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Paraíba

Assembleia sedia debate sobre conflitos de terras e ações de despejo na Paraíba

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) recebeu, nesta sexta-feira (30), integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, membros do Ministério Público Estadual (MPPB), do Ministério Público Federal (MPF), do Governo do Estado e trabalhadores rurais para debater a situação de famílias residentes em áreas de conflitos de terras, com despejos decretados na Paraíba.

Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALPB, a deputada Cida Ramos defendeu que a Assembleia atue com o intuito de contribuir na elaboração de ações que possam trazer solução aos conflitos. O deputado Anísio Maia também participou do evento realizado no Auditório João Eudes, da Assembleia.

Cida Ramos classificou como fundamental a participação da ALPB no processo que influencia diretamente na vida de milhares de pessoas, que residem nessas áreas rurais há mais de 30 anos. “Já discutimos com o Governo do Estado, fizemos uma audiência e agora a Casa recebe esses agricultores e parlamentares federais interessados na resolução dos conflitos”, argumentou a deputada. Ela acrescentou que o Poder Legislativo tem atuado em contato com o MPF, MPPB e o Tribunal de Justiça. “Temos que encontrar alternativas e impedir que milhares de famílias deixem de plantar e percam seu sustento num momento tão grave de crise econômica do país”, disse.

Integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o deputado Frei Anastácio revelou que atualmente a Paraíba registra 18 graves conflitos por terras, envolvendo famílias que residem em assentamentos há mais de 30 anos, com casas já edificadas, com lavouras que produzem verduras, legumes e hortaliças. “Esperamos que daqui da Assembleia saiamos com a proposta de encaminhamento desses conflitos de terra no que diz respeito a resolver a situação para que os trabalhadores e trabalhadoras possam permanecer com seus direitos respeitados na terra”, afirmou.

Segundo o deputado federal, visitas técnicas com membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal foram realizadas nos assentamentos Dom José Maria Pires, no município de Alhandra, e Arcanjo Belarmino, em Pedras de Fogo. Um projeto de lei deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa, pelo Governo do Estado, com o objetivo de criar um comitê de gestão de crises nesses assentamentos.

A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Neide Nunes, afirmou que existe, por parte do Poder Executivo, o interesse de elaborar estratégias necessárias para manter os trabalhadores rurais no campo. “Unir pessoas responsáveis pela Segurança, pelo Desenvolvimento Humano, CEAP, Empaer e demais setores que dialogam com as políticas do campo para que, através de um projeto de lei, possamos, além de um relacionamento com o governo, orientar juízes no momento do processo de desapropriação”, explicou a secretária.

O Comitê terá a missão de realizar um estudo das áreas de conflito e, ainda de acordo com Neide Nunes, com base nesses levantamentos, traçar estratégias e a orientação para a execução da ordem judicial.

Defendendo a permanência do trabalhador rural no campo e a valorização da agricultura familiar, o secretário estadual da Agricultura, Luiz Couto, declarou que o estado tem buscado, principalmente, incentivar a agricultura agroecológica, eliminando o uso de agrotóxicos, favorecendo a produção de alimento saudável. “Essa luta que estamos travando é na perspectiva de, não apenas cuidar da agricultura familiar, mas também do desenvolvimento do semiárido. É importante colocar no semiárido condições para que as pessoas possam ter dignidade e qualidade de vida”, pontuou Couto.

Segundo Couto, o Governo do Estado desenvolve a ação e a implantação do Projeto Cooperar com o investimento de R$ 300 milhões para a agricultura familiar, fazendo da Paraíba um estado de produção de alimentos.

Os conflitos de terra envolvendo trabalhadores rurais, segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF), José Godoy, não tem sido uma tarefa fácil de administrar na Paraíba. Godoy relatou que o MPF calcula que haja aproximadamente 70 áreas de conflitos no estado e que, praticamente, todos os dias é expedida alguma ordem judicial determinando a saída de famílias. “Existem na cidade e no campo mais de 20 mil pessoas com ordens judiciais para deixarem suas casas e as áreas que produzem. É uma situação de calamidade pública e de violação grave dos direitos humanos”, analisou Godoy. Ele disse que ter a Assembleia e a Câmara Federal unidas com os órgãos judiciais, com objetivo de mediar esses conflitos é motivo de muita alegria.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag-PB), Liberalino Ferreira, disse que o debate sediado pela Assembleia Legislativa, envolvendo autoridades do Estado com o objetivo de buscar soluções para as áreas de conflito de terras, traz a esperança de que haja agilidade no processo de reforma agrária. “Os trabalhadores que estão aqui não querem outra coisa a não ser a terra para produzir com dignidade”, resumiu Liberalino.

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Obras da alça de acesso a Bananeiras entram em fase final; deputado destaca importância à mobilidade

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O deputado estadual, Hervázio Bezerra (PSB), vistoriou nesta sexta-feira (27/09) as obras de construção da alça que dá acesso à cidade de Bananeiras, localizada no Brejo paraibano. Na oportunidade, o parlamentar pode constatar que os serviços já estão na fase final, faltando apenas os últimos ajustes para entregar o empreendimento à população.

O projeto recebeu um investimento de quase R$ 10 milhões do Governo do Estado da Paraíba e tem como objetivo melhorar a mobilidade na PB-105, que atravessa Bananeiras e Solânea, e inclui a pavimentação de 4,3 km de estrada.

“Esse empreendimento irá beneficiar e muito a cidade de Bananeiras e outras cidades que têm que passar por dentro da cidade e ir para zona urbana, Cacimba de Dentro, Solânea, Arara, Araruna… Então o nosso agradecimento à gestão estadual que foi extremamente importante para que esse sonho da população do Brejo fosse concluído. Já começam a transitar veículos melhorando a nossa mobilidade”, destacou Hervázio.

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Adjamir prepara grande comício no Centro de Curral de Cima neste domingo

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O candidato à Prefeitura de Curral de Cima, Adjamir (PSB), realiza neste domingo (29/09) um grande comício no Centro da cidade. A expectativa do grupo é de arrastar uma multidão de apoiadores às ruas e reforçar o nome de Adjamir.

Ele disputa ao cargo de prefeito pela oposição na coligação ‘Um Novo Tempo de Trabalho’ e tem João Ribeiro (União Brasil) compondo a chapa na condição de vice.

Sobre

Formado em Engenharia Civil, Adjamir iniciou sua trajetória política colocando o nome à disposição como vereador de Curral de Cima, sendo o mais votado da história do município. Ao longo do mandato, destacou-se pela dedicação e trabalho voltado para os curralenses.

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Vereador Mô Lima propõe criação do Programa Municipal de Segurança Aquática em João Pessoa

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O vereador, Mô Lima (PP), apresentou o Projeto de Lei Ordinária nº 2235/2024, que visa criar o Programa Municipal de Segurança Aquática em João Pessoa. A proposta tem como objetivo estabelecer ações de segurança para a prática de atividades aquáticas, tanto no contexto desportivo quanto em atividades físicas similares, garantindo maior proteção para a população.

O programa buscará conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção de afogamentos e a necessidade de garantir a segurança em ambientes aquáticos como piscinas, lagos, rios e praias. Entre as ações previstas estão palestras, campanhas educativas e a formação de cidadãos multiplicadores das práticas seguras em ambientes aquáticos.

Outro ponto relevante do projeto é a implementação de um programa de ensino de natação para crianças, com caráter preventivo, especialmente direcionado a pessoas em situação de vulnerabilidade social. As aulas de natação poderão ser oferecidas em parceria com entidades desportivas e empresas ligadas às atividades aquáticas.

“O Brasil é um dos países com os maiores índices de afogamento no mundo, e a criação desse programa é fundamental para conscientizar a população e prevenir tragédias. Queremos criar uma cultura de segurança aquática em João Pessoa”, destacou o vereador Mô Lima.

O projeto ainda prevê que o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar da Paraíba e outras entidades possam ministrar palestras sobre segurança aquática nas escolas públicas e privadas da capital paraibana.

Caso aprovado, o Programa Municipal de Segurança Aquática alinhará João Pessoa com as diretrizes internacionais, como a ação da ONU que estabelece o Dia Mundial da Prevenção de Afogamento em 25 de julho. A proposta é um passo importante para reduzir as mortes por afogamento e suas consequências devastadoras para as famílias e a sociedade.

 

 

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