Ao anunciar saída do PSB paraibano e ser chamado de traidor pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), o governador João Azevedo (sem partido) cobrou dignidade dos “ricardistas” que ainda estão no governo e disse que deveriam entregar os cargos.
“A partir do momento em que eu discordo de uma forma, seja qual for, de alguém que está governando o Estado, a primeira atitude que eu deveria ter enquanto ser político seria dizer, estão aqui os cargos, eu não participo mais do governo, e acabou”, disse o governador. “Mas as pessoas se prendem muito a cargos e salários”, completou.
Ao ouvir a declaração de João Azevedo, a irmã do ex-governador, Viviane Coutinho, não se fez de rogada e pediu exoneração da presidência da Fundação Casa de José Américo, cargo que assumiu em janeiro deste ano. Ela agradeceu ao governador pelo período em que pode auxiliar o governo, mas afirmou o projeto “perdeu a alma”.
Viviane Coutinho foi a primeira “ricardista” a pedir para deixar o governo após a oficialização do rompimento entre João e Ricardo. Para os próximos dias, nos corredores da política, comenta-se que mais ricardistas desembarcarão da gestão, a exemplo da atual presidente da PBGás, Tatiana da Rocha Domiciano, o advogado eleitoral Thiago Paes Fonseca Dantas, a cunhada de Roseana Meira, Luciana Toscano de Oliveira Borba, entre outros.