Decisão do juiz da 1ª Vara da Família de João Pessoa, Antônio Amaral, no processo número 0002022-78.2019.815.2004, proíbe o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) de deixar o país em companhia do filho, que teve com a ex-primeira-dama, Pâmela Bório.
O magistrado acatou os argumentos da mãe da criança, que indicava perigo de não retorno do filho. Para a viagem, Coutinho apresentou na Vara da Infância de João Pessoa roteiro de eventos que participará, na Espanha, enquanto representante da Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB. A viagem ocorreria entre os dias 22 deste mês e 4 de novembro.
Além do filho que teve com Pâmela, embarcariam a atual mulher do ex-governador, Amanda Rodrigues, e os dois filhos dela, enteados de Ricardo.
Desde os últimos dias, são fortes os rumores de que Ricardo Coutinho deixaria o Brasil diante dos recentes desdobramentos da Operação Calvário.
Em contato com a imprensa, o deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL), informou que diante das revelações criminosas trazidas à tona através das investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco), que revelou fortes esquemas de corrupção e desvio de recursos públicos da Saúde e Educação nos governos de Ricardo Coutinho, irá solicitar à justiça a retenção dos passaportes do ex-governador, para que mesmo sem a companhia do filho Ricardo não possa deixar o país.