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Cassação: Parecer sobre Wilson Santiago será feito por colega de partido

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Depois que a maioria dos deputados votou contra seu afastamento da Câmara, o deputado Wilson Santiago (PTB-PB) terá seu caso avaliado por um colega de partido. O deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), corregedor da Casa, será responsável por produzir o parecer que embasará a decisão da Mesa Diretora de iniciar um processo de cassação contra o correligionário acusado de corrupção.

Por 230 votos a 170, a Câmara derrubou na quarta-feira passada uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar Santiago do mandato. O parlamentar foi denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusado de distribuir R$ 1,2 milhão em propinas em obras superfaturadas de uma adutora, na Paraíba. Ele nega. Bengtson foi um dos votos para manter o colega no exercício do mandato durante as investigações, destaca reportagem do Estadão.

A decisão da Câmara representou mais uma afronta ao STF. Em sua decisão, Celso de Mello argumentou que era necessário o afastamento do deputado do PTB “tendo em vista o concreto receio” de usar o mandato para cometer crime.

Nos bastidores, deputados diziam que o afastamento poderia abrir um precedente perigoso e enfraquecer o Congresso. O argumento dos parlamentares para manter o mandato de Santiago foi o de que Celso de Mello não deu a ele o direito à ampla defesa. Na prática, porém, o que mais pesou foi o corporativismo, apesar da renovação do Congresso, ocorrida nas eleições de 2018.

Prazos. Responsável por relatar o caso no plenário, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) sugeriu que a situação deveria ser discutida pelo próprio Parlamento, no Conselho de Ética. O primeiro passo, então, é um parecer da Corregedoria da Casa.

O processo, no entanto, pode se arrastar por alguns meses. Segundo Bengtson, a corregedoria deve enviar até a segunda-feira uma notificação para Santiago se defender. Ele terá cinco dias para o envio. O corregedor terá um prazo de 45 dias para devolver o processo à Mesa Diretora da Câmara, que vai decidir se arquiva ou se pede a abertura do processo no Conselho de Ética.

Bengtson promete ser imparcial em seu parecer sobre o colega de partido. “Já apreciamos vários casos com isonomia e tranquilidade. Nesse momento temos de analisar o processo. O material é vasto”, disse o corregedor ao Estadão/Broadcast Político.

Segundo ele, há atualmente outros seis casos sendo analisados na Corregedoria, mas isso não deve atrasar a análise da situação de Santiago. “Temos uma equipe técnica de advogados para analisar os casos”, afirmou Bengtson. O Conselho de Ética, por sua vez, tem atualmente 12 processos abertos, todos contra deputados do PSL.

O colegiado, porém, tem histórico de raramente punir deputados. O último foi o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), em 2016, acusado de quebra de decoro parlamentar por mentir em uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Após perder o mandato, Cunha foi preso pela Operação Lava Jato. Ele também ficou inelegível até 2026.

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Cássio Cunha Lima é destaque em série da TV Brasil sobre a Constituição brasileira; confira

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O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi convidado e participou da série “Senado, a História que Transformou o Brasil”, veiculada pela TV Brasil e que, com uma narrativa que conecta o passado ao presente, destaca momentos decisivos na história legislativa brasileira, mostrando, especificamente neste primeiro episódio, a importância do Senado brasileiro na conquista e fortalecimento da democracia do país que foi brutalmente atacada por vândalos no dia 08 de janeiro de 2023.

A série conta com áudios e vídeos históricos de historiadores, especialistas e personagens das maiores conquistas obtidas pelos cidadãos brasileiros junto ao Estado ao longo dos 200 anos da criação do parlamento no Brasil.

Cássio Cunha Lima, na fala que pode ser conferida a partir do minuto 43:06 do vídeo, relembra do momento crucial para o Brasil que foi a votação de uma Assembleia Constituinte para criação e votação da nossa Constituição, em 1988, após 20 anos de prevalência de uma ditadura militar.

Havia uma sociedade que estava com um ânimo aguerrido pra lutar pelos seus direitos pra conquistar essa Constituição Cidadã, como foi batizada por doutor Ulisses [Guimarães], que trouxe avanços inegáveis na organização do Estado Brasileiro“, frisou Cássio.

Confira o vídeo:

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“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

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Redação do Portal da Capital

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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