Desde a semana passada a mãe do servidor público, Bruno Ernesto, Dona Inês Ernesto, obteve informações, repassadas ao programa Intrometidos, de que o promotor de Justiça, Marcus Leite, teria emitido parecer pelo arquivamento da ação em 1º Grau.
Ricardo Coutinho (PSB) responde ao processo por suposto envolvimento na morte de Bruno Ernesto. O crime aconteceu em 2012 e, desde então, surgiram rumores de que o ex-diretor de Suporte à Tecnologia da Prefeitura de João Pessoa teria sido alvo de “queima de arquivo”.
A ação foi proposta pelos pais da vítima, Ricardo Figueiredo de Morais e Inês Ernesto Rego Moraes, sendo protocolado em 2015, após publicações em redes sociais da ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, que levantavam suspeitas sobre suposto envolvimento do ex-marido na morte, informa publicação do jornalista Janildo Silva.
Em seu parecer, o promotor diz verificar-se “ausência de indícios de participação do ex-governador Ricardo Vieira Coutinho no evento delituoso”. O representante do Ministério Público diz ainda que “as provas reproduzidas não foram suficientes para a propositura da ação penal em desfavor do investigado”. “Diante do exposto, requer o Ministério Público o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressaltando a hipótese de se proceder a novas investigações, caso venham a surgir elementos de prova indiciária, nos termos do art. 18 do CPP”, conclui o promotor.