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Paraíba

Governadora em exercício lança Plano da Igualdade Racial da Paraíba

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A governadora em exercício Lígia Feliciano lançou, nesta quarta-feira (20), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Paraíba (PlanePIR). Na ocasião, também ocorreu a apresentação da campanha publicitária que será distribuída em peças de divulgação para ônibus, rádio, cartazes e mídia digital, cujo slogan é “Todo mundo tem o direito de viver sem racismo”.

O lançamento do PlanePIR ocorreu  no Dia da Consciência Negra, uma das datas mais importantes para a afirmação e reconhecimento dos povos africanos na construção da sociedade brasileira.

Na oportunidade, Lígia Feliciano destacou a simbologia do Plano lançado hoje. “Nós estamos celebrando o Dia da Consciência Negra, uma data em que lembramos da importância de combater a discriminação racial e hoje estamos lançando um plano estadual para promover a igualdade. Esse é um trabalho conjunto do governo, com ações nas áreas da educação e saúde, por exemplo, unificando várias políticas com o objetivo de promover o respeito entre as pessoas”, pontuou.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, ressaltou a importância do momento para a organização das ações voltadas à cidadania, à valorização e ao cuidado com as populações negras e com as comunidades tradicionais, como índios, quilombolas, ciganos e o povo de religiões de matriz africana. “O Plano promove uma gestão integrada das políticas, que incluem atribuições e orçamentos, valorizando e ampliando o que está sendo feito porque ainda temos muitos desafios para alcançarmos a equidade social. O Estado tem feito a sua parte, executando seus projetos e a tendência é crescer para que enfrentemos todas as adversidades”, comentou.

O gerente executivo da Equidade Racial, Roberto Silva, afirmou que o PlanePIR representa um instrumento norteador de políticas públicas de promoção à igualdade racial. “Esse primeiro plano estadual reúne ações para 23 Secretarias e órgãos estaduais, o que fortalece a intersetorialidade, e prevê a criação do sistema estadual de promoção à igualdade racial, integrando diversas políticas em prol da população negra e das comunidades tradicionais”, explicou.

O deputado federal Damião Feliciano destacou a atuação de seu mandato no Congresso Nacional para assegurar o empoderamento da população negra nas esferas de poder. “Nós tivemos avanços, mas estamos travando uma luta em relação à posição do negro na sociedade brasileira e é preciso haver uma mudança de perspectivas para transformar as pessoas”, disse.

O deputado estadual Melchior Batista (Chió) parabenizou as políticas públicas promovidas pelo Governo do Estado. “O povo negro precisa do nosso apoio e reconhecimento e fico feliz de saber que a Paraíba já tem seu plano, que precisa ser abraçado por toda a sociedade”, comentou.

A representante do Conselho Estadual de Igualdade Racial da Paraíba (Cepir PB), mãe Renilda, enalteceu a participação da sociedade na construção do PlanePIR. “A importância de qualquer ação é quando há o controle social e o governo teve essa sabedoria. Eu e meu povo nos sentimos contemplados porque as diretrizes estabelecem a inclusão da população negra no trabalho, na educação e na saúde”, falou.
A solenidade também foi prestigiada pelos deputados estaduais Wilson Filho e Edmilson Soares, prefeitos e auxiliares do Governo da Paraíba.

PlanePIR – O Plano foi executado por meio do projeto “Consolidando instrumentos de Fortalecimento da Democracia Participativa e da Gestão Pública”, do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud) e executado pelo Cunhã Coletivo Feminista. Durante um ano, foram realizadas seis oficinas e após esta etapa o plano foi estruturado nos eixos de Enfrentamento ao racismo estrutural, múltiplo e agravado; Política de ações afirmativas e de equidade racial; Sistema estadual de promoção da igualdade racial; Participação política e controle social; Meio Ambiente, Desenvolvimento sustentável e qualidade de vida.
A execução do plano de PlanePIR terá o monitoramento do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial e de um Grupo intersetorial que será criado e vinculado ao gabinete do governador.  “Esperamos que o plano atinja o seu objetivo de ser um instrumento catalizador de políticas de ações afirmativas a serem executadas de forma intersetorial entre secretarias e órgãos de governo bem como por meio da interiorização e articulação de municípios com vistas a redução das desigualdades étnicas e raciais no Estado e também atuar com medidas coercitivas sobre os casos de racismo e intolerâncias religiosa”, afirma o gerente executivo de Igualdade Racial, Roberto Silva, que coordenou o processo de elaboração do PlanePir.

Participaram da comissão: SemdhOrçamento Democrático EstadualEmpresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária, Secretaria Executiva de Economia SolidáriaSecretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia SolidáriaOuvidoria Geral do Estado da Paraíba, Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Empreender, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, Fundação da Criança e do Adolescente do Estado da Paraíba, Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Estado de Educação, Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú, Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba Cagepa, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, Secretaria de Estado da Comunicação.

As organizações da sociedade civil que participaram da elaboração deste plano são: Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR), Cunhã Coletivo Feminista, Comunidades tradicionais de religião de matriz africana, Povo indígena potiguara, Povo indígena tabajara , Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes, União Dos Quilombolas de Coremas , Coordenação Estadual de Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba, Fórum Paraibano de Juventude Negra, Abayomi, – Movimento de Mulheres Negras, Sindicato das Trabalhadoras Domésticas, Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba, Núcleo de Estudos Afro, Brasileiros e Indígenas da Universidade Estadual da Paraíba Guarabira, Bamidelê – Organização de Mulheres negras da Paraíba, Centro de Educação Margarida Pereira da Silva , Programa de Promoção e Ação Comunitária da Diocese de Patos, Associação Comunitária dos Ciganos de Condado e Rede de Mulheres de Terreiro da Paraíba.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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