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“O FabLab combina ensino, pesquisa e extensão”, garante Euler Macêdo

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) inaugurou, nesta quinta-feira (31), o Laboratório de Fabricação Digital (FabLab), que se insere em um processo de inovação, com utilização de modelos tridimensionais. Foram investidos R$ 500 mil de recursos próprios no laboratório, assim como mostra o professor Euler Macêdo, coordenador do projeto, na entrevista abaixo.

Ascom/UFPB: Professor, dentro deste processo de inovação tecnológica, como se enquadra o FabLab?

Euler Macêdo: O FabLab é um laboratório multidisciplinar, no qual o aluno ou o pesquisador materializa o plano dele, a ideia dele, utilizando agora o que a gente chama de ferramenta de prototipação digital, com uma precisão muito grande.

Ascom/UFPB: A UFPB montou o FabLab a partir de alguma experiência concreta, alguma parceria?

Euler Macêdo: Inicialmente a gente tinha submetido o projeto ao Programa de Bolsas de Extensão (Probex) da UFPB, para estudar e compreender melhor como funcionaria o conceito. A professora Camila Seibel coordenou esse projeto. A gente, enquanto projeto privado, conseguiu comprar um primeiro equipamento e, na sequência, a UFPB financiou o restante dos equipamentos. Com isso daí consegui estruturar o laboratório, inclusive com uma localização privilegiada,  no Centro de Vivências, no campus I da UFPB, em João Pessoa.

Ascom/UFPB: Qual o volume de recursos investido na formação do FABLab?

Euler Macêdo: Foram investidos R$ 500 mil pela UFPB, para aquisição dos equipamentos. Foi recurso próprio da UFPB e o FABLab está ligado ao Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) e os equipamentos estão associados, atrelados, ao patrimônio da Universidade.

Ascom/UFPB: O senhor disse que o FabLab é fruto de uma experiência multidisciplinar. Quais são as disciplinas envolvidas nesse processo?

Euler Macêdo: Hoje temos uma interação muito grande com as engenharias e as disciplinas da área de saúde, como a medicina, a odontologia. A gente está começando as atividades e teve um período, vamos dizer, de incubação para entender como seria a logística do laboratório, para, na sequência, começar a operação totalmente. Hoje a nossa maior experiência tem sido na área de saúde.

Ascom/UFPB: Quais os tipos de peças que vocês conseguem desenvolver e elas já estão sendo utilizadas em algum processo cirúrgico, de engenharia ou de arquitetura?

Euler Macêdo: A gente tem feito aplicação na área médica, inclusive houve uma cirurgia inovadora feita aqui no Hospital Universitário Lauro Wanderley, que utilizou um dos biomodelos impressos em 3D desenvolvido no FabLab – utilizando um processamento de imagens muito grande feito a partir de uma tomografia magnética. Também já desenvolvemos outros protótipos que serviram de moldes para confecção de peças automotivas que foram levadas por um aluno nosso do doutorado para a Inglaterra, para fazer prototipação a partir dos moldes que fazemos aqui.

Ascom/UFPB: Então, o FabLab capacita a UFPB para parcerias internacionais, seria um instrumento de constituição para dialogar com empresas, com o mercado?

Euler Macêdo: Sim. O Laboratório FabLab é aberto a todos, inclusive a empresas. para a comunidade acadêmica, mas também existe a possibilidade de realizarmos convênios ou até mesmo a contratação direta com empresas parceiras. Então, a gente vai poder atuar e prestar serviços para a sociedade a partir do FabLab.  Hoje, nós temos envolvidas em nossa equipe 18 pessoas. São seis professores e 12 alunos. O FabLab combina ensino, pesquisa e extensão. Além da prestação de serviços de extensão, a gente realiza cursos para os alunos aprenderem a utilizar as ferramentas de prototipação digital. Isso nos coloca dentro dessa tríade universitária que, por sua vez, nos leva à inovação.

Marcus Alves | Ascom/UFPB

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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Sessão virtual da 2ª Câmara do TCE-PB tem processos de dez órgãos do Estado e Municípios

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Uma Inspeção Especial de Licitação e Contratos na Prefeitura Municipal de Santa Rita e outra de Acompanhamento de Contrato na Secretaria de Estado da Administração (exercício de 2024) compõem a pauta da 13ª Sessão Virtual da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba aberta, às 10 horas, desta segunda-feira (25/11).

Até ao meio-dia da próxima sexta-feira, quando será encerrada, essa Sessão terá ocasionado o julgamento de um total de 16 novos processos, em meio aos quais, também, concorrências, contratos e seus termos aditivos, denúncias, atos de gestão de pessoal e um recurso de reconsideração oriundos, caso a caso, das Prefeituras de Itatuba, Caaporã, e, ainda, dos Institutos de Previdência de Bananeiras, Patos, Lagoa Seca, Campina Grande, Santa Rita, João Pessoa e PBPrev.

SÚMULA – Chegam a 1.855 os processos julgados pela 2ª Câmara do TCE desde 1º de janeiro deste ano até o último dia18. A relação inclui 64 contas de Câmaras de Vereadores, sete de Secretarias Municipais, 44 de órgãos da administração indireta dos municípios, seis inspeções em obras públicas, 47 inspeções especiais, 220 licitações e contratos, 120 denúncias e representações, 1.429 aos de pessoal, dois concursos, 22 recursos, 41 verificações de cumprimento de decisão e três outros processos de natureza diversa.

Integram a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado os conselheiros André Carl Torres Pontes (presidente), Arnóbio Viana e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Manoel Antonio Soares dos Santos. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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