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Pedro lamenta corte de orçamento em programas que atendem crianças na primeira infância

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Para cada dólar gasto na primeira infância, há uma economia, ao longo da vida, de 7 dólares em serviço social e sistema prisional. No Brasil, existe uma queda no orçamento de programas como Criança Feliz e Brasil Carinhoso, que cuidam da criança nos anos iniciais de vida. O deputado e presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Pedro Cunha Lima (PSDB), afirma que essa é uma realidade que precisa mudar. Para isso, o parlamentar defendeu, neste domingo (28), Dia da Educação, mais investimentos na primeira infância.

Dados da pesquisa ‘Primeiríssima Infância: Creche’, realizada pelo Ibope Inteligência e pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal mostram que apenas 26% das crianças de famílias com renda de até dois salários mínimos, frequentam alguma creche no País (bem abaixo da meta de 50% estabelecida no Plano Nacional de Educação – PNE), e 34% estão em busca de uma vaga.

De acordo com Pedro, o Governo Federal deveria dar mais prioridade e investir no fortalecimento das Creches, na Proinfancia (programa de assistência financeira para a construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas) e em programas como o Brasil Carinhoso (consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da educação infantil) e Criança Feliz (uma iniciativa do Governo Federal para ampliar a rede de atenção e o cuidado integral das crianças na primeira infância). “Precisamos de mais investimentos e o que temos visto é a redução de repasses para essa áreas. Para se ter ideia, o orçamento do programa Criança Feliz caiu de 600 milhões em 2018 para 377 milhões em 2019. Já no caso do Brasil Carinhoso, não temos orçamento para este ano”, constatou.

“Infelizmente vemos que as desigualdades já começam nos primeiros sopros de vida com falta de oportunidades e vagas nas creches. Essas desigualdades tendem a se alargar ainda mais durante a vida, pois essas crianças que são deixadas para trás tem menos chances de resgatar o tempo perdido”, observou Pedro.

O deputado também destacou dados do IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que mostra que em toda a Paraíba, cerca de 174 mil crianças de até 4 anos de idade estão fora da creche ou escola. “Quanto maior a desigualdade de um país, mais relevante é a Educação, o único instrumento que nos iguala, principal fonte de distribuição de oportunidades. Essa é a nossa mudança mais urgente. Sobretudo na primeira infância, sem esquecer também nos investimentos em nossos professores. É onde podemos acertar para transformar a nossa nação”, disse o deputado, lembrando da importância de se garantir escolas com educação de qualidade.

Os números mostram que na região Nordeste, a Paraíba apresentou a quinta menor quantidade de crianças fora de creche. Entretanto, em termos percentuais, a Paraíba (75,9%) sobe para a 3ª colocação nesse ranking, ficando atrás apenas do Ceará (72,1%) e do Rio Grande do Norte (74,4%). No Brasil, esse percentual foi de 74,3% e no Nordeste foi de 80,7%. Os dados são do Suplemento Cuidado das crianças de até 4 anos de idade, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2015.

Projetos – O aumento na oferta de vagas nas creches para o fortalecimento do processo educacional na primeira infância motivou a apresentação do Projeto de Lei (PL 7643/2017) que institui o Programa Nacional de Apoio à Manutenção de Crianças Carentes em Creches (ProCreche) e o Fundo Nacional de Apoio à Manutenção de Crianças Carentes em Creches (FunCreche). A matéria incentiva que pessoas físicas e empresas custeiem a matrícula, a manutenção e o fardamento de crianças carentes em creches particulares, por meio de isenções fiscais de 6% e 1%, respectivamente.

O parlamentar também é autor do projeto 7187/2017 que garante a criação de creche em cada um dos novos campi de Instituições Federais de Educação Superior que vierem a se instalar no País. De acordo com a propositura, cada novo campus universitário federal a ser criado disporá de creche para atendimento de crianças de 0 a 3 anos. A medida visa promover a ampliação de vagas em creches.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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