O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico, será reconduzido ao cargo em solenidade que acontecerá na próxima quinta-feira (29), em dois momentos, missa às 10h, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, localizada no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, e sessão solene marcada para às 18h, na Sala de Concertos do espaço Cultural José Lins do Rêgo, no bairro de Tambauzinho, também na Capital.
Mais votado em lista tríplice encaminhada para escolha e nomeação pelo governador João Azevedo (PSB), Francisco Seráphico da Nóbrega destacou o resultado da eleição e o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. “Isso foi fruto do trabalho e de muito diálogo com a classe”, disse. “Fizemos uma gestão equilibrada, tentando buscar o melhor apoio aos promotores, com uma grande organização administrativa e também maior aproximação da sociedade”, completou.
Calvário
Em entrevista ao RádioBlog, o procurador-geral de Justiça do Estado da Paraíba, Francisco Seráphico, comentou o futuro e desdobramentos da Operação Calvário, do Ministério Público da Paraíba, que através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), desbaratou esquema criminoso responsável pelo desvio de recursos públicos da Saúde estadual, através de contratos com organizações sociais, tendo, inclusive, membros do Governo do Estado, a exemplo do ex-procurador Gilberto Carneiro e a ex-secretária Livânia Farias, denunciados à justiça.
“Foi construída uma Força-Tarefa composta pelos integrantes do Gaeco, integrantes da Comissão de Combate aos crimes de responsabilidade e nove promotores de justiça, que são responsáveis pela investigação”, disse. “Obviamente que é um caso complexo, portanto, a determinação é que a investigação tramite de forma imparcial e que aprofunde todos os fatos”, explicou.
Ainda segundo Francisco Seráphico, apesar de não tomar as ruas desde o dia 30 de abril, as investigações procedem normalmente. “Obviamente que esses casos mais complexos levam um certo tempo de investigação, para que possa efetivamente apurar as responsabilidades e não se cometer injustiças”, informou. “As investigações prosseguem, não só desse caso como todos os outros”, garantiu o procurador.