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Paraíba

Análise gravimétrica do lixo de João Pessoa possibilita mapeamento dos resíduos produzidos

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A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) realiza no Aterro Sanitário Metropolitano o mapeamento da produção de lixo da cidade de João Pessoa, utilizando a metodologia de análise gravimétrica a partir de amostras recolhidas em 44 bairros da Capital. O estudo foi iniciado no mês de setembro e segue até o mês de dezembro. O objetivo é tornar a limpeza urbana na Capital mais eficiente, por meio da análise atual e comparativa com dados anteriores.

A intervenção faz parte das metas e revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de João Pessoa (PMGIRS), elaborado pela equipe técnica da Emlur, em 2014, e transformado em Lei Municipal no mesmo ano.

“A gravimetria possibilita obter informações sobre os tipos de resíduos gerados pela população de João Pessoa – domiciliar e comercial, a partir da analise de quantitativos, levando em conta variáveis como: bairros, habitantes ou espécie – orgânico/inorgânicos, ou recicláveis como vidro, papel ou plástico”, explica Josué Peixoto, coordenador da gravimetria.

O superintendente da Autarquia, Lucius Fabiani, garante que o estudo gravimétrico traz informações que possibilitam aprimorar os serviços de limpeza urbana disponibilizados à população, principalmente da coleta domiciliar e seletiva.

“Esse estudo pode auxiliar no planejamento e tomada de decisão para otimizar os serviços e ações, como por exemplo, em qual região da cidade seria adequada a implantação de um novo galpão de coleta seletiva, através da análise do número de materiais potencialmente recicláveis oriundos da coleta domiciliar em cada região”, explica.

Gravimetria – O procedimento de análise gravimétrica está sendo realizado a partir da avaliação de amostras do que é coletado nos bairros da Capital, oferecendo dados quanto à quantidade de lixo produzido por região, por pessoa e por tipo de resíduo.

Cada montante originado dessas áreas passa por um processo de quarteamento e uma parcela de 25% é tomada para análise. Só então, com esta amostra, que se inicia a etapa de triagem em que o lixo é separado, pesado e catalogado. Esses números, por sua vez, são usados para projetar um mapeamento da cidade inteira por meio de cálculos estatísticos.

Pioneirismo – João Pessoa é pioneira em ações voltadas para a política de melhorias da gestão dos resíduos sólidos. Podemos citar a desativação do lixão do Roger; seguida pela criação do Aterro Metropolitano em 2003; elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de João Pessoa (PMGIRS), transformado em Lei Municipal em 2014, além de projetos voltados para o gerenciamento da coleta seletiva e de políticas para os catadores de material reciclável.

No ano de 2017, a cidade de João Pessoa teve dois importantes reconhecimentos – se destacou como a melhor cidade da região Nordeste no quesito limpeza urbana – de acordo com o Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (Islu) e do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur). Em seguida, foi apontada como a quinta capital do Brasil com o maior índice de coleta seletiva do País, 5%, com base nos dados da Associação das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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