para o corrente ano, os critérios estabelecidos no artigo 3, da Lei nº 7.643, de 07 de agosto de 2004, conhecida como “Lei de Autonomia”.

A Lei de Autonomia da UEPB destaca no artigo 3, parágrafo 2º, que é assegurado para construção do orçamento da universidade, um percentual mínimo de 3% da receita ordinária arrecadada pelo Governo do Estado da Paraíba. Por sua vez, o parágrafo 3º desse artigo, dispõe que o índice percentual de cada exercício não poderá ser inferior ao do exercício anterior.

Além do disposto no caput do artigo 35 da LDO 2020, o seu paragrafo único estabelece que “não poderá haver diminuição das transferências destinadas à Universidade Estadual da Paraíba, mediante contingenciamento discricionário por parte do Poder Executivo”. É justamente esse texto, que o Governo do Estado da Paraíba busca alterar para 2021.

O Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias para 2021 (PLDO 2021), tem como objetivo suprimir o parágrafo único do artigo 35 que diz o seguinte:

Art. 35.

Parágrafo único. Não poderá haver diminuição das transferências destinadas à Universidade Estadual da Paraíba mediante contingenciamento discricionário por parte do Poder Executivo.

LDO e Lei de Autonomia

Após inúmeras discussões travadas acerca do cumprimento da Lei de Autonomia, no que tange a fixação do orçamento anual da universidade, a LDO 2018 buscou trazer em seu texto uma diretriz que legitimasse as regras contidas no artigo 3, da Lei nº 7.643/2004. Esse debate se devia ao fato do governo do estado ter enviado para a UEPB duodécimos que, segundo o portal de transparência da universidade, estava em desacordo com o que determinava a lei de autonomia.

Essa primeira tentativa de vincular a Lei nº 7.643/2004 à LDO do Estado, acabou sendo frustrada, e seu texto, presente no artigo 36, acabou sendo vetado pelo Poder Executivo. Em 2019, a LDO novamente trouxe esse mesmo dispositivo, que acabou sendo aprovado pela ALPB e sancionado pelo governo do estado.

Em 2020, devido à mudanças no texto do projeto das diretrizes orçamentárias, esse regramento sobre o orçamento da UEPB foi mantido, agora no artigo 35. Todavia, a partir de um debate amplamente divulgado sobre o não cumprimento do artigo 3, da lei de autonomia, pelo governo do Estado, a casa legislativa acabou incluindo um parágrafo único no artigo 35, determinando que as transferências destinadas à UEPB não poderiam ser reduzidas a partir contingenciamento discricionário por parte do Poder Executivo.

A PLDO 2021, que atualmente se encontra na ALPB para debate entre os deputados, busca suprimir esse parágrafo único, permitindo assim que o poder executivo possa contingenciar as transferências realizadas para a UEPB. Atualmente, devido a queda na arrecadação gerada pela crise do COVID-19, o Governo do Estado da Paraíba tem anunciado contingenciamentos de recursos principalmente no que tange ao duodécimo dos poderes e órgãos autônomos. A retirada desse parágrafo único do artigo 35, pode ser uma tentativa de garantir através da lei, a possibilidade legal de realizar essa ação sobre o orçamento da universidade estadual.

Descumprimento da Lei Autonomia da UEPB

Conforme informações coletadas no portal da transparência da UEPB, entre os anos de 2009 à 2019, o Governo do Estado da Paraíba deixou de enviar para o orçamento da universidade, cerca de R$ 722,961 milhões.

A análise do repasse dos recursos transferidos pelo Governo do Estado da Paraíba para UEPB, desde que foi criada a Lei de Autonomia, mostra que o duodécimo repassado em 2009, em percentuais da receita ordinária (5,24%), foi o maior dos últimos 11 anos. Todavia, observa-se que a partir de 2010, esse percentual de participação entra em uma trajetória de queda, fechando esse ano em um percentual de 4,89% e encerrando 2019 com uma participação de em apenas 3,52% (ver tabela 1).

Essas informações mostram que o Governo do Estado, desde 2010, conforme divulgado pela UEPB, vem deixando de repassar o que determina o parágrafo 3º, do artigo 3, da Lei 7.643/2004, que por sua vez, fixa que o índice percentual de cada exercício não poderá ser inferior ao do exercício anterior. Ao retirar o parágrafo único do artigo 35 da LDO para 2021, observa-se que o governo busca legitimar nas diretrizes orçamentárias esse comportamento no que tange as transferências de recursos para a universidade.

A título de informação, o cronograma mensal de desembolso 2020 previu um repasse anual de R$ 300.786.312,00 para UEPB, sendo um valor mensal de R$ 25.065.526,00.

Sobre a Econsult

A Econsult é uma empresa de consultoria, criada há 5 anos, comprometida com a geração de conhecimento voltada a subsidiar os seus clientes no levantamento, descrição, análise e compreensão de informações socioeconômicas indispensáveis no processo de tomada de decisão. Ela se firmou através da sua credibilidade, apresentando-se como uma importante fonte de informações, dados e análises confiáveis para seus clientes. As suas atividades buscam trazer para o desenvolvimento do trabalho uma atuação pautada em experiências, que serão somatizadas com o conhecimento prévio dos clientes e seus objetivos de atuação. Trata-se de um processo de construção coletivo dos produtos e serviços, aliados a instrumentos que estejam na fronteira do conhecimento. Reconhecida pela experiência dos profissionais que a compõe, ela atua nas areas de assessoria, pesquisas qualitativas e quantitavas e na formação técnico-científica de seus clientes.

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João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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