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Urna eletrônica: especialistas garantem nível de confiabilidade no processo eleitoral brasileiro

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Com um dos mais destacados sistemas de captação, armazenamento e apuração de votos, o Brasil tornou-se referência internacional ao conseguir expandir a votação eletrônica à quase totalidade dos eleitores. A Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), por meio de seus especialistas em Tecnologia da Informação e Direito, reafirma a confiabilidade do sistema eletrônico de votação no Brasil e contribui com o recente debate reverberado nos meios de comunicação sobre a segurança do processo eleitoral ao acreditar que fornecer informações claras à sociedade civil é o melhor antídoto para afastar alusões precipitadas de fraude eleitoral.
O acadêmico Diogo Rais, professor de Direito Eleitoral, coordenador do livro Direito Eleitoral Digital, diretor do Instituto Liberdade Digital e membro fundador da ABRADEP, destaca a preocupação com o aperfeiçoamento tecnológico contínuo da urna eletrônica que, embora pareça fisicamente a mesma, evolui a cada pleito.  “Desde 2009, o TSE disponibiliza previamente as urnas aos especialistas em computação e hackers que queiram invadir o sistema. Pequenas falhas foram detectadas e corrigidas ao longo do tempo, mas nada que comprometesse o resultado das eleições foi identificado até hoje. Além disso, temos a Votação Paralela, feita em ambiente filmado e fiscalizado”, assegura Diogo Rais, referindo-se ao mecanismo de auditoria feito pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), por meio de amostragem em todo o país, com a participação de representantes dos partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, entre outras instituições.
Paralelo ao processo amplo de fiscalização, o pesquisador Diogo Rais questiona outro mito concernente à possibilidade de alteração dos dados eletrônicos por ausência de registro impresso. “Nosso sistema de voto, embora pareça que é totalmente eletrônico, é híbrido com destaque importante ao papel. Após ser lacrada, a urna permanece offline por toda a votação. Quando ocorre a transmissão de dados, além de toda proteção com tecnologia de ponta, é importante observar que já foi impresso o extrato dos votos. Qualquer um pode comparar os votos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral com os boletins de urnas. São documentos públicos”.
O professor em Direito Eleitoral Renato Ribeiro de Almeida, advogado eleitoralista, doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP) e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), considera importante o resgate histórico para efeitos comparativos. “É preciso lembrar como eram as apurações antes da adoção das urnas. Geralmente, realizadas por cidadãos da comunidade em quadras esportivas, sob a fiscalização de um juiz eleitoral e dos poucos servidores disponíveis. Não raro, essas apurações estendiam-se pela madrugada e levavam, em alguns casos, dias”. Nesse ambiente de frágil fiscalização, pontua Renato Ribeiro de Almeida, “eram facilmente encontrados relatos de cidadãos que votavam em algum candidato ao se depararem com cédulas em branco ou que assinavam outro nome para que a cédula fosse anulada”.
Neste sentido, a própria existência de uma Justiça Eleitoral sólida, autônoma e independente dos Poderes Legislativo e Executivo dá maior grau de confiabilidade ao sistema eleitoral brasileiro. “A urna eletrônica foi projetada para ser um equipamento simples, sem conexão com a Internet, capaz de ser transportada para regiões distantes e funcionar até por meio de geradores. Em mais de 20 anos de sua utilização, nunca foi comprovado um único caso de fraude. Se o sistema não fosse confiável, jamais teríamos a alternância de poder. O fato é que o país já elegeu políticos, especialmente Presidentes da República, de diferentes partidos desde a redemocratização. Essa alternância de poder jamais ocorreria se não houvesse lisura no pleito”, avalia Renato.
Responsável pela capacitação de juízes e promotores em 24 dos 27 tribunais eleitorais brasileiros, o professor, palestrante em Direito Eleitoral e membro da ABRADEP, Alexandre Basílio, reconhece que toda forma de votação não é 100% imune a tentativas de fraudes. No entanto, afirma que seria difícil alterar o resultado de um pleito porque uma operação como essa demandaria acesso direto a milhares de urnas, desconsiderando tantos e diversos atores envolvidos na fiscalização.  “Como pesquisador, sempre digo que uma fraude dessa magnitude demandaria que o conjunto dos servidores da justiça eleitoral participasse. E eu posso garantir que dentro da justiça eleitoral há pessoas das mais variadas ideologias e opções políticas. Isso nunca ficaria em segredo”.
Em vídeo publicado no YouTube,  Alexandre Basílio detalha mais profundamente a polêmica que ocupou espaco na imprensa durante toda a semana – Clique AQUI e confira.
Mesma perspectiva compartilhada pelo professor Diogo Rais, a quem os questionamentos sobre a lisura do sistema de votação eletrônico são legítimos e, de certa forma, contribuem para aperfeiçoar a dinâmica eleitoral. No entanto, deve-se atentar para formalização das denúncias na esfera responsável para que sejam devidamente apuradas, a fim de evitar que informações equivocadas e/ou descontextualizadas ganhem proporção.
QUEM SOMOS
Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político – ABRADEP foi fundada no dia 20 de março de 2015, em Belo Horizonte-MG. Com sede em Brasília-DF, é formada por diversos profissionais das mais variadas formações (advogados, professores, juízes eleitorais, membros do ministério público, profissionais da comunicação social, cientistas políticos, entre outros) e tem como propósito fomentar um debate equilibrado, transparente, objetivo e qualificado sobre a reforma política, promovendo a difusão de temas referentes ao direito eleitoral e a intersecção entre direito e política.

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Medicinando: benefícios à saúde física e mental na prática de esportes

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (10/12), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a importância da prática regular de esportes que proporciona uma série de benefícios para a saúde física e mental, contribuindo, de forma decisiva, para uma melhor qualidade de vida.

Enfoque especial é dado à proteção cerebral através da prática regular de esportes, que reduz e/ou retarda a expressão genética de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

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Artigo no Estadão destaca “A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília”

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A jornalista Roseann Kennedy, numa coluna assinada por ela, em o “Estadão”, escreveu um artigo reconhecendo a ascensão de nomes paraibanos ao centro do poder político brasileiro. Dentre os nomes a colunista citou, para começar, Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado, tratando-os como sendo “a nova cara do poder”.

Confira a íntegra do texto clicando aqui ou logo abaixo:

A ascensão da ‘República da Paraíba’ em Brasília

Hugo Motta na Câmara, Vital do Rêgo Filho no TCU, Herman Benjamin no STJ e Efraim Filho no Senado são a nova cara do poder

Não passou despercebido por deputados e senadores um fato curioso sobre a nova cara do poder em Brasília: boa parte das autoridades que ascenderam recentemente é de um único Estado: a Paraíba. Esse foi um dos assuntos em jantar realizado em Brasília, nesta semana, pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS). O objetivo do encontro era promover uma aproximação da bancada com o paraibano Hugo Motta (Republicanos), favorito para ocupar a presidência da Câmara a partir de fevereiro.

Entre bruschettas caprese e mini empadas de carne – algumas das opções de entrada no restaurante -, os presentes no jantar constataram que não apenas Motta é da Paraíba, como também os novos presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin. Além disso, são paraibanos a senadora Daniella Ribeiro (PSD), que comandará a 1ª secretaria do Senado ano que vem, e seu influente irmão e deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), líder da Maioria no Congresso.

Em 2025, deve voltar à presidência do Senado o amapaense Davi Alcolumbre (União). Mesmo assim, a influência da Paraíba estará presente na Casa e não só com Daniella na Mesa Diretora. O senador Efraim Filho (União), nascido em João Pessoa (PB), brincou que será o “líder informal” de Alcolumbre. Todos no jantar riram. Já era hora do prato principal, e as opções eram baby beef com batata gratinada, salmão com legumes assados e risoto de cogumelos. Para beber, vinho chileno carménère.

A “República da Paraíba” é uma alusão à “República de Alagoas”, expressão usada para se referir à chegada de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara em 2021, ao mesmo tempo em que seu maior rival político, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), mantinha grande influência no Senado.

Em tese, a era dos paraibanos tende a ser menos belicosa que a dos alagoanos. Nos últimos anos, até mesmo discordâncias entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como no caso do rito de tramitação de Medidas Provisórias (MP), viraram uma verdadeira guerra entre o presidente da Câmara e Calheiros.

Por coincidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava jantando no mesmo restaurante onde a FCS realizava o encontro. Ciente de que a agenda econômica dependerá da Paraíba ano que vem e de que naquela mesa poderia conquistar votos, o petista passou para cumprimentar os deputados e senadores. Ele pediu apoio para aprovar o pacote de corte de gastos – alvo de críticas de boa parte dos presentes, que defenderam a desoneração da folha de pagamento, a reforma tributária e a manutenção do Simples Nacional.

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Saúde da pele: dermatologistas orientam sobre cuidados básicos e prevenção ao câncer

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Limpeza, hidratação e uso do protetor solar são as principais orientações para uma rotina de cuidados com a pele e prevenção ao câncer nesse órgão, que é o maior do nosso corpo. Esse e outros assuntos relacionados à saúde da pele estão no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa.

A apresentadora Linda Carvalho recebeu os dermatologistas Anna Luíza Marinho e Mohamed Azzouz para orientar as pessoas sobre os cuidados com o uso de produtos e procedimentos estéticos na pele. O dermatologista Mohamed Azzouz lembrou que a limpeza, a hidratação e o uso do protetor solar são cuidados básicos e devem ser adicionados à rotina diária.

Já para quem, além disso, é adepto a procedimentos estéticos e de rejuvenescimento, o médico alertou para que os serviços sejam feitos por profissionais capacitados e de forma segura. “O bom profissional vai escolher o produto, vai saber o que você precisa, sem exagerar”, comentou.

Outro tema debatido no episódio foi o câncer de pele. A doença é causada principalmente pela exposição exagerada ao Sol e é o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, representando 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no nosso país.

A dermatologista Anna Luíza Marinho reforçou que é preciso ter atenção às mudanças na pele que possam indicar câncer, como sinais que crescem ou mudam de cor. “Quanto mais precoce feitos o diagnóstico e o tratamento, melhor o índice de cura”, lembrou a médica, reforçando ainda sobre a seriedade no tratamento correto.

DEZEMBRO LARANJA

Este mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza mais uma edição da campanha Dezembro Laranja, que alerta para a prevenção e diagnóstico do câncer de pele. O último dado do Instituto Nacional do Câncer apontou uma estimativa de 8.900 novos casos de câncer de pele no Brasil. Na Paraíba, eram esperados 3.320 novos casos da doença.

O uso do protetor solar e demais itens de proteção aos raios ultravioletas e infravermelhos, como bonés, camisas de proteção e óculos de sol, além de evitar exposição ao Sol intenso no horário entre as 10h e às 16h, são as principais recomendações dos médicos.

EPISÓDIOS SEMANAIS

O Sem Contraindicação está disponível no YouTube e no Spotify. O acesso também pode ser feito pelo Portal Unimed João Pessoa, que tem uma página exclusiva sobre o videocast.

Produzido pela Unimed João Pessoa, o Sem Contraindicação tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar, além de trazer temas relacionados à área médica e ao plano de saúde.

 

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