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PGR quer prioridade no julgamento de ADI contra lei que permite pagamento de honorário a advogados

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) priorize a tramitação e o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6053), que tem o propósito de impedir que advogados da União continuem recebendo honorários de sucumbência. Apresentada no fim de 2018, a ADI pede – inclusive em caráter liminar – que seja declarada a inconstitucionalidade dos artigos 27 e do 29 ao 36 da Lei 13.327/2016. A norma considerou que os recursos pagos em decorrência de processos judiciais vencidos pela União são de natureza privada e, como consequência, permitiu que os valores fossem distribuídos entre os advogados que compõem o quadro de pessoal da AGU. Na manifestação em que reforça os argumentos contrários ao pagamento – o principal fundamento é que os recursos são de propriedade da União –, Raquel Dodge enfatizou que os advogados públicos têm recebido entre R$ 7 mil e R$ 8 mil mensais de honorários, conforme registro no Portal da Transparência.

A petição rebate as alegações apresentadas pela AGU ao relator da ADI, ministro Marco Aurélio. Uma delas é a que os advogados públicos, diferentemente de qualquer outra categoria de agentes do Estado, têm direito de receber pagamentos adicionais, inclusive sem observar limitações constitucionais, porque a fonte desse benefício seria de natureza privada. Para a PGR, não há dúvidas de que os honorários de sucumbência “possuem nítida natureza de receita pública e constituem verba devida à União”. Segundo enfatizou, o repasse dos valores para um fundo tratado sob o regime do direito privado constitui acréscimo remuneratório ao subsídio dos advogados públicos, que já são remunerados por regime constitucional específico, informa publicação do MPF.

A supremacia do interesse público em relação ao privado, previsto na Constituição Federal, é outro ponto destacado na manifestação. O texto menciona a existência de um conflito materializado pela previsão de transferência de recursos arrecadados em razão de uma atividade judicial própria do ente público – a defesa, por advogados públicos, das causas em que a União é parte – ao Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), criado pela norma cuja constitucionalidade é questionada na ADI. Como exemplo da inversão dos valores, a procuradora-geral cita o caso de uma ação de execução, em andamento da Justiça Federal no Ceará. No processo , a Advocacia-Geral da União pleiteou que o dinheiro da venda judicial de um imóvel penhorado fosse utilizado “para o pagamento prioritário dos honorários advocatícios de seus membros, devendo apenas a sobra ser direcionada a saldar – apenas parcialmente – o débito existente com a União”.

Ainda na manifestação, Raquel Dodge lembra que, neste momento, a adequada finalidade a ser dada a recursos de natureza pública e o exercício de funções de Estado é objeto de debates no âmbito do STF. Para a procuradora-geral, a ADI é um instrumento para a pacificação do tema e para que se evite graves prejuízos de ordem moral e econômica à sociedade brasileira e ao erário.

“A manutenção da situação vigente, definida nas leis ordinárias impugnadas nesta ação direta aprofunda o dano moral e patrimonial e contraria o interesse público e social advindo da inadequada e inconstitucional destinação recursos públicos que caracterizam os honorários de sucumbência”, pontua um dos trechos do documento.

Raquel Dodge também rechaça a alegação de que o estímulo remuneratório resultaria em maior efetividade da atuação da advocacia pública, destacando que não há correlação entre o valor recebido pelo profissional (o que ocorre é um rateio pelo cargo) e a causa que gerou o pagamento. Além disso, como enfatizou a divisão do valor arrecadado com honorários entre a categoria, inclusive os inativos, representa um retrocesso na luta do país para combater a falta de separação entre a coisa pública a privada. “Não se vislumbra, na história recente deste país, um movimento com natureza tão patrimonialista quanto a aplicação dos preceitos legais combatidos nesta ADI, que retiram do Estado um bem ou direito que lhe é naturalmente próprio e devido (…) e transfere a interesses corporativos privados”, completou a PGR.

Íntegra de Manifestação na ADI 6053

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Neste sábado: Victor e Leo trazem show ‘Vida Boa – A Festa’ a João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

João Pessoa recebe o aguardado retorno da dupla sertaneja Victor e Leo neste sábado (30). O show “Vida Boa – A Festa” será apresentado na Domus Hall e tem ingressos disponíveis no site https://www.zig.tickets/eventos/vida-boa-a-festa ou na bilheteria da casa.

Com hits inesquecíveis que marcaram gerações, a dupla multipremiada apresenta o show “Vida Boa – A Festa” ao público pessoense. A última vez que Victor & Leo se apresentaram na capital paraibana foi em 2015. É impossível não ter lembranças com a infinidade de sucessos produzidos por Victor & Leo, o estilo simples de fazer da música a protagonista na vida deles e também de cada pessoa que puderam alcançar com a arte.

Talento único e composições que transcenderam gêneros musicais, hits como “Na linha do tempo”, “Amigo apaixonado”, “Borboletas”, “Deus e eu no sertão”, “Fada” e “Vida boa” são apenas algumas das canções que ecoaram de norte a sul do país.

O extenso repertório de sucesso mescla o sertanejo raíz  e romântico com o folk. Ao todo, são 14 CDs, 5 DVDs, 2 Blu-rays e 2 DVDs documentários. A dupla celebrou 7 indicações ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja, em que foram vencedores em 2013 com “Ao Vivo em Floripa”.

Neste retorno, além de músicas que marcaram toda uma geração de fãs do sertanejo, o show vai apresentar também canções inéditas e contará com a presença de Bruno e Denner, donos de sucessos como “Cavalo de Pau” e “Estado Civil”.0

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Instituto Nelson Wilians participa do G20 Social e reafirma compromisso com inclusão, justiça social e igualdade

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Redação do Portal da Capital

O Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do G20 Social, uma iniciativa do G20 que reuniu organizações da sociedade civil, movimentos sociais e lideranças globais para discutir temas como justiça social, sustentabilidade e combate à desigualdade. O evento abordou questões urgentes, como fome, pobreza, mudanças climáticas e uma nova governança global.

O Instituto Nelson Wilians (INW), braço social do Nelson Wilians Advogados, esteve presente no encontro, representado pela advogada e presidente do INW, Anne Wilians, e sua equipe. A participação do instituto evidenciou seu compromisso com temas sociais cruciais, especialmente relacionados à inclusão social e desenvolvimento sustentável.

O evento teve como objetivo consolidar as propostas que foram apresentadas na cúpula dos líderes do G20 em Brasília. No ano de 2023, o governo brasileiro havia proposto a criação da ODS 18 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) para promover a igualdade étnico-racial, uma iniciativa ressaltada durante o discurso de abertura da 78ª Assembleia da ONU.

O INW, como parte desse movimento, segue com ações voltadas à educação e conscientização. O curso de “Letramento Racial” oferecido pelo instituto, que já formou 1.700 participantes presenciais, é um exemplo. Desses, 83% afirmaram que a experiência foi única para eles. Além disso, 98% relataram que o curso contribuiu significativamente para o entendimento do racismo estrutural, e 92% disseram estar preparados para combater a violência étnico-racial — um aumento expressivo de 40% em comparação aos 52% que declararam ter esse preparo antes do curso.

Outro projeto relevante do INW é o “Manual Antirracista”, desenvolvido com a colaboração de voluntários e especialistas no tema, com o objetivo de apoiar a luta contra o racismo e promover mudanças sociais. “A causa precisa ser abraçada por todos. Não há desenvolvimento social, econômico ou político se um grupo for excluído”, declarou William Ruiz, gerente de Projetos Sociais do INW. “É necessário caminhar juntos, valorizando a diversidade e promovendo ações de reparação histórica”.

Além disso, o instituto tem se dedicado ao projeto “Compartilhando Direito”, que visa promover a Educação para a Cidadania e estimular o engajamento das comunidades na transformação de seus territórios. Esse projeto se alinha à ODS 18 e oferece um caminho educativo fundamental para os jovens, incentivando o exercício da cidadania e fortalecendo a Cultura da Legalidade. Anne Wilians destaca que os jovens são convidados a entender seus direitos e a se ver como protagonistas dessa transformação social. “A ideia é que, ao longo dessa jornada, eles se sintam mais preparados para agir e exercer sua cidadania no cotidiano”, afirma a presidente do INW.

Com a participação de cerca de 50 mil pessoas de várias partes do Brasil e do mundo, o G20 Social se consolidou como um marco importante na promoção de justiça social e na inclusão das vozes da sociedade civil, reforçando o papel do INW na construção de um futuro mais justo e inclusivo.

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Lulu Santos retorna a João Pessoa com a turnê ‘Barítono’ nesta sexta-feira

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Redação do Portal da Capital

Lulu Santos volta a João Pessoa, nesta sexta-feira (29/11), com a turnê “Barítono”, depois de estrear em grande estilo nos Estados Unidos e rodar diferentes regiões do Brasil ao longo de 2023. Com repertório de sucessos, o cantor apresenta seus hits em shows que celebram os 70 anos de vida e 50 de carreira. A apresentação acontece no Teatro Pedra do Reino, a partir das 20h (Abertura dos portões).

Ele já conquistou uma legião de fãs em todo o mundo e traz em ‘Barítono’ uma homenagem à revelação tardia do cantor sobre sua tessitura vocal grave. “Admiti tardiamente várias coisas importantes sobre mim, entre elas o fato de ser um barítono, cantor de tessitura vocal grave. Desde que ‘assumi’ essa condição, como costuma acontecer com essas coisas, facilitou enormemente minha vida e arte”, explica.

“Sou Barítono com paixão, gosto dos graves, gosto de como minha voz soa nesta região. É com essa intenção e propósito que chegamos a este espetáculo no qual oferecemos, como de hábito, nosso melhor. Não vejo a hora de lhes apresentá-lo”, diz o cantor em uma carta aberta aos fãs no início da turnê.

Na estrada há pouco mais de um ano, nos próximos meses a Turnê Barítono será apresentado em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, São Luís do Maranhão, Espírito Santo, Ceará, Piauí e Pará.

Os ingressos para a apresentação em João Pessoa, no Teatro Pedra do Reino, estão disponíveis on-line através da Bilheteria Digital e também presencial na loja Mioche Mag Shopping.

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