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Secretário de Saúde participa de live na Rádio Câmara JP e admite “lockdown” na Paraíba

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Na manhã desta segunda-feira (4), o secretário de Saúde do Estado da Paraíba, o médico Geraldo Medeiros falou sobre as principais ações realizadas pelo Governo paraibano no combate ao coronavírus. Durante live conduzida pela jornalista Edileide Vilaça, o gestor destacou, no Instagram camaramunicipaljp e na Rádio Câmara de João Pessoa (88.7 FM), que a população precisa aderir ao isolamento social, para evitar a proliferação do vírus e o colapso da rede hospitalar, para garantir a diminuição dos óbitos.

No início da conversa, o secretário foi questionado sobre a razão da maioria dos leitos destinados aos pacientes com coronavírus estar disponibilizada entre as cidades de João Pessoa, Santa Rita e Campina Grande. “Esse número considerável de leitos, 436 enfermarias e 179 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), está disponibilizado na área Metropolitana da grande João Pessoa porque é nessa região onde deverá ocorrer a maior incidência de casos de covid-19. Em toda Paraíba, 75% dos casos estão nesta área e o número poderá chegar a 90%”, esclareceu o médico, que ainda completou: “os pacientes em estado grave precisam de atenção especializada e intensiva, com atendimento de múltiplos profissionais, que estão em sua maioria na região Metropolitana de nosso estado. No alto sertão dificilmente contaremos com tantos profissionais especializados”.

Para o gestor, a subnotificação é um dos grandes problemas do enfrentamento desta pandemia em todo mundo. Para ele, é extremamente difícil a testagem rápida em toda população e a verificação efetiva de toda população. “Mesmo sendo difícil a testagem rápida da maioria da população, o Governo adquiriu 310 mil testes, que serão aplicados criteriosamente, com prioridade aos agentes de saúde e de segurança pública. As pessoas que sentirem os sintomas da doença também poderão fazer o teste rápido”, afirmou.

O secretário também garantiu que os Equipamentos de Proteção Individual (EPis) dos agentes de saúde da Paraíba estão sendo distribuídos todas as sextas-feiras, para contribuir com a segurança dos profissionais da linha de frente. Mesmo que, de acordo com ele, cerca de 15 a 20% desses profissionais poderão ser contaminados pela doença que tem alto poder de contaminação, principalmente no momento de troca dos equipamentos de proteção, que devem ser renovados na sair de cada ambiente.

O estado de lockdown foi defendido pelo gestor como uma medida para evitar a proliferação do coronavírus no estado. “A população não está aderindo ao isolamento social como deveria. Estamos com 43% de adesão quando deveríamos estar como mais de 70%, para evitar o colapso de mossa rede hospitalar, é possível salvar vidas com o lockdown. O vírus se alastrou inicialmente nas classes A e Média e agora atinge a classe pobre, causando o aumento do número de mortes como vemos no Norte, no Ceará e em Recife”, refletiu.

O médico ainda destacou o novo decreto do Governo paraibano obrigando o uso de máscaras em locais públicos. “Estudos realizados neste período de pandemia garantem que o uso das máscaras de proteção reduz a contaminação e consequentemente evita o aumento do número de mortes causados pelo coronavírus. Devemos estar todos reunidos em uma só frente para salvar vidas, mas a população precisa fazer sua parte e se isolar em casa, saindo apenas em casos de necessidade extrema”, ratificou o gestor.

Lives informativas e culturais

Com o intuito de se aproximar ainda mais da população, ouvindo suas necessidades para planejar ações benéficas para a Capital e propiciar momentos agradáveis durante a pandemia, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) está realizando uma série de ações não presenciais, através de seus veículos e ferramentas de Comunicação. Estão sendo realizadas lives com os parlamentares e com artistas, além de boletins diários sobre o cotidiano da Capital paraibana veiculados na Tv, portal e Rádio Câmara, além do Instagram e Youtube.

A cantora paraibana Cátia de França e o presidente da CMJP, vereador João Corujinha (Progressistas), foram os primeiros participantes dessa nova iniciativa do Legislativo pessoense. Na Próxima sexta-feira (8), a partir das 16h30, será realizada a live ‘Conversa com Cantoria’, com a cantora paraibana Nathália Bellar.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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