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Tomógrafo do Hospital Laureano fica sem funcionar e deixa pacientes sem assistência

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Mais um capítulo da novela sobre o caos que tomou conta do Hospital Napoleão Laureano, principal referência no tratamento do câncer na Paraíba, se desenrola e surge com um enredo que pode provocar mortes de pacientes que dependem unicamente do SUS para tentar a cura da doença.

Desta vez o problema é no tomógrafo, que está sob a responsabilidade terceirizada da empresa Azuil Arruda, pertencente ao médico Osias Arruda, médico do próprio hospital e sobrinho do médico Antonio Carneiro Arnaud, presidente da Fundação Napoleão Laureano, mantenedora do Hospital Napoleão Laureano.

O equipamento está sem funcionar há cerca de uma semana e informações nos corredores do hospital dão conta de que o tubo do aparelho teria quebrado e que a empresa terceirizada estaria se negando a mandar consertar, informa reportagem do Portal FatosPB.

De acordo com um especialista no assunto de dentro do hospital que pediu para não se identificar, sem o Tomógrafo fica impossível o diagnóstico da existência do tumor para posteriormente  biópsia para verificar o estadiamento do câncer   (também chamado de estágios do câncer) , ou seja,  a descrição (geralmente em números de I a IV) de quanto o câncer já se espalhou pelo corpo.

“O estágio geralmente leva em conta o tamanho do tumor, o quão profundo ele está penetrado, se já invadiu órgãos adjacentes, se e quantos linfonodos (gânglios linfáticos) entraram em metástase e se ele está espalhado em órgãos distantes”, explica.

E ele continua lembrando que o  estadiamento do câncer é imprescindível porque o estágio no diagnóstico é um importante indicativo do prognóstico, para planejamento dos tratamentos mais adequados e previsão das possíveis complicações  após o tratamento.

A principio, um dos conselheiros do Hospital Laureano informou que o equipamento não estava quebrado, mas estaria passando apenas por uma revisão. Leia abaixo o diálogo com o conselheiro que pediu para não ser identificado.

Fatospb – Boa tarde. Recebemos informações de que o tomógrafo do Laureano estaria quebrado.

Conselheiro – Quebrado não, em manutenção.  Afinal de contas é uma máquina e necessita de revisa!

Fatospb – Tem previsão?

Conselheiro – A equipe de Engenharia Clínica está trabalhando e provavelmente próxima semana retorna.

Fatospb – Informações dão conta que o tubo quebrou e que o sobrinho do presidente do hospital, Carneiro Arnaud, estaria esperando que o hospital pague o conserto.

Conselheiro –  Tubo não quebra! Informação desencontrada. Revisão!

Fatospb – Quem pagará a revisão?

Fatospb – Soubemos que as consultas estão suspensas por causa dessa revisão.

Conselheiro – Na próxima semana estará ok

Fatospb –  Estamos precisando de uma versão oficial sobre essa questão. Qual o contato do engenheiro clínico do hospital? Gostaríamos de fazer umas perguntas a ele.

Conselheiro – Não tenho! Posso passar o do diretor financeiro da Fundação (Marcelo Lucena).

Diretor financeiro da Fundação Laureano, Marcelo Lucena

De posse do contato do diretor financeiro da Fundação Laureano, Marcelo Lucena (casado com uma sobrinha do presidente da Fundação e diretor presidente do hospital, Carneiro Arnaud), a reportagem do Fatospb entrou em contato na noite do último sábado com ele e travou a seguinte conversa:

Fatospb – Recebemos informações de que o tubo do tomógrafo do Hospital Napoleão Laureano quebrou, mas há outras informações de que, na realidade estaria havendo uma revisão. O que está havendo realmente?

Marcelo Lucena – Temos uma empresa que presta serviço que faz parte da engenharia clínica, mas quem dá o diagnóstico é o técnico da Siemens. Mas como não tem nenhum técnico aqui por perto, ele vem de outro estado, de São Paulo. Temos que aguardar por ele. Isso aconteceu essa semana (semana passada) e a gente está aguardando a vinda dele. Até então não se tem nenhuma confirmação de que foi o tubo do tomógrafo.

Fatospb – O fato é que sem tomografia muitos pacientes estão sem poder dar início ao tratamento do câncer, podendo, inclusive, causar mortes.

Marcelo Lucena – Com relação aos pacientes nenhum vai  ser prejudicado. A gente faz remanejamento com outros hospitais que podem dar esse apoio momentâneo. Nenhum paciente vai ficar prejudicado.

Fatospb – Tentamos conseguir o contato do engenheiro clínico para saber o que realmente aconteceu, mas um conselheiro do hospital não soube informar e nos deu o contato do Sr.

Marcelo Lucena – A verdade é que estamos esperando o técnico da Siemens para saber o que realmente aconteceu. Se for peça faltando isso leva certo tempo para se resolver. Mas também pode ser alguma coisa simples, de reprogramação ou manutenção, que a própria Siemens resolva em pouco tempo. Mas o fato é que a Siemens ainda não enviou um técnico para isso, devido a não ter técnico aqui para resolver a questão rapidamente.

Fatosp – A informação que obtivemos é de que a empresa terceirizada para cuidar do equipamento estaria se esquivando em pagar o conserto e que caberia à direção do Laureano arcar com as despesas.

Marcelo Lucena – O fato da empresa responsável pelo tomógrafo estar se esquivando não procede. Ela está em dia com o Hospital. Está tudo direitinho com as suas obrigações junto ao hospital e nada disso procede.

Fatospb –  Quais são as clínicas que o Laureano tem convênio para atender os pacientes durante esse período? Pelo contrato que existe há uma cláusula de exclusividade com a clínica do sobrinho do presidente do hospital, a Clínica Azuil Arruda

Marcelo Lucena – Temos parceria com o Dom Rodrigo. Não há exclusividade!

Confira abaixo aditivo de contrato, onde consta a cláusula de exclusividade:

Fatospb – O Dom Rodrigo vai dar prioridade aos pacientes do SUS?

Marcelo Lucena – Se o tomógrafo está com problema tem que ser remanejado os pacientes.

Fatospb –  A clínica Azuil Arruda vai receber menos esse mês?

Marcelo Lucena – Com certeza

Fatospb – As consultas continuam sendo realizadas normalmente e os pacientes encaminhados para o D om Rodrigo. É isso?

Marcelo Lucena – Sim. E outras parcerias que temos, mas principalmente o Dom Rodrigo

Fatospb –  Quais são as outras clínicas que possuem tomógrafo  em João Pessoa que o Laureano tem parceria?

Marcelo Lucena – Agora não consigo dizer com precisão, mas lembro da Tomocenter.

 A reportagem do portal Fatospb procurou no início da tarde desta segunda-feira, 7, o Hospital Napoleão Laureano para saber se o problema do tomógrafo estava solucionado e foi informado pelo setor de radiologia que o equipamento estava em revisão e que  ainda não havia previsão para o retorno dos exames.

Perguntado se havia algum convênio do hospital com alguma clínica da Capital para a realização dos exames, a exemplo do que nos foi informado pelo diretor financeiro da Fundação Laureano, a resposta foi simples e direta: Não!

O Fatospb procurou então o Hospital Dom Rodrigo, citado pelo diretor da Fundação e marido da sobrinha do médico presidente do Laureano Carneiro Arnaud. Depois de passar cerca de cinco minutos à espera de uma resposta, por telefone, tendo a ligação passada por vários setores, ela caiu.

Na segunda tentativa,  uma atendente do Dom Rodrigo revelou que lhe foi passada a informação de que na última sexta-feira teria havido uma reunião entre a direção do Laureano e a do Dom Rodrigo para se fazer uma parceria para receber os pacientes do HNL, mas que só nesta terça-feira poderiam dar melhores informações.

O Fatospb entrou em contato com a Clínica Tomocenter, localizada no Centro da Capital, também citada pelo diretor financeiro Marcelo Lucena. A resposta foi a que já se esperava: “Não existe parceria entre o hospital e a clínica”. Uma pessoa que pediu para não se identificar explicou que o Dom Rodrigo recebe pacientes do SUS, mas que são encaminhados pelos PSFs, mas que não há convênio com o Laureano.

O fato de não haver convênio entre o Hospital Napoleão Laureano e as clínicas de João Pessoa que possuem tomógrafos é que existe um contrato de exclusividade entre a Fundação Laureano e a Clínica Dr Azuil Arruda LTDA. Confira o documento abaixo:

Em matéria postada em setembro deste ano no portal de notícias Paraibaradioblog, o jornalista Thiago Moraes mostra que além de ocupar cargo estratégico dentro do hospital onde a empresa de sua propriedade presta serviços, Ozias Arruda é sobrinho e sócio do presidente da Fundação Napoleão Laureano, Carneiro Arnaud, em uma outra empresa, a Fundação Dalva Carneiro Arnaud, localizada no município de Pombal, Sertão paraibano, conforme documento abaixo:

 

Há cerca de seis anos o Hospital Laureano conseguiu comprar um tomógrafo e o que lá estava, pertencente a Clínica Azuil Arruda, foi levado para o município de Pombal, para servir à Fundação Dalva Carneiro Arnaud e está funcionando perfeitamente, enquanto o do hospital, talvez por falta de manutenção preventiva ou de revisão, está sem poder atender aos pacientes do SUS.

Equipamentos sem funcionar – Os equipamentos comprados recentemente como a Gama Câmara e o PET-CT estão ainda sem funcionar. Já  Ressonância Magnética só está funcionando para exames em particulares e não pacientes do SUS. Equipamentos novos sem atender aos pacientes do SUS e os antigos, já obsoletos  estão com defeitos. Uma prova da mais absoluta falta de critérios e planejamento por parte da atual administração do hospital.

O jornalista Thiago Moraes  se fez passar por um paciente e fez uma gravação tentando marcar um exame de abdômen total,  mas foi informado que só era possível para pacientes particulares e o valor cobrado é de R$ 700. Veja a matéria completa clicando AQUI ou acessando o link: https://www.paraibaradioblog.com/2019/09/18/no-laureano-equipamento-comprado-com-dinheiro-publico-atende-apenas-pacientes-particulares/

Tubo de raio X  – É formado pela cápsula que envolve a radiação, pelo catódio (que libera elétrons) e pelo anódio rotatório (responsável pela transformação dos elétrons em raios-X).

A tomografia computadorizada é, de maneira bem simplista, uma espécie de raio-x que enxerga em 360 graus. Por isso, o exame gera imagens em fatias, que podem ser analisadas de qualquer ângulo. De resultado rápido, está disponível na maioria dos hospitais, tanto para emergências quanto para o diagnóstico de lesões ortopédicas e na investigação de doenças como câncer e AVC.

Os aparelhos de tomografia computadorizada mais modernos captam imagens detalhadas que reconstroem tridimensionalmente partes do corpo e dão aos médicos uma visão fiel do esqueleto, dos pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos.

Para que serve – Serve para diagnosticar inúmeras doenças e pequenas alterações em vários setores do organismo humano. Por exemplo: a tomografia pode avaliar traumas cranianos ou, por causa dos seus resultados rápidos, para planejar seu tratamento do câncer o radioterapeuta precisa, inicialmente, determinar o tamanho e a localização exata do tumor. Isso, geralmente, é feito através da criação de uma imagem tridimensional detalhada do tumor com uma tomografia computadorizada.

Dependendo da localização do tumor, tipo de doença e de outros fatores, podem ser solicitados exames adicionais, que podem incluir uma ressonância magnética, uma tomografia, ultrassom, ou, ocasionalmente, uma tomografia por emissão de pósitrons.

O radioterapêuta poderá girar a imagem na tela do computador de modo         a visualizar o tumor de diferentes ângulos. As informações obtidas com o equipamento de imagem, o tomógrafo computadorizado, por exemplo, são diretamente transferidas para o computador de planejamento do tratamento.

Enquanto se espera o técnico da Siemens chegar de São Paulo e uma ação administrativa urgente, os pacientes do SUS ficam na esperança de uma solução imediata para que a doença não se agrave e possa fazer o exame, pois sem o Tomógrafo fica impossível o diagnóstico da existência do tumor para posteriormente  biópsia para verificar o estadiamento do câncer.

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‘Eu Posso’: prazo para inscrição de empreendedores em linha de crédito termina nesta 4ª em JP; veja

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Redação do Portal da Capital

Dezenas de pessoas com sonhos de empreender ou ampliar seus negócios compareceram nesta terça-feira (26) na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest) em busca de efetivar a inscrição nas linhas de crédito disponibilizadas pelo programa ‘Eu Posso’. Nesta edição estão sendo disponibilizadas 80 vagas, sendo 40 nesta terça e 40 na quarta-feira (27). As inscrições são presenciais na sede da Sedest, localizada na rua Diogo Velho, nº 150, no Centro, das 9h às 17h. O crédito disponibilizado pode chegar a R$ 15 mil.

“É com alegria que nós chegamos nesse último edital de adesão ao programa ‘Eu Posso’, do calendário de 2024 para pessoas que estão procurando realizar um planejamento para um empreendimento do próximo ano ou até para realizar aquela compra, capital de giro, nessa reta final de 2024. Então é uma boa oportunidade. Lembrando que as inscrições acontecem de forma presencial na Secretaria e são disponibilizadas para pessoas físicas e jurídicas. Todas as informações estão no edital e é importante que o empreendedor leia com antecedência e defina se vai se inscrever como pessoa física ou jurídica e tenha atenção na documentação exigida no edital”, ressaltou Vaulene Rodrigues, secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

Jaquelice Tavares, moradora do bairro Valentina Figueiredo, é empreendedora na área da confeitaria há três anos e foi a Sedest em busca de ampliar seu negócio. “Há muito tempo acompanho o programa Eu Posso com planos de me inscrever e desta vez deu certo. Pretendo utilizar o crédito na compra de equipamentos e maquinários, como máquina de salgados para poder pegar encomendas maiores e aumentar a minha produção na participação de feiras e eventos”, explicou.

Atualmente Jaquelice Tavares trabalha na Feira Móvel do Produtor, promovida pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedurb) e também no projeto ‘Natal dos Sentimentos’, também promovido pela Prefeitura voltado para fomentar o turismo na cidade. “Serão 30 dias a partir de 1° de dezembro o que vai mudar toda a minha rotina. Vou ampliar meu trabalho, minha produção e minha renda também. Ano novo, vida nova e se der quero trabalhar, também, no Salão do Artesanato Paraibano em janeiro”.

Já Adjane Medeiros, moradora do Valentina Figueiredo, também está buscando aproveitar a estação alta do comércio para aumentar suas vendas. Ela está buscando o crédito para ampliar o trabalho com venda de confecção feminina em geral. “Fiquei sabendo do programa Eu Posso na internet no site da Prefeitura. Sou funcionária pública e pretendo ampliar minha fonte de renda investindo no ramo do vestuário e com o crédito pretende ampliar a estrutura física”, explicou.

Segundo Adjane, sua atividade sempre foi informal e uma das características do programa ‘Eu Posso’ que a atraiu foi a possibilidade de também fazer cursos de capacitação e ter o acompanhamento, assistência especializada para a melhor aplicação do crédito no seu empreendimento.

A secretária Vaulene Rodrigues destacou que o programa ‘Eu Posso’ é contínuo. “Todos os meses a Prefeitura de João Pessoa, através da Sedest lança um novo edital abrindo novas vagas, novas oportunidades para pessoas que queiram empreender ou ampliar seu negócio”.

Crédito – Para pessoa física o crédito pode chegar a R$ 8 mil. Já para pessoa jurídica (crédito empresarial), o valor concedido pode chegar até R$ 15 mil. O pagamento pode ser dividido em até 24 parcelas mensais fixas, com carência de até três meses, quando houver investimento em capital fixo ou misto. Para investimento apenas em capital de giro, o pagamento passa a ser de até 12 parcelas e sem carência. As taxas de juros são de 0,9% ao mês.

Após aprovada a linha de crédito, o candidato passa pelas etapas de capacitação, plano de negócio, visita e análise de crédito. Cerca de 30 dias após a inscrição, o candidato é chamado a comparecer na Sedest para assinar o contrato.

Inscrição – As inscrições podem ser feitas por empreendedores formais e informais, maiores de 18 anos ou legalmente emancipados, residentes e domiciliados em João Pessoa, e pessoa jurídica (MEI e ME) também sediada na Capital e com cadastro ativo junto à Receita Federal. As informações sobre os editais estão disponíveis no site: euposso.joaopessoa.pb.gov.br.

Eu Posso – Programa municipal de apoio aos pequenos negócios, com base na Lei nº 14.223 de 26 de julho de 2021. Os interessados devem ficar atentos aos editais que são publicados mensalmente. As inscrições são feitas na sede da Sedest.

Documentação

Pessoa física:

• Documento de identidade com foto (RG, CNH ou carteira profissional);

• Comprovante de Situação Cadastral no CPF;

• Comprovante de residência em nome do empreendedor, dos pais ou do cônjuge (fatura de água, energia, telefone, internet ou de cartão de crédito) de até 90 dias (com nome completo, endereço, CEP e data de vencimento), contrato de aluguel (com firma reconhecida do locador e locatário) ou declaração de residência (disponibilizada no site do Eu Posso para download) datada e assinada;

• Certidão negativa municipal;

• Comprovante de conta bancária cuja titularidade seja do empreendedor com informações sobre banco, agência, número da conta e nome do titular;

• Certidão Negativa de cadastro nos órgãos de proteção ao crédito.

Pessoa jurídica:

• Documentos pessoais dos sócios pessoa física (no caso de ME) ou do titular (no caso de MEI);

• Certidão negativa municipal pessoa jurídica;

• Cartão CNPJ ou Certificado de MEI;

• Comprovante de endereço comercial pessoa jurídica;

• Certidão negativa estadual pessoa jurídica;

• Certidão negativa federal pessoa jurídica;

• Certificado de regularidade do FGTS pessoa jurídica;

• Comprovante de conta bancária pessoa jurídica com informações sobre banco, agência, número da conta e nome do titular;

• Certidão Negativa de cadastro nos órgãos de proteção ao crédito.

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Paraíba pode entrar em pesquisa para gerar agronegócio medicinal e industrial de cannabis no Brasil

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Redação do Portal da Capital

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) solicitou, no final do mês de julho deste ano de 2024, uma autorização à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar o plantio de cannabis ou maconha, planta cientificamente conhecida como cânabis. Já no início de outubro, apresentou à agência um plano de pesquisa, que envolve quatro etapas em um período de até 12 anos.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Beatriz Emygdio, que coordena um comitê formado para pesquisar o tema, a ideia da empresa é que o programa de pesquisa seja feito em parcerias entre as diversas unidades da Embrapa pelo país. Assim, a Embrapa Algodão, na Paraíba, ficaria com foco nas fibras, enquanto a Embrapa Clima Temperado, no Rio Grande do Sul, vê o melhoramento da capacidade medicinal.

O programa mira não só o uso medicinal, mas também aplicações industriais da planta, que tem grande potencial para a produção de fibras e óleos vegetais, com uso em diferentes segmentos, como têxteis cosméticos e até combustíveis.

Reconhecida pelo desenvolvimento de culturas importantes para a agroindústria brasileira, como o eucalipto e a cana-de-açúcar, a Embrapa quer usar essa expertise para fomentar um agronegócio da cânabis, hoje já plantada em larga escala na China, nos Estados Unidos e em países europeus.

A Embrapa elaborou um plano com quatro grandes grupos de pesquisa. O primeiro lidará com os cultivares, com o desenvolvimento de variedades adaptadas às características do país, já que a planta é altamente influenciada pela temperatura, diz Emygdio.

O terceiro trata de técnicas de colheita, secagem, extração de fitocanabinóides, potencial de uso de coprodutos e de resíduos como bioinsumos. “Não só de extração medicinal, mas das folhas para controle de plantas indesejadas, insetos, até do mosquito da dengue já tem estudos demonstrando eficácia”, diz ela.

Por fim, a pesquisa envolverá o estudo de políticas públicas, com foco na identificação das pegadas da cultura e das melhores regiões para plantio no Brasil. “Com base nesses resultados a gente pretende auxiliar no avanço dos marcos legais e regulatórios que estão sendo discutidos no país”, diz a pesquisadora.

A proposta tem maior foco no uso medicinal, mas visa também estudar subespécies de cânabis com menores teores de THC ou CBD, mais usados para aplicações em outras indústrias, que o setor prefere chamar de cânhamo industrial.

Elas têm elevado potencial para a produção de fibras têxteis e óleos vegetais, além de propriedades regenerativas do solo e elevada captura de dióxido de carbono —e praticamente sem o THC, que causa os efeitos alucinógenos, que levaram à proibição da planta em grande parte do mundo.

Neste último ano, o fluxo comercial de fibras e fios da planta somou US$ 213 milhões (R$ 1,2 bilhão), valor considerado subestimado pela própria organização. Apenas as sementes de óleo de cânhamo, diz, movimentaram US$ 112 milhões (R$ 600 milhões).

A Kaya Mind estima que a liberação o cultivo para fins industriais pode gerar mais de R$ 300 milhões em impostos no quarto ano após as primeiras colheitas.

Principais usos por parte da planta

Flor: óleos para compostos medicinais, perfumes, cremes, alimentos e bebidas alcoólicas, entre outros

Sementes: óleos para lubrificantes, tinta, azeite, cosméticos e biocombustível; farelo para alimentação animal; e grão para pão, granola, leite vegetal e outros

Folha: adubos

Clique aqui e confira a íntegra da matéria na Folha,

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Dire Straits Legacy se apresenta em João Pessoa; confira

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Redação do Portal da Capital

Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a DIRE STRAITS LEGACY está em permanente evolução.

Após bem sucedida turnê pelo Brasil, a banda DIRE STRAITS LEGACY volta ao país com a For You South America Tour 2024. Formada por músicos que fizeram parte de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda apresenta um show único e emocional que revive a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica.

“Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Romeo and Juliet” e muitas outras canções memoráveis interpretadas ao vivo por Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Marco Caviglia (voz e guitarra), Danny Cummings (percussão e voz) e Steve Walters (baixo).

SERVIÇO:

QUANDO: 8 de dezembro

AONDE: CELEBRATION R. Orlando Falcone de Oliveira – Portal do Sol, João Pessoa – PB, 58046-528

VENDAS: blueticket.com.br/evento/36413?c=dire-stratits-joao-pessoa

Sobre Dire Straits Legacy

Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a DIRE STRAITS LEGACY está em permanente evolução e, além de manter viva a memória de canções atemporais, como “Romeo and Juliet”, “Sultans of Swing”, “Money for Nothing”, “Tunnel of Love”, “Walk of Life”, “When It Comes to You”, “You and Your Friend”, “On Every Street” e muitos outros hits, apresenta novas composições.

Alan Clark integrou o Dire Straits de 1980 a 1985 e participou de discos e turnês. Ao lado de Alan Clark estão Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992, o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, que tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool e o percussionista Danny Cummings que integrou o Dire Straits em 1990 e participou do álbum e turnê On Every Street.

O italiano Marco Caviglia (voz e guitarra), um apaixonado pela música de Dire Straits e de seu mentor musical Mark Knopfler, e o baixista britânico Steve Walters completam o time.Sobre os integrantes

Alan Clark (teclados)

Alan ingressou no Dire Straits em 1980, tornando-se seu primeiro e principal tecladista, e é conhecido como seu diretor musical não oficial. Além de trabalhar com a banda até sua dissolução, em 1995, ao lado de Mark Knopfler, co-produziu o último álbum da banda, On Every Street.

O músico tocou e gravou com uma longa lista de outros artistas, foi membro da banda de Eric Clapton e diretor musical de Tina Turner por vários anos. Mais recentemente, produziu com Phil Palmer o álbum de 3 Chord Trick do LEGACY.

Danny Cummings (percussão e voz)

Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990 e tocou no álbum On Every Street, assim como na turnê. Fora de Dire Straits, ele trabalhou com grandes artistas, incluindo Tina Turner, George Michael, Bryan Adams, Pino Daniele, e foi o baterista em Mark Knopfler durante vários anos.

Marco Caviglia (voz e guitarra)

Apaixonado pela música de Dire Straits e seu mentor musical Mark Knopfler, Marco, nascido em Roma, formou a banda Solid Rock em 1988 e em 1990 fez uma turnê com o lendário bluesman do Notting Hillbillies, Steve Phillips. Mas seu sonho era tocar com seus “heróis” do Dire Straits, e esse sonho se tornou realidade em 2010 a DS Legends, e agora novamente com a Dire Straits Legacy.

Mel Collins (sax)

Mel se juntou ao Dire Straits em 1982 e tocou no álbum e turnê Love Over Gold e no álbum Twisting by the Pool. Ele também tocou com uma diversos artistas e bandas, incluindo Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker, Tears for Fears. Mel é um dos membros da formação original do King Crimson.Phil Palmer (guitarra)

Phil ingressou no Dire Straits em 1990 e tocou no álbum On Every Street e na turnê mundial do mesmo álbum. Ele é um dos principais guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns e realizado turnês com alguns dos maiores artistas do mundo; pense em um nome e Phil provavelmente já tocou com esse artista. Ele também foi membro da banda de Eric Clapton, onde ele conheceu seu colega da Dire Straits Legacy, Alan Clark, e é um membro fundador da Dire Straits Legacy.

Steve Walters (baixo)

O baixista Steve Walters estudou com Jaco Pastorius e tem em seu currículo trabalhos com grandes nomes, como Jimmy Cliff, Mariah Carey, Pet Shop Boys, Rod Stewart, Chaka Khan, Amy Winehouse, entre outros.

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