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Paraíba

Hospital Napoleão Laureano estaria cobrando do SUS medicamentos comprados por pacientes com câncer

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Mais uma grave denúncia paira sobre o Hospital Napoleão Laureano, a maior referência no tratamento do câncer na Paraíba. Segundo informações colhidas junto a uma fonte, que pretende não se identificar para não sofrer represálias, funcionários do Hospital, com conhecimento da presidência da Fundação Laureano, estariam adotando um procedimento irregular quando da apresentação ao Sistema Único de Saúde  (SUS) das suas contas através das APACS – Autorização de Procedimento de Alta Complexidade.

Em outras palavras, na falta constante de medicamentos, fato este já denunciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/PB), os pacientes estariam comprando os medicamentos e os levando para o Hospital para que seja feita a correta aplicação, principalmente  nos tratamentos de Quimioterapia.

O problema é que quando da geração das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade (APACS) junto ao SUS, o hospital estaria cobrando o medicamento como  se ele tivesse sido entregue ao paciente pelo próprio Hospital.

Uma mãe de uma paciente com câncer, que faleceu no hospital há poucos meses, revelou que por várias vezes teve que comprar medicamentos para o tratamento da filha. “Faltava até Luftal”, disse à reportagem do portal FatosPB.

 O QUE SÃO APACS ?

O SIASUS foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP( SISTEMAS PARA GESTÃO DE ORDEM SERVIÇO) e SICAPS(SISTEMA DE CADASTRO E PRESTAÇÃO DE CONTAS) para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela NOB 96. (Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde,)

Em 1997 o aplicativo passou a processar, além dos tradicionais BPA((BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL), um documento numerado e autorizado chamado APAC –  Autorização de Procedimento de Alta Complexidade

O SIASUS recebe a transcrição de produção nos documentos BPA e APAC, faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento – para isto utiliza-se do sistema FPO (Sistema de Informação Ambulatorial.)

Mensalmente os gestores, além de gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS-RJ, uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em sua gestão.  Também mensalmente o DATASUS gera arquivos para tabulação contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistema SIHSUS, fornece ao SAS/DRAC(DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS)os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para os gestores.

Com a aprovação das contas os recursos são transferidos a Secretaria Municipal de Saúde que os repassa aos Hospitais conveniados.

A denuncia é grave e merece uma severa investigação pelos órgãos de controle público. O próprio Conselho Regional de Medicina (CRM/PB)  realizou recentemente uma fiscalização no Hospital e constatou a falta de medicamentos. O presidente do Conselho, médico Roberto Magliano de Morais, informou ao Fatospb que está realizando uma série de contatos com órgãos públicos objetivando acabar com o caos que hoje reina na administração do Laureano.

Audiência – Ontem mesmo, dia 29, o presidente do Conselho Regional de Medicina, Roberto Morais, esteve na sede da 40º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Fundações de João Pessoa, juntamente com o Corregedor Adjunto do CRM/PB, Klecius Leite Fernandes, para uma audiência com o Bel. Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega, promotor de Justiça Curador de Patrimônio Público e Fundações.

O Objetivo da audiência foi para apurar o teor de uma representação anônima encaminhada pela Controladoria Geral da União, subscrita pelo CRM.

Na última vistoria realizada no Hospital, foi constatada que a direção faz opções “temerárias” do ponto de vista operacional, onde ao invés de adquirir insumos básicos para a realização de atendimentos e procedimentos, opta por adquirir aparelho de PetScan, de valores elevados, onde o custo de sua manutenção anual é igualmente dispendioso.

O médico Roberto Magliano relatou que o objetivo do CRM é apurar as denúncias feitas por vários médicos, alguns do próprio hospital, que preferiram o anonimato com receio de sofrer represálias.

O presidente do CRM/PB disse que a intenção do Conselho é colaborar com as autoridades públicas, no sentido de o hospital retorne a sua situação de regularidade e possa prestar à população um bom serviço médico.

Leia o teor da audiência 

 

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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