Paraíba
Calvário: Quando investigações chegarem às OS´s da Educação, ensino na Paraíba estará em “ruínas”
Segundo avaliação de uma fonte ligada ao RádioBlog que enviou série de imagens de escolas estaduais espalhadas pela Paraíba, “quando as investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, o GAECO, chegarem às Organizações Sociais da Educação, o ensino público do estado estará em ruínas”.
O RádioBlog inicia nesta quarta-feira (17), série de publicações intituladas “Educação em Ruínas”, onde trará imagens do descaso com as escolas estaduais na Paraíba. Fontes, leitores e internautas podem colaborar enviando imagens e identificação de escolas de toda a Paraíba, diretamente para o número de WhatsApp (83) 9.8808-4314. O SIGILO DA FONTE É GARANTIDO.
R$ 263 milhões em menos de dois anos
Em menos de dois anos as ‘OS’ Ecos e Insaúde já receberam R$ 263 milhões do Governo do Estado para “administrar a Educação”.
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) possui inquérito para investigar a contratação do Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (INSAÚDE) e do Espaço Cidadania e Oportunidades Sociais (Ecos) pela Secretaria de Estado da Educação da Paraíba. A investigação foi determinada pelo procurador da República, Antônio Edílio Magalhães Teixeira.
– Escola Estadual Umbelina Garcez
A Escola Estadual Umbelina Garcez, no município de Mamanguape, será a unidade estadual de ensino que abrirá a série. Imagens fornecidas ao RádioBlog revelam o total abandono do local. Infiltrações, forro do teto caindo, lâmpadas queimadas rachaduras nas paredes, colunas de sustentação caindo, são apenas alguns exemplos.
“Queremos ser o futuro da Paraíba e do Brasil, mas com essa estrutura, não teremos um futuro próspero”, disse a fonte ao RádioBlog.
Além da estrutura em ruínas, a falta de professores também é uma reclamação. “Faltam quatro professores, química, geografia, sociologia e história”, disse a fonte. “A situação é crítica”, lamentou.
Confira as imagens
Segundo informações da fonte, as aulas que deveriam ter sido retomadas no dia 08 de julho continuam suspensas, pois o prédio não oferece segurança estrutural aos alunos, professores e demais funcionários.
