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Paraíba

Cida Ramos participa de Plenária em defesa da educação pública e contra a reforma da Previdência

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A deputada estadual Cida Ramos (PSB) participou, nesta segunda-feira (3), da Plenária em Defesa da Educação Pública e ontra a reforma da Previdência na Universidade Federal da Paraíba. O evento organizado por entidades estudantis e de trabalhadores contou com a participação dos deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ) e Gervásio Maia (PSB-PB) – respectivamente líder e vice-líder da oposição na Câmara Federal.

Cida Ramos destacou que é fundamental promover o debate junto a sociedade, para que haja consciência dos malefícios ocasionados pelas medidas do governo Bolsonaro. “Temos compromisso social e esse momento é importante para a história das universidades e da democracia brasileira. Na Assembleia Legislativa da Paraíba criamos várias frentes de atuação, dentre elas, a Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, pois temos a exata noção de que a principal missão de um parlamentar é ampliar direitos e não retirar conquistas. A luta em defesa da educação e da previdência social é a luta em defesa da própria democracia. Aqui, na Universidade, que é a minha casa, tenho plena convicção de que o país precisa de uma grande balbúrdia nacional para dizer a Bolsonaro e ao capital financeiro que eles podem até tentar destruir direitos, mas não conseguirão roubar a principal flor do nosso jardim, que é a vontade de construir relações mais justas, humanas e igualitárias”, pontuou a deputada.

A parlamentar ainda afirmou que é preciso devolver o Brasil ao povo trabalhador. “É inconcebível promover mudanças retirando conquistas do povo brasileiro. Precisamos construir alternativas para o país onde elas incluam todos os segmentos. Esse ambiente envenenado não se estenderá por mais tempo, pois o país não aguenta mais de 13,4 milhões de desempregados, altas taxas de miséria e desigualdade. Não escolheremos a barbárie como alternativa. O nosso futuro precisa ser construído hoje, por isso estamos nos juntando, em unidade, para lutar por um país que preze por sua diversidade e suas conquistas históricas”, assegurou.

Durante o evento, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), disse existir uma cruzada ideológica por parte do governo contra as universidades. “Estamos vivendo um dos momentos mais difíceis da história do Brasil, onde a nossa democracia se encontra em xeque, em uma espécie de encruzilhada, de onde sairemos mais fortes ou pagaremos um preço altíssimo, com consequências danosas para o nosso país. Precisamos reafirmar o papel da educação, da ciência, da tecnologia e inovação, pois um país que tem medo do pensamento crítico, da cultura ou das artes, é um país refém, destruído e ultrapassado. Nós somos aqueles que acreditamos em livros, e não em armas. Balbúrdia é um governo não ter competência para resolver os problemas do Brasil”, afirmou o deputado federal.

O deputado Gervásio Maia (PSB-PB), ressaltou é urgente e necessário debater com toda a sociedade os impactos da reforma da Previdência. “A política do retrocesso está implantada no Brasil, por isso faz-se necessário à nossa mobilização. A reforma da previdência é uma proposta cruel com os trabalhadores. É inevitável que mudanças sejam feitas, mas é preciso cobrar, sobretudo, dos grandes sonegadores. Não podemos aceitar que o governo diga que combate privilégios retirando direitos dos mais pobres. Essa tentativa de reforma não deseja consertar a previdência, mas sim, acabar com os direitos previdenciários”, disse.

A realização da Plenária em Defesa da Educação Pública e Contra a Reforma da Previdência contou com a colaboração de diversas entidades e representações, dentre elas, o Sindicato dos Professores da UFPB (ADUFPB), o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (SINTESPB), o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Educação da Paraíba (SINTEF-PB), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (SINTEM-JP), o  Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), os Diretórios Centrais dos Estudantes da UFPB e do IFPB, a Associação dos Grêmios Técnicos do IFPB (ASSEGT/IFPB) e a Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES). Também estiveram presentes os deputados estaduais Buba Germano, Jeová Campos e os vereadores Marcos Vinícios e Sandra Marrocos.

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R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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