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Paraíba

Jeová requer audiência para debater decisão dogoverno de não construir o HU do Sertão

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O deputado estadual Jeová Campos (PSB) protocolou, no último dia 05, um requerimento de realização de audiência pública, em data e local a serem definidos, com o objetivo de debater sobre a construção do Hospital Universitário do Sertão da Paraíba, a ser edificado na cidade de Cajazeiras, pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Em sua justificativa, Jeová alega que a sociedade civil organizada luta intensamente desde 2014 pelo equipamento, tendo sido, inclusive, anunciada a sua entrega em 2018, algo que não foi feito e o governo federal continua sem respostas para a liberação dos recursos para edificação do equipamento.

Em seu requerimento, o parlamentar afirma que “a sociedade sertaneja foi tomada de surpresa com a informação de que, apesar da verba de R$ 25 milhões estar disponível em caixa, a construção do Hospital Universitário do Sertão poderá não acontecer, e desconhecemos os reais motivos que levaram o governo federal a tomar esta absurda decisão”. Ele também destaca que a obra é de extrema importância para o alto sertão paraibano, principalmente, no tratamento de alta complexidade, que atualmente só é possível nos grandes centros.

Jeová também ressaltou a importância sociocultural e econômica de Cajazeiras. Ele citou os diversos órgãos que existem na cidade, bem como agências bancárias; concessionárias de veículos; shopping center com lojas de franquias na áreas de consumo e alimentos; aeroporto de porte regional, construído recentemente, que em breve irá operar voos comerciais; rede hoteleira, área de comunicação, dentre outros, inclusive as escolas de nível superior de Medicina, cujos alunos precisam de outro espaços para estágios.

“Cajazeiras possui um elevado potencial econômico e social, com vários projetos e empreendimentos de elevado porte instalados que são os maiores contribuintes de ICMS da Paraíba, a exemplo do Armazém Paraíba, Gonzaga Indústria, Comércio e Representação, Lojão Rio do Peixe, Distribuidora de Bebidas Rio do Peixe, Fiação Patamuté, e o contribuinte Francisco de Sousa Pires Armazém, no município de São João do Rio do Peixe, representante do segmento de comércio atacadista de cereais e legumes”, disse ele.

No contexto da educação, Jeová Campos mostrou a pujança da UFCG na cidade. “Cajazeiras, conhecida como “a cidade que ensinou a Paraíba a ler”, possui um Campus da UFCG e um Campus do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia – IFPB, várias faculdades privadas, que ministram cursos de direito, medicina, enfermagem, odontologia, serviço social, engenharia civil, arquitetura, ciências da computação, entre outras importantes graduações”, salientou.

“Em Cajazeiras existem 05 (cinco) Varas da Justiça Comum Estadual e um Juizado Especial Misto, sede de 05 (cinco) Promotorias de Justiça, Agência Regional do Ministério do Trabalho, Agência da Receita Federal, Coletoria”, disse o deputado. Além disso, Jeová também trouxe a informação de que Cajazeiras será a sede da Zona Franca do Semiárido nordestino, conforme texto da Proposta de Emenda Constitucional nº 019/2011, que tramita no Congresso Nacional.

Com tudo isso, o deputado requer a audiência pública para discutir os motivos que levaram o governo federal a decidir pela não construção do hospital. “Sabemos do desenvolvimento de uma região com a implantação de uma zona franca. Milhares de postos de trabalho serão gerados. Portanto, entendemos que é necessário a Assembleia Legislativa da Paraíba promover uma Audiência Pública com o objetivo de debater sobre a decisão do governo federal em não construir o Hospital Universitário do Sertão, bem como evitar que a verba já assegurada de R$ 25.000.000,00 não seja retornada aos cofres da União Federal”, conclui Jeová.

Vale frisar que parte da edificação do hospital foi assegurada pelo governo federal, por meio de emendas parlamentares, no ano de 2019, de R$ 25 milhões de reais. De acordo com o projeto, o Hospital Universitário será construído ao lado do Campus da UFCG em Cajazeiras, com capacidade de 200 leitos (145 gerais, 20 de UTI adulta, 15 de UTI pediátrica, 10 de UTI neonatal e 10 de UCI), além de centro de imagens avançado; unidades de Patologia e Citopatologia; centro de hemodiálise com 20 leitos; centro de média e alta complexidade em nefrologia; serviço cardiovascular, entre outros.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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