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Paraíba

Terceira Câmara mantém sentença e determina a realização de obras em escola pelo Município de Sapé

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A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença que determinou ao Município de Sapé a realização de obras na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental 21 de Abril. O órgão fracionário negou provimento ao recurso do Município (Apelação Cível nº 0003487-81.2012.815.0351) e deu provimento parcial à Remessa Necessária apenas para conceder um prazo de cumprimento para que a Edilidade realize os trâmites (seis meses, contados do término do último prazo recursal em segundo grau de jurisdição). O relator foi o juiz convocado Miguel de Britto Lyra Filho.

A sentença foi proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Sapé, nos autos da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual. Foi julgada procedente em parte, determinando que o Município realizasse as seguintes ações na Escola: conserto das infiltrações; aquisição de extintores; funcionamento da biblioteca, fixação da fiação exposta na cozinha; conserto de descarga nos banheiros, promoção de acessibilidade, fornecimento de material escolar e fardamento no início do ano letivo, construção e aparelhamento do refeitório, recolhimento dos materiais expostos no pátio, funcionamento dos computadores, construção de quadra de esportes, promoção de atividades físicas e pintura do prédio. Foi fixada, ainda, a multa de 15 mil, em caso de descumprimento, a ser revertida ao Fundo Especial da Infância e Juventude de Sapé, informa publicação do TJPB.

No recurso, a Edilidade alegou as preliminares de nulidade da sentença por cerceamento de defesa, afirmando que a vistoria seria imprescindível para demonstrar diversos pontos constantes na inicial que já foram executados; e de perda do objeto. No mérito, pugnou pela reforma da sentença para que fosse julgado improcedente o pedido, sob o argumento de afronta aos princípios da independência entre os poderes e reserva do possível, bem como necessidade de cumprimento de cronograma orçamentário para reforma das escolas de acordo com a conveniência e oportunidade da administração pública. Alternativamente, requereu improcedência do pedido referente à construção da quadra, bem como redução da multa pelo descumprimento.

Ao rejeitar as preliminares, o relator entendeu que somente o Juízo pode dizer se, no caso em comento, a perícia é ou não imprescindível para análise a que se propõe. Explicou, também, que as alegações de supostas realizações de parte da obra são genéricas, podendo ser provadas, facilmente, através de fotografias, que não foram anexadas aos autos.

Já no mérito, o magistrado asseverou que é dever do Estado, bem como da família e da sociedade, assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a concretização da sua dignidade humana. “E devem colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, para tanto, promovendo programas de assistência social”, complementou.

O relator afirmou, ainda, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é firme no sentido de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, como a dos autos, pode determinar que a Administração Pública adote medidas que assegurem os direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio de separação de poderes.

Ainda conforme o voto, restou comprovado que o problema se arrasta desde 2011, quando foi realizada a primeira inspeção que originou o procedimento administrativo nº 06/2011, sendo a Secretaria de Educação de Sapé intimada em 2012. O local foi inspecionado novamente em 2013 e 2014.

“Ao que se vê, a pretensão recursal contraria os princípios constitucionais e infraconstitucionais basilares da educação e, ainda, da proteção integral assegurada à criança e ao adolescente, cujos direitos devem ser protegidos com primazia, não podendo, o Município, sob o argumento de reserva do possível associada à restrição orçamentária, negar tal direito por considerá-lo custoso”, disse Miguel de Britto.

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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