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Paraíba

MPF quer punição para mercado ilegal de lotes da reforma agrária em assentamento na Paraíba

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O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) entrou com ação na Justiça Federal para que seja determinado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que realize perícia no assentamento Dona Helena, localizado no município de Cruz do Espírito Santo (PB), a 36 km da capital. O objetivo é identificar casos e responsáveis por subdivisão e negociação ilegal de lotes e de parcelas de lotes por assentados. A ação probatória autônoma foi ajuizada em decorrência da inércia do Incra em não fornecer os dados solicitados reiteradas vezes pelo Ministério Público.

A situação é investigada desde 2011, quando o MPF recebeu representação da Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Dona Helena sobre a falta de ação do Incra em relação às denúncias de vendas dos lotes do assentamento. No decorrer da apuração dos fatos, surgiram notícias do agravamento do problema com novas subdivisões e negociações de parcelas de lotes, informa publicação do MPF.

O Incra informou ao MPF que os assentados infratores identificados foram notificados, porém, “nada de concreto em termos de punição efetiva, reparação dos danos ou de medida dissuasória foi adotado”, relata o Ministério Público na ação probatória. Em decorrência da falta de ação do Incra e em razão da recusa em fornecer dados e informações ao MPF, foi instaurado, ainda, procedimento específico para apurar prática de crime e de ato de improbidade administrativa pelo dirigente do Incra na Paraíba.

Para o MPF, a situação exige resolutividade, “uma vez que o problema relatado se arrasta por, aproximadamente, dez anos sem que tenha sido adotada qualquer medida eficaz para saná-lo ou, ao menos, desestimulador de sua reprodução por outros assentados”, afirma o procurador da República Edílio Magalhães, argumentando que o recurso ao Judiciário, nesse caso, “é a última tentativa de por fim ao crescente mercado ilegal de venda de frações de lotes no assentamento Dona Helena, prática irregular feita à luz do dia sob aparente olhar complacente do Incra na Paraíba”.

O MPF requer ainda a averiguação da existência de parentesco entre assentados autorizados e posseiros não contemplados pelo programa de reforma agrária; o preço atual de mercado de cada lote indevidamente ocupado; o valor precificado pelo Incra para aquisição plena do domínio pelo assentado autorizado; e a quantidade total de lotes no assentamento Dona Helena, especificando os que estão em situação regular e irregular de ocupação. Por fim, o MPF quer que o Incra detalhe, em relação a cada lote indevidamente ocupado, quais providências foram efetivamente empregadas para solução do problema, desde a data de seu conhecimento até os dias atuais.

Segundo o procurador, está sendo estudada, como passo seguinte, a tomada de providências judiciais para que os assentados infratores, que negociaram lotes ou parcelas das terras, indenizem a União pelo valor atual de mercado do terreno, pelos investimentos e por outras despesas realizadas com os lotes e pelos demais danos decorrentes do desvirtuamento da política de reforma agrária, “que tem por objetivo fomentar a regular atividade produtiva no campo, não a prática de mercância de moradia ilegal”, ressaltou Magalhães.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Redação do Portal da Capital

Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

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O vereador reeleito em João Pessoa, Tarcísio Jardim (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), que o seu nome já estaria aparecendo nos bastidores como cotado para assumir o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) na gestão do prefeito reeleito, Cícero Lucena (PP), em 2025.

Segundo Jardim, ele mesmo já colocou o próprio nome à disposição e colegas vereadores já estariam comentando que ele seria um bom nome técnico para assumir a Pasta.

É uma pasta muito técnica que tem que ter uma pessoa técnica“, frisou o parlamentar.

Em se confirmando a ascensão de Jardim para o comando da Secretaria Municipal, o suplente Mô Lima, assumiria a vaga de Tarcísio na Câmara Municipal de João Pessoa (PMJP).

Confira o vídeo:

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