O vereador de Campina Grande Renan Maracajá (PSDC) é apontado como integrante da organização criminosa investigada na Operação Famintos, deflagrada na manhã desta quarta-feira (24), em Campina Grande e outras cidades. Segundo o juiz da 4º Vara Federal, Vinícius Costa Vidor, o parlamentar está envolvido com empresas beneficiadas no esquema que causou um prejuízo de R$ 2,3 milhões. Renan Maracajá foi o vereador mais votado nas últimas eleições, obtendo 4.977 votos.
De acordo com a decisão, “no que se refere ao vereador Renan Maracajá, verificou-se, por meio das interceptações [telefônicas], que o mesmo também integra o grupo criminoso, valendo-se de empresas compartilhadas com os investigados Severino Maia de Miranda, Marco Antonio Quirino da Silva e Flávio Souza Maia para fraudar os certames públicos”, destaca reportagem do G1 Paraíba.
Ainda conforme o magistrado, identifica-se materialidade e indícios de autoria dos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, sonegação fiscal, frustração do caráter competitivo de licitação, dispensa ilegal de licitação, fraude na execução do contrato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capitais e organização criminosa.
Apesar das afirmações do juiz Vinicius Costa Vidor, o vereador não foi alvo de mandados de busca e apreensão e nem de prisão.