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Paraíba

AL debate soluções para acabar com aglomerações em bancos durante pagamento do auxílio emergencial

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A Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), realizou, uma audiência pública, nesta quarta-feira (6), de forma remota, para discutir o problema da lotação em bancos e casas lotéricas neste período de pandemia da Covid-19. Entre as propostas sugeridas pelos deputados está a necessidade das agências bancárias firmarem parceria com as prefeituras municipais para dividir os custos necessários para garantir a segurança da população.

O presidente da Frente, o deputado Wilson Filho, destacou que o objetivo foi propor soluções para que as pessoas recebam o seu dinheiro sem correr o risco de contrair a doença. “A nossa ideia é unir forças. A ALPB já começou a debater e encaminhar projetos que possam colocar prazos e punições, para que as agências e lotéricas possam fazer a sua parte. Mas, antes, decidimos ouvir os representantes das instituições. Temos visto um cenário muito preocupante, com filas que fazem a volta no quarteirão na Caixa por conta do pagamento do auxílio emergencial. Não há o respeito ao distanciamento mínimo e o risco de contágio é enorme”, ressaltou o deputado.

O presidente da ALPB, Adriano Galdino, afirmou que a preocupação da Casa é garantir que as pessoas cheguem às agências e possam receber o seu dinheiro de forma segura. “A aglomeração nos bancos e nas lotéricas existem muito mais forte nas pequenas cidades. A nossa sugestão é que os prefeitos firmem parceria com a Caixa Econômica e com as lotéricas para tratar da segurança da população. O ideal é que as instituições possam dividir esse custo com as prefeituras”, disse o parlamentar.

O superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) na Paraíba, Marcos Borges, afirmou que todas medidas de segurança já estão sendo adotadas pela Instituição, incluindo a parceria com diversos gestores municipais, que estão colaborando para garantir a segurança dos usuários. “Há um trabalho em parceria com o Governo do Estado e também com várias prefeituras nos municípios. Muitos estão trabalhando conosco na construção de solução. Todo esforço está sendo feito para o melhor atendimento”, afirmou.

Segundo Marcos Borges, em uma semana houve um amadurecimento importante no processo de pagamento do benefício. “Melhoramos o atendimento local, com reforço de estruturas e deslocamento de funcionários de outras áreas; aumentamos o horário de atendimento em 30%; e conseguimos estabilizar o sistema, o que agilizou bastante o tempo de permanência das pessoas nas agências. Hoje, a média de atendimento é de cerca de cinco minutos. Além disso, também estamos tomando os cuidados básicos de higienização e distanciamento seguro”, disse

A superintendente do Procon do Estado, Késsia Liliane, e o secretário executivo de Saúde, Daniel Beltrami, afirmaram que o Poder Executivo Estadual tem buscado soluções em conjunto com as instituições. “Estamos buscando soluções e o Governo do Estado vai distribuir máscaras para as pessoas que estão nas filas. Vamos fazer um trabalho de organização através, também, do apoio das prefeituras municipais. É necessário compreender e oferecer soluções efetivas”, disse Daniel Beltrami.

O superintendente do Procon de Campina Grande, Rivaldo Rodrigues, acrescentou que já estão sendo distribuídas máscaras no município. “Também colocamos cadeiras e tivemos um tempo muito rápido de atendimento, o que tornou toda a atividade bastante pró-ativa. A preocupação da Prefeitura era exatamente por causa da aglomeração que estava insana e as pessoas sem a devida proteção. Mas, as mudanças que realizamos melhorou pelo menos 80% do atendimento”, ressaltou.

Ainda assim, o deputado Ricardo Barbosa acredita que, hoje, o maior vetor de contaminação no estado e no Brasil seja causado pelas filas formadas para o pagamento do auxílio emergencial. “Por mais esforços que alguns prefeitos tenham feito, as filas continuam enormes e amontoadas, sem respeitar a distância mínima. As próprias instituições financeiras têm a obrigação de resolver esse problema. Algumas cidades estão colocando tendas com cadeiras, além da distância cumprida e distribuição de água mineral. Mas, os bancos têm que cumprir esse papel, pois nem toda Prefeitura tem recurso suficiente”, disse.

O prefeito de Sobrado, George Coelho, admitiu as dificuldades e afirmou que tem procurado buscar a melhor forma para atender os usuários do município. “As lotéricas estão descobertas, estamos tendo problema com o acúmulo de pessoas e temos que resolver. É um momento de solidariedade e vamos analisar de que forma podemos estabelecer essa parceria e fazer o melhor pelo povo”, afirmou.

Os representantes de instituições financeiras e órgãos que atuam na proteção dos direitos dos consumidores garantiram que vão continuar traçando planos para melhorar o atendimento.  “Os bancos são oferecedores de serviços e como tal devem ser de qualidade, respeitando a dignidade dos usuários. Emitimos a recomendação com as orientações para a busca da proteção à vida, saúde, além da segurança dos clientes. Estamos analisando a atuação de todos esses bancos e ficamos felizes que o Poder Legislativo da Paraíba esteja buscando soluções”, destacou o diretor geral do Procon do Ministério Público, o promotor Francisco Glauberto Bezerra.

“Não é uma situação fácil. Mas, já houve muitas evoluções, como a questão de interditar ruas para aumentar a distância entre as pessoas que estão na fila. Mesmo assim, continuamos trabalhando no sentido de resolver algumas anomalias que ainda existem”, disse o promotor do Meio Ambiente do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Raniery Dantas.

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Sessão virtual da 2ª Câmara do TCE-PB tem processos de dez órgãos do Estado e Municípios

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Uma Inspeção Especial de Licitação e Contratos na Prefeitura Municipal de Santa Rita e outra de Acompanhamento de Contrato na Secretaria de Estado da Administração (exercício de 2024) compõem a pauta da 13ª Sessão Virtual da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba aberta, às 10 horas, desta segunda-feira (25/11).

Até ao meio-dia da próxima sexta-feira, quando será encerrada, essa Sessão terá ocasionado o julgamento de um total de 16 novos processos, em meio aos quais, também, concorrências, contratos e seus termos aditivos, denúncias, atos de gestão de pessoal e um recurso de reconsideração oriundos, caso a caso, das Prefeituras de Itatuba, Caaporã, e, ainda, dos Institutos de Previdência de Bananeiras, Patos, Lagoa Seca, Campina Grande, Santa Rita, João Pessoa e PBPrev.

SÚMULA – Chegam a 1.855 os processos julgados pela 2ª Câmara do TCE desde 1º de janeiro deste ano até o último dia18. A relação inclui 64 contas de Câmaras de Vereadores, sete de Secretarias Municipais, 44 de órgãos da administração indireta dos municípios, seis inspeções em obras públicas, 47 inspeções especiais, 220 licitações e contratos, 120 denúncias e representações, 1.429 aos de pessoal, dois concursos, 22 recursos, 41 verificações de cumprimento de decisão e três outros processos de natureza diversa.

Integram a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado os conselheiros André Carl Torres Pontes (presidente), Arnóbio Viana e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Manoel Antonio Soares dos Santos. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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Comissão da CMJP é favorável a realocação e crédito especial que soma R$ 1,29 milhão

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Na reunião desta segunda-feira (25/11), a Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO) da Câmara Municipal e João Pessoa (CMJP) aprovou dois projetos do Executivo Municipal com uma realocação orçamentária e uma abertura de crédito especial que somam R$ 1,29 milhão. O colegiado ainda aprovou parecer contrário a um Projeto de Lei Ordinária (PLO).

Receberam parecer favorável o PLO 2274/2024, com a realocação de dotação orçamentária no valor de R$ 90 mil destinados à cobertura à Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb); e o PLO 2284/2024, que autoriza o Executivo Municipal a abrir crédito especial na Secretaria de Planejamento no valor de R$ 1,2 milhão. Os recursos necessários à abertura correrão por conta do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da Prefeitura Municipal de João Pessoa, em 31/12/2023, de acordo com o artigo 43, § 1º, inciso I, da Lei Federal nº 4.320/64.

O projeto recusado pela Comissão foi o PLO 1440/2023, de Bruno Farias (Avante), que criaria o ‘Projeto Sons da Vida’, que trata do uso da musicoterapia como procedimento terapêutico, em equipe multidisciplinar, nos hospitais da rede pública ou privada e Unidades Básicas de Saúde de João Pessoa, facilitando e promovendo a comunicação, o relacionamento, o aprendizado, a expressão e outros objetivos terapêuticos relevantes para diversos tratamentos de saúde.

A relatoria do projeto coube ao vereador Marcílio do HBE (Republicanos), que se posicionou contrário ao mesmo alegando que sua execução vai gerar despesas adicionais significativas à Gestão Municipal. “Conforme exposto no artigo 3º deste projeto de lei, a iniciativa demanda a contratação de pessoal especializado para a implementação e manutenção do serviço, o que representa novos encargos para o Orçamento Municipal. Além dos custos com contratação, o projeto acarretará novas despesas operacionais, relacionadas à infraestrutura e ao fornecimento de materiais específicos para as atividades de musicoterapia. Dessa forma, a proposta fere diretamente o princípio do equilíbrio orçamentário, que visa assegurar que as despesas públicas estejam compatíveis com as receitas, evitando déficits que prejudiquem a saúde financeira municipal”, asseverou o relator.

“Embora a proposta tenha mérito social e potencial terapêutico, a previsão de aumento de gastos não planejados compromete o equilíbrio fiscal e pode impactar a saúde orçamentária do município. Diante disso, recomendamos a não aprovação do projeto, considerando os princípios de responsabilidade fiscal e a necessidade de priorização das despesas dentro do orçamento vigente”, ratificou Marcílio do HBE.

Mesmo com parecer contrário aprovado, a matéria segue para apreciação dos vereadores no plenário, durante a votação na Ordem do Dia.

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Governo da PB e PMJP assinam operação de crédito destinada ao projeto de mobilidade urbana em JP

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O governador João Azevêdo assinou, nesta segunda-feira (25), juntamente com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, operação de crédito, junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), no valor de 33 milhões de euros para a execução do projeto de mobilidade urbana de João Pessoa, que visa a implantação do Bus Rapid Service (BRS), serviço de ônibus rápido, uma ação em parceria com a Prefeitura da Capital paraibana. A cerimônia de assinatura ocorreu na Embaixada da França, em Brasília, e contou com as presenças do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e do diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual celebrou mais uma parceria com a AFD e destacou que o equilíbrio financeiro do estado tem permitido a realização de obras estruturantes, visando o desenvolvimento sustentável da Paraíba. “A assinatura que celebramos hoje com a AFD só foi possível em virtude da eficiência da gestão fiscal do estado, que é rating A pelo quarto ano consecutivo pela Secretaria do Tesouro Nacional. Nós vamos implantar em João Pessoa um novo sistema de transporte público em parceria com a prefeitura, garantindo uma melhoria significativa na mobilidade urbana, oferecendo um transporte público rápido e seguro à população e esperamos iniciar as obras do BRS já no início do próximo ano”, declarou.

O diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit, destacou que os projetos representam um passo significativo rumo a um futuro mais sustentável e inclusivo para o estado da Paraíba. “Ao priorizar a mobilidade urbana de baixo carbono, a requalificação de áreas vulneráveis e a preservação ambiental, os projetos não apenas prometem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas também reafirmam o compromisso com a adaptação às mudanças climáticas e o apoio a uma transição justa e de baixo teor em carbono”, disse.

Estiveram presentes à cerimônia o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o deputado federal Mersinho Lucena; além dos auxiliares da gestão estadual Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Virgiane Melo (secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Gilmar Martins (secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão), Luciano Galdino (secretário da Representação Institucional) e Adauto Fernandes (secretário executivo da Representação Institucional).

O Projeto – O projeto que será executado pelo Governo do Estado conta com dois corredores de ônibus e três terminais de integração. O Corredor Cruz das Armas, com extensão de 15,3 km, que liga a área central da cidade à sua região sul, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 24 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade, beneficiando a população desses bairros, que é de 285.490 habitantes. Ou seja, 39,49% da população da cidade.

O Corredor Pedro II, com extensão de 14,5km, que liga a área central da cidade à região sudeste, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 11 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade. A população desses bairros é de 182.988 habitantes. Ou seja, 25,31% da população da cidade.

E ainda o Terminal Metropolitano, responsável por integrar diversas linhas de ônibus, atualmente. Das 93 linhas convencionais do município, 67 integram-se no Terminal Metropolitano do Varadouro.

O Terminal Cruz das Armas será um equipamento completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, e devido à elevada demanda dos bairros atendidos na região, tem-se a expectativa de trazer benefícios significativos com relação à qualidade de vida da população do entorno, que atinge cerca de 285 mil pessoas.

O Terminal Pedro II também será completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, com relevante integração de modais privados para o transporte público, pois se aproxima da zona sul do município, onde a demanda por mobilidade é elevada. A população atendida é de aproximadamente 182 mil pessoas.

A Prefeitura de João Pessoa ficará responsável pela implantação de dois corredores nas Avenidas Epitácio Pessoa e 2 de Fevereiro; de dois centros de transferência: terminais de integração Bessa e Avenida 2 de Fevereiro; e implementação de sistemas de transporte inteligente (STI) em melhoria da mobilidade na área central.

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