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Paraíba

Cartaxo assina estatuto do Extremotec e JP aumenta potencial de atração para empresas de tecnologia

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O desenvolvimento de João Pessoa como cidade inteligente ganhou mais um impulso na manhã desta segunda-feira (1) com a assinatura do Estatuto do Extremotec pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo e comitê formado para desenvolvimento do projeto. O termo é o primeiro passo para a definitiva constituição do primeiro polo tecnológico da Capital, que vai fomentar o ambiente para a atração de empresas para a cidade e gerar mais empregabilidade para os talentos da área formados na Paraíba que antes migravam para outras regiões. Com incentivos fiscais da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), mais de 70 empresas da área já se tornaram membros do Extremotec.

O Estatuto foi criado a partir de um comitê criado pela PMJP formado por sete membros, sendo eles representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec), Secretaria Municipal da Receita e do Sebrae, Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Federação do Comércio (Fecomércio), da academia, através da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e Sociedade de Usuários de Tecnologia da Paraíba (Sucesu-PB). Ou seja, poder público, academia e iniciativa privada unidas no propósito da criação do polo. E, após muitos meses de discussões e ajustes, a comissão gestora do Extremotec entregou o documento com as diretrizes do Extremotec para o prefeito Luciano Cartaxo. Além deles, outras instituições como IFPB e Unipê, também participaram da solenidade de assinatura do Estatuto.

“Estamos assinando o estatuto, ou seja, a formalização das diretrizes do funcionamento deste novo ambiente de negócios que estamos criando para João Pessoa. Através deste projeto, vamos aumentar a atratividade e o número de empresas se instalando na Capital. A cidade que tem papel importante na formação da mão-de-obra qualificada na área de tecnologia, agora vai ter a oportunidade também de preservar estes profissionais para que eles possam trabalhar e desenvolver seus trabalhos aqui na cidade, estimulando o desenvolvimento de uma cidade sustentável, equilibrada e acima de tudo, inteligente”, afirmou o prefeito.

Para incentivar o Extremotec e melhorar o ambiente de negócios da cidade, o primeiro passo dado pela PMJP foi a redução da alíquota de 5% para 2% para as empresas que trabalham com tecnologia da informação, aumentando a base de arrecadação de empresas contribuintes através de medidas inovadoras para o desenvolvimento da cidade. “O projeto está inserido em um conceito maior de gestão que estamos implementando na cidade. Invés de aumentar qualquer imposto, nós ampliamos a base de contribuinte para aumentar a arrecadação e fomentar o interesse a iniciativa privada pela nossa Capital”, disse o prefeito.

Além da assinatura do Estatuto, também foi assinada a ata de fundação e a posse do presidente do Conselho Administrativo do Extremotec, Durval Ferreira. “Após um esforço concentrado da Secitec e da Comissão Gestora do nosso polo, entregamos um estatuto claro e democrático que será a base para a operação do Extremotec. Estamos orgulhosos com esse passo que estamos firmando rumo ao primeiro Polo de Tecnologia de João Pessoa, que está finalmente saindo do papel”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Durval Ferreira.

Sobre o Extremotec 

Localizado na cidade de João Pessoa, abraçando o ponto mais oriental das Américas, o Farol do Cabo Branco, o Polo Extremo Oriental das Américas (Extremotec) será um parque tecnológico pensado para atender a vocação de mercado de João Pessoa com extensão para todo o Estado. O Polo já possui uma sede provisória onde também funcionará a sede da Secitec, às margens da BR-230. O local possui 10.170 m² de área e também será espaço para feiras e eventos de tecnologia promovidos pela PMJP e por entidades ligadas ao mercado de tecnologia da cidade e será inaugurado em maio deste ano.

A estrutura de funcionamento do Polo é oriunda de um modelo conhecido mundialmente por Hélice Tríplice envolvendo  governo, iniciativa privada e academia presente em toda base de construção de iniciativas de inovação em todo o mundo.

O Polo Extremotec vai atuar no setor de Tecnologia da Informação (TI) e fomentar a Economia Criativa (EC), oferecendo um ambiente que incentive novos negócios para estimular o desenvolvimento de startups, atraindo indústrias e empresas da EC. O Polo também atuará no apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão com ênfase em ciência e tecnologia. A ênfase em desenvolvimento de sistemas, programação, desenvolvimento de softwares, aplicativos mobile, jogos eletrônicos, projetos de moda e marketing abre oportunidades para empresas do ramo que podem ter acesso a incentivos fiscais, como a redução da alíquota do ISS até o limite de 2%.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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