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Paraíba

ALPB dialogará com o Governo para garantir segurança alimentar dos paraibanos durante pandemia

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A Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) se reuniu, nesta quinta-feira (23), de forma remota, para debater a soberania alimentar diante do contexto da pandemia global provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19). Os participantes se uniram para a organização de um comitê para conversar com o governador do Estado, João Azevêdo, e com os representantes das secretarias estaduais que podem contribuir para a valorização do pequeno agricultor e da agroecologia.

A presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, a deputada Estela Bezerra, destacou que a pandemia traz uma mudança na cultura da população e nos modos de relações humanas, com forte impacto no modelo econômico. “Focamos que nesse momento é preciso ser feito, enquanto política pública e sociedade civil, para que esse impacto seja menor na vida dos agricultores, que já têm tantas dificuldades. Temos perdido investimentos para a agricultura e nós ouvimos tudo o que está acontecendo e como podemos esta resolvendo para fazer nesses próximos meses”, disse a parlamentar.

O representante da Confederação Nacional da Agricultura Familiar do Brasil (Conaf), Wendel Lima, relatou que a entidade chegou a provocar os gestores da Secretaria de Agricultura Familiar e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária (Sedap) para criação do Comitê Gestor de Crise para o Setor Agropecuário logo no início da pandemia no Estado. A proposta era reunir além do Governo do Estado, através das Secretarias, os Sindicatos, Federações e outros órgãos que representam o setor.

“Solicitamos um encontro para discutir a criação desse comitê e sei que depois desse debate vamos colocar para frente o plano. É preciso caminhar juntos para que os programas e ações de governo beneficiem a população”, disse.

O representante da Articulação do Semiárido (ASA-PB), Antonio Carlos, defendeu uma reunião com parlamentares, a Secretaria de Desenvolvimento Humano, a Secretaria de Segurança Alimentar no sentido de construir editais no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) de forma a democratizar e fortalecer a agricultura familiar.

Entre as dificuldades destacadas pelos participantes, estava também a questão das feiras agrícolas nos municípios. Muitas estão proibidas pelas prefeituras, o que tem acarretado em prejuízo financeiro para os pequenos agricultores. Durante o encontro, os participantes discutiram a possibilidade de funcionamento, de forma segura em relação ao coronavírus.

A representante do Pólo Borborema, Maria Anunciada Flôr Barbosa Moraes, destacou a necessidade das prefeituras dos municípios organizarem as feiras, para evitar tumulto e contaminação do Covid-19. “Muitas não estão acontecendo e os agricultores pedem esse retorno. Eles mesmo orientaram que seja um retorno organizado e com o uso de materiais higiênicos para evitar contágio. Estamos criando estratégias para entregar produtos através de encomendas. Os agricultores estão preocupados também com as famílias que estão em situação de risco nessa pandemia”, ressaltou.

O engenheiro e ex-superintendente da Sudema, João Vicente, elogiou a iniciativa do Poder Legislativo em debater o tema. “Temos que acolher essas sugestões para montar uma politica pública sustentável. Nós temos dois cenários. O da agricultura familiar e o do agronegócio. O primeiro alimentando as famílias e o segundo voltado para o mercado externo. Precisamos alimentar bem uma população crescente, com qualidade, tecnologia e cuidados”, disse.

A secretária Executiva do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Paraíba, Juliana Monteiro Dantas, fez um relato sobre o Plano de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus, encaminhado pela Secretaria de Agricultura Familiar ao governador João Azevedo. Segundo ela, boa parte do que foi discutido pelos representantes da agricultura campesina estavam contemplados nesse plano.

Juliana afirmou que o plano traz cinco frentes de atuação: o primeiro foi o pagamento de um auxílio emergencial, no período de seis meses, no valor de R$ 200 no cartão pró-alimentos, para os agricultores escritos no cadastro único. O segundo tem relação com o PAA, onde foi sugerido o lançamento de um edital que contemple a compra da agricultura familiar para a organização de cesta básica para populações vulneráveis e para fornecer suprimento para as organizações que estão fornecendo quentinhas pelo Estado.

Com relação ao PNAE, a secretária Executiva do Conselho disse que foi sugerido relançar o edital unificado das quatorzes Gerências Regionais de Ensino com a doação dos alimentos aos pais dos alunos essa seria uma parceira Sedap, Empaer e Codar. Ainda no tópico de produção de alimentos tem a formulação de medidas de harmonização dos espaços de feiras da agricultura familiar. Por fim, falou que também está contemplado no plano o crédito rural e financiamento para a produção de alimentos, com a sugestão de renegociação de créditos rural junto ao BNB e ao Banco do Brasil, entre outras medidas.

A Frente reuniu autoridades e representantes da sociedade civil paraibana para discutir o direito à alimentação e à saúde da população. Estavam presentes os representantes do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Paraíba, Pastoral da Juventude, Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Associação dos Agricultores e Agricultoras Agroecológico da Várzea Paraibana (ECOVÁRZEA), Comissão Pastoral da Terra, entre outras representações.

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Paraíba

Cagepa: campanha de negociação de dívidas entra na reta final e termina sábado; veja condições

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Mais de 55 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que entra na última semana de realização. Até este sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

O diretor comercial, Issac Veras, destacou as oportunidades oferecidas aos consumidores.

“55.000 clientes que puderam ficar em situação de irregularidade com a Companhia, pedir a sua religação ou então retirar seu CPF ou CNPJ dos cadastros restritivos de crédito, aproveitando as condições especiais da campanha, pra poder aí entrar em definitivo o ano de 2025 no azul perante a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba”, frisou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (28/11).

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Paraíba

FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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