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Paraíba

Justiça determina que União, Governo e PMJP regularizem situação dos pacientes do Laureano

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A Justiça Federal acolheu pedidos do Ministério Publico Federal (MPF) na Paraíba e determinou que a Prefeitura de João Pessoa adquira diretamente medicamentos e insumos necessários à imediata regularização dos serviços do Hospital Napoleão Laureano (HNL), a partir do primeiro dia útil de 2020. A decisão foi dada na apreciação de pedido de tutela provisória de urgência feito pelo MPF para que os três entes federados, principalmente a União, garantam atendimento imediato a todos os pacientes que aguardam tratamento oncológico no HNL da capital.

De acordo com a determinação judicial, o Município de João Pessoa deve adotar todas as medidas necessárias para que os pacientes diagnosticados com câncer sejam atendidos dentro do prazo de 60 dias estabelecido na Lei nº 12.732/2012, garantida a continuidade do tratamento. Caso seja necessário, o atendimento deve ser realizado mediante a compra de fármacos e insumos ou recorrendo à contratualização emergencial de serviços ofertados pela iniciativa privada, a partir de 2 de janeiro de 2020 (primeiro dia útil do ano novo), destaca publicação do MPF.

Ao examinar a questão, a juíza federal Cristina Garcez levou em consideração referência feita pelo MPF nos autos de que o Município de João Pessoa não está disponibilizando aos pacientes oncológicos o tratamento de forma contínua, inclusive quimioterapia, dentro dos padrões mínimos preconizados pela Política Nacional de Atenção Oncológica. Isso “sujeita os doentes a enormes dificuldades no atendimento regular e tempestivo, fazendo-lhes sobrevir, em alguns casos, inclusive a morte. Lamentavelmente!”, considerou Garcez.

Ampliação da rede local – A Justiça também determinou que, no prazo de 45 dias, o Estado da Paraíba, por meio da Gestão Estadual do SUS, realize estudos para ampliação da rede local de atendimento em oncologia. Para tanto, acolheu o argumento do MPF de que existe uma concentração excessiva de serviços em hospital filantrópico, quando a legislação exige que o atendimento no SUS seja predominantemente público e apenas complementado pelo setor privado.

Ainda conforme a decisão, a União deve ressarcir ao Município de João Pessoa o que este efetivamente empregar na aquisição de fármacos e insumos, tanto para regularizar o atendimento do Hospital Napoleão Laureano, como para cumprir a lei dos 60 dias, nos mesmos moldes das transferências diretas fundo a fundo, em complementação aos recursos disponibilizados mensalmente.

A União também deverá realizar auditoria no HNL (requisitada pelo MPF, desde dezembro de 2018) e pronunciar-se sobre pedido do Estado da Paraíba para elevação do teto financeiro de média e alta complexidade para oncologia, o qual foi encaminhado ao Ministério da Saúde desde abril de 2019. O hospital alega que esse teto limitaria o número de pacientes a serem atendidos mensalmente na Paraíba, em desacordo com a realidade da demanda.

Orientação aos pacientes – O MPF orienta os pacientes que não tiverem o atendimento iniciado nos 60 dias previstos pela legislação ou tiveram o tratamento interrompido no Hospital Laureano, que busquem a Secretaria Municipal de Saúde e/ou Ouvidoria do município e relatem a situação para que o município lhes dê o atendimento nos termos da decisão judicial.

As causas que levaram à crise de insuficiência de recursos do Hospital Laureano para comprar medicamentos estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal e pela Promotoria das Fundações do Ministério Público Estadual, por meio de uma comissão criada com a participação dos conselhos regionais de Medicina, Contabilidade e Administração. O MPF e o MPPB aguardam relatório da comissão para tomarem as providências cabíveis.

Em setembro de 2019, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que o representante do Hospital Napoleão Laureano se comprometeu a aplicar, exclusivamente para a compra de medicamentos e pagamento aos fornecedores, os novos recursos de transferências voluntárias decorrentes de convênios firmados e/ou que venham a ser firmados com o Estado da Paraíba e seus municípios. O Ministério Público está acompanhando essa situação administrativa do hospital.

Processo nº: 0812231-24.2019.4.05.8200

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Paraíba

Comissão Eleitoral da OAB-PB determina suspensão de propaganda ilegal de Paulo Maia

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A Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), deferiu o pedido liminar em representação eleitoral solicitada pela chapa “Bora Fazer Mais OAB”, contra os candidatos Paulo Maia e Paulo Antônio Maia e Silva Júnior, pai e filho, ambos candidatos pela chapa “OAB de Todos e Para Todos”.

A decisão, assinada por Fernando Ferreira Baltar Neto, presidente da Comissão Eleitoral, foi baseada na alegação de que Paulo Maia Júnior estaria promovendo publicações patrocinadas em sua conta no Instagram, o que atrai seguidores para seu perfil, onde há postagens de cunho eleitoral. O ato é considerado infração ao Provimento 222/2023 do Conselho Federal da OAB, que proíbe qualquer forma de propaganda eleitoral paga ou impulsionamento de conteúdo nas redes.

A Comissão Eleitoral avaliou que essa prática pode comprometer a isonomia entre os candidatos, conferindo vantagem indevida a um dos concorrentes. Com a decisão, foi determinado que os candidatos interrompam, imediatamente, qualquer forma de impulsionamento em plataformas de conteúdo pago.

O cumprimento dessa determinação deve ocorrer em até 12 horas após a notificação. Os candidatos da chapa “OAB de Todos e Para Todos” têm o prazo de cinco dias para apresentarem suas defesas.

Clique AQUI e leia a decisão na íntegra

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Paraíba

Ruy visita obras do IFPB em Princesa Isabel e ressalta investimentos em torno de R$ 5 milhões

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A ampliação e modernização dos institutos federais na Paraíba vão receber novos investimentos destinados pelo deputado federal Ruy Carneiro. O parlamentar já enviou cerca de R$ 5 milhões em emendas para ações em diversos campi do IFPB e reforçou o compromisso com a expansão do ensino técnico e profissionalizante. A continuidade desse trabalho foi anunciada durante visita a unidade educacional instalada na cidade de Princesa Isabel, no Sertão do estado.

Na oportunidade, Ruy conversou com estudantes, professores e conferiu de perto a conclusão das obras do ginásio. A estrutura foi construída através de recursos destinados pelo deputado.

“Investir em educação, cultura, esporte e lazer é fundamental para a formação de uma sociedade. Eu sou entusiasta dos institutos federais. Estou aqui no IFPB de Princesa Isabel para visitar os estudantes, à diretora Jordânia e acompanhar a conclusão de uma obra que está sendo finalizada com recursos meus e da ex-deputada Edna Henrique”, detalhou o parlamentar.

Durante a visita, Ruy também revelou que vai lutar pela destinação de recursos para a construção de um auditório para atender as necessidades da instituição e de toda a região.

“Fico muito feliz em poder contribuir com esse grande trabalho que tem modificado a região através da educação. Depois de fazer o ginásio, nós vamos presentear a população de Princesa e demais cidades circunvizinhas com o maior auditório da região. Essa é uma das principais demandas da comunidade acadêmica. A estrutura vai permitir a atração de novos eventos do IF, da sociedade de maneira geral e vai garantir mais conforto, espaço, tecnologia e estrutura adequada”, destacou o deputado.

A Diretora Geral do Campus Princesa Isabel, Jordânia Lucena, ressaltou o crescimento da instituição por meio dos investimentos parlamentares.

“Nós estamos aqui ao lado dos alunos para agradecer essa parceria, por acreditar nesse mecanismo transformador e que vem transformando a realidade de muitos jovens. A gente reivindicava essas estruturas há bastante tempo aqui para o nosso campus. Sem sombra de dúvidas, isso vai contribuir amplamente com o desenvolvimento da nossa instituição e vai ajudar inúmeros estudantes”, enfatizou a diretora.

Além dos investimentos no campus de Princesa Isabel, o deputado Ruy Carneiro já destinou mais de R$ 2 milhões para a construção do novo complexo administrativo da instituição, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. A construção de um novo campus em Pedras de Fogo também tem sido tratada como uma das prioridades do parlamentar.

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Paraíba

Paraíba recebe integrantes do MP de todo o país para discutir combate à improbidade administrativa

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O Ministério Público da Paraíba está sediando, nesta quinta e sexta-feira (7 e 8/11), o 2º Congresso Nacional de Enfrentamento à Improbidade Administrativa, promovido pelo Grupo Nacional do Patrimônio Público (GNPP), órgão vinculado ao ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), em parceria com MPPB. O evento reúne mais de 100 integrantes do MP brasileiro e ocorre de forma híbrida, no auditório da sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa e no Google Meet.

A abertura foi realizada, nesta quinta, pelo procurador-geral de Justiça do MPPB, Antônio Hortêncio Rocha Neto, que deu as boas-vindas aos participantes. “É com muita satisfação que nosso Ministério Público recebe essa reunião do GNPP. Nesses encontros, sempre se consegue extrair desses encontros informações, ideias que serão levadas aos promotores em todo Brasil. Espero que seja bastante proveitoso, que possam sair novos frutos que venham a inspirar e melhorar a atuação no patrimônio público em relação a todos os promotores, promotoras, procuradores e procuradoras do Ministério Público Brasileiro. Sejam bem-vindos à nossa Paraíba”.

O procurador-geral de Justiça do MP de Goiás, Cyro Terra Peres, que coordena o GNPP, destacou a importância do encontro. “Essas reuniões são necessárias e, embora a tecnologia nos permita fazê-las à distância, nada se compara ao contato pessoal, direto, humano, próximo, que gera interações e resultados muito diferentes do que a frieza da distância. Nós estamos no tempo da construção de políticas sólidas, de resolução dos problemas reais do nosso povo e essa questão do patrimônio público é das mais importantes. Precisa ser tratada com a grandeza que ela merece. Por isso, nos alegra muito a nossa reunião e a realização desse congresso tão importante aqui em João Pessoa. Então nossa palavra é de agradecimento a todos que nos proporcionaram essa recepção. Com certeza daqui sairão frutos que muito ajudarão o Ministério Público brasileiro”.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público do MPPB, promotor Carlos Davi Lopes Correia Lima, agradeceu o apoio da PGJ, do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP) na realização do evento. “Vamos compartilhar conhecimentos de tantas mentes brilhantes que são os colegas integrantes do GNPP que vão deixar um grande legado para o Ministério Público da Paraíba”.

A mesa de abertura foi composta ainda pela conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público, Cíntia Brunetta; pelo diretor do Ceaf, procurador João Geraldo Barbosa; e pelo presidente da APMP, Leonardo Quintans.

Palestras

A programação da manhã do congresso contou com a realização de três palestras. A primeira foi proferida pela conselheira Cíntia Brunetta, que falou sobre o “Ministério Público e os desafios de implementação dos programas de integridade”. Entre os pontos abordados estão a necessidade de definir prioridades e valores, de fazer as perguntas certas, de prevenir práticas ilícitas e proteger a credibilidade e reputação das instituições bem como resoluções sobre a temática foram propostas no CNMP.

A segunda palestra teve como ministrante a promotora de Justiça do MPBA, Rita Tourinho que abordou  “A negociação na defesa do patrimônio público: instrumentos e limites”. Entre outros assuntos, a promotora falou sobre os diversos limites existentes em relação à proposição de termos de ajustamento de conduta e de acordos de não persecução cível.

Por fim, o desembargador do TRF da 6ª Região, Edilson Vitorelli, falou sobre as “Estratégias no combate à improbidade administrativa – Leituras da nova LIA”. O palestrante abordou pontos relacionados à Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção como parâmetro interpretativo da nova Lei de Improbidade Administrativa em questões como dano ao erário, dolo, tipificação de improbidade e continuidade de ilícitos.

Programação

Nesta sexta-feira, pela manhã, o congresso continua com mais duas palestras. A primeira sobre “Os acordos anticorrupção: uma proposta de atuação coordenada para o MP”, pela promotora de Justiça do MPRO, Tâmera Padoin; e a segunda sobre “Lei Anticorrupção: abordagem prática”, com o promotor de Justiça do MPMT, Renee do Ó Souza.

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