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Maia quer Aguinaldo Ribeiro para relatar Previdência na comissão especial

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O líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), é o nome preferido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para relatar a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência na comissão especial, o próximo local por onde a PEC passará após a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A expectativa é que a votação no colegiado ocorra ainda na noite desta terça-feira (23).

Há um acordo entre as lideranças governistas de instalar a comissão especial essa semana, até quinta (25). Os trabalhos, porém, só começarão após 6 de maio, no retorno do feriado do Dia do Trabalho, em 1º do mesmo mês. Para a presidência do colegiado que analisará o mérito da PEC da Previdência, Maia deve indicar o deputado Marcelo Ramos (PR-AM).

Publicamente, Aguinaldo tem dito que não quer saber de nada relacionado à reforma. Porém, desde que o texto chegou ao Congresso acompanhou a maior parte dos encontros em que o assunto foi discutido com Rodrigo Maia, sempre preferido do presidente da Casa. Para se blindar das especulações, o deputado assumiu a liderança da maioria, afirmando que assim não poderia estar no cargo sugerido, informa reportagem do Congresso em Foco.

“Ele de fato está meio avesso a aceitar. Não quer assumir a ‘pica’ sozinho. Mas vai acabar ficando sim. O Maia quer e nós vamos pressionar também”, afirmou um deputado do Centrão, grupo formado por DEM, Solidariedade, PP, PR e PRB, pedindo para não ser identificado. Segundo ele, embora ainda indeciso, Aguinaldo está mais tendecioso ao “sim” que ao “não”. A mesma avaliação foi feita por outros dois deputados, todos os três do Centrão, mas de partidos diferentes.

Aguinaldo é conhecido na Casa como um deputado com trânsito com todos os partidos e capacidade de diálogo com todos, inclusive com a oposição. Em sua posição de líder da maioria, tem atuado de forma discreta, como lhe é típico, assim como a Maia, com foco em conversas de bastidores.

“A reforma da Previdência foi feita dentro de um contexto complementar. Quando foi concebida a emenda 95, foi para haver a reforma, e para redução de gastos para haver equilíbrio fiscal. Vamos ter ambiente de discussão política de mérito em outra ocasião”, afirmou Aguinaldo na sessão desta terça, ao orientar em nome da maioria contra um dos requerimentos apresentados pela oposição, que tentou obstruir os trabalhos.

Apesar de ser o predileto de Maia, Aguinaldo não é o nome mais bem visto pelo governo. Há dois nomes circulando como prediletos na equipe econômica, e são do PSDB. O ministro da Economia, Paulo Guedes, vê com simpatia o deputado Paulo Abi-Ackel (MG). Já o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, tem predileção por Eduardo Cury (SP).

O presidente da Câmara já demonstrava irritação desde o início da tramitação da PEC da Previdência com a interferência da equipe econômica, quando Marinho já falava em Cury para a relatoria da reforma na comissão especial.

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“Se tentou ajudar atrapalhou”, diz bolsonarista sobre possível ‘enterro da anistia’ após ataques

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Redação do Portal da Capital

Deputados bolsonaristas afirmaram em grupos de WhatsApp que as explosões na praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), devem prejudicar a tramitação do Projeto de Lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro na Câmara dos Deputados.

A Folha teve acesso a mensagens que foram enviadas em dois grupos com deputados da oposição.

Em um deles, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) enviou imagem do suspeito da explosão, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL. “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) respondeu dizendo que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”. “Adeus redes sociais e esperem os próximos 2 anos de perseguição ferrenha! Com certeza o inquérito das fake news será prorrogado ad eternum”, disse.

Em outro, o deputado Eli Borges (PL-TO) escreveu “se tentou ajudar atrapalhou”. “Agora o Xandão [apelido para Alexandre de Moraes] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.

O projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro é considerado uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro se referiu ao homem responsável pelas explosões em Brasília como “maluco” e disse que não tinha “a menor ideia” de quem era ele. “Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, afirmou.

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e foi candidato a vereador pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta sobre a anistia pelo 8/1 da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto –ela ainda não foi oficializada.

O próprio ex-presidente, em entrevista à Folha, citou a anistia para o 8 de janeiro.

“Anistia para o 8 de janeiro. A minha [anistia] tem um prazo certo para tomar certas decisões. Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível. Ele que vai ter que dizer isso aí, mesmo que tivesse conversado com ele, não falaria. [Mas] tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, disse.

Clique aqui e veja matéria completa na Folha com fotos e links.

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“Sou a favor da escala de trabalho 5×2”, afirma Ruy ao assinar PEC contra fim da escala 6×1

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC/Podemos), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13/11) para defender a redução da escala de trabalho dos brasileiros. Ao justificar a assinatura a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1, o parlamentar defendeu que seja adotado um regime de 5×2.

“Sou a favor da escala de trabalho 5×2. O debate sobre o atual formato da jornada de trabalho no Brasil precisa acontecer com serenidade no Congresso. A modernização da jornada precisa garantir benefícios aos trabalhadores e promover o crescimento econômico do país. O tema não pode ser reduzido apenas à questão da carga horária. É preciso falar sobre saúde física, mental, produtividade, entre outros aspectos”, destacou.

A PEC que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais recebeu nesta quarta-feira (13/11) o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.

Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados.

O protocolo da proposta é apenas o início da discussão, que precisará passar por comissões especiais na Câmara e no Senado até a aprovação.

Confira:

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Ao tornar-se candidato único, Motta terá o “tempo” como principal adversário, dizem aliados

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Redação do Portal da Capital

Os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) desistiram de concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados na quarta-feira (13/11) para apoiar a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar já conta com apoio de partidos que representam 96% dos votos da Casa.

O único problema para Motta, segundo aliados, é o tempo até a eleição, que ocorrerá apenas em 3 de fevereiro e ele figurará sob os holofotes por todo esse período. Não há, hoje, outros adversários na disputa e apenas o partido Novo e o Psol pretendem lançar candidatos próprios para marcar posição política.

Brito fez um curto ato, ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab, e da bancada do PSD, para anunciar que desistia da disputa. “Proporcionalidade dos cargos será mantida. Não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa pela proporcionalidade. E a gente avançará agora pelo bem da Câmara e do bem do país”, disse o baiano.

O anúncio, antecipado pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor ocorreu após ele e Kassab se encontrarem com Motta e Lira fora da Câmara. Em troca do apoio, o PSD terá a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) de 2026 e uma vaga na Mesa Diretora. Já a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 está reservada para o MDB da Câmara. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Valor Econômico)

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