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Vital do Rêgo apresenta relatório do TCU que aponta 18 mil obras paralisadas e inacabadas no Brasil

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O Ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho, ressaltou nesta terça-feira (02), na Câmara dos Deputados, que é necessário a criação de um Cadastro Nacional de Obras, para que o cidadão brasileiro tenha direito de buscar a informação transparente sobre a situação de cada obra. Vital participou da reunião de instalação da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar a Conclusão de Obras Públicas paralisadas e inacabadas no país.

O Ministro apresentou o seu parecer ao relatório sobre as obras inacabadas aprovado pelo TCU, realizado a partir de uma indicação feita pela Câmara dos Deputados ao Tribunal, para a criação de uma auditoria ampla sobre obras inconclusas e inacabadas. Vital do Rêgo disse ainda que cabe ao Legislativo priorizar as obras que devem ser retomadas primeiro.

“O TCU vai continuar trabalhando com o Congresso Nacional, agora com a supervisão e o apoio do STF e do CNJ, para que possamos criar uma lista de prioridades. São 14 mil obras. Não temos orçamento para todas, temos que eleger prioridades. E essas prioridades quem tem que eleger é o Legislativo”, disse Vital, destacando ainda que o trabalho da Comissão Externa é fundamental para, junto com o Governo Federal, Estados e Municípios, fazer um grande acervo de obras em andamento no país.

O Ministro Vital apresentou, durante a reunião, alguns dados levantados pelo relatório:

– Hoje existem mais de 190 UBS inconclusas;

– Foram 38 mil obras auditadas pelo TCU, e quase 15 mil estão inconclusas, e nessas 15 mil já foram gastos R$ 10 bilhões;

– 18 mil obras que estão para ser concluídas causam um prejuízo à economia brasileira de R$ 130 bilhões, que deixaram de ser investidos nessas obras que são inconclusas.

– O levantamento dessas 38 mil obras foi feito com a análise dos bancos de dados da Caixa Econômica Federal; Fundação Nacional de Saúde; DNIT; e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

– Apenas 3% das obras que estão interrompidas no Brasil são vinculadas a órgãos de controle, como TCU, TCEs e Ministério Público. E destes 3%, o TCU sugeriu que fossem paralisadas apenas seis obras.

Vital ainda destacou o trabalho exercido pelo ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Dias Toffoli.

“Toffoli convoca, como mediador, um processo de entendimento entre o Congresso Nacional e a Comissão Externa, e entre os órgãos de controle e o Tribunal de Contas da União, e o próprio Poder Judiciário, para criar um ambiente jurídico legislativo e de governança visando a resolução das mais de 14 mil obras que estão inacabadas e inconclusas nesse país. Demos o primeiro passo, estamos ainda muito atrasados nessa caminhada, mas esperamos concluir, com a ajuda do Congresso Nacional”, finalizou.

Esforço Conjunto – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Dias Toffoli, também compareceu à reunião de instalação da Comissão Externa, e disse que será realizado um esforço conjunto entre os poderes para mapear os processos que causaram a paralisação das obras. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Toffoli, já havia firmado parceria com o TCU e com a Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil) para identificar obras paradas e inacabadas em todo o país.

O diagnóstico do CNJ deve ser concluído até o próximo mês. “Desde já podemos destacar que existem 2.115 obras paralisadas relacionadas à área de educação, sendo que, dessas, 728 são relativas à educação infantil, creches ou pré-escolas”, disse. Essas obras, segundo Toffoli, estão entre as que devem ser priorizadas.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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