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Paraíba

Ministério Público e Sudema discutem medidas para viabilizar a fiscalização barragens na Paraíba

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A Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) vai priorizar as demandas dos municípios paraibanos relacionadas aos projetos para erradicar os lixões a céu aberto e regularizar os aterros sanitários nos municípios, além de integrar o trabalho que será realizado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) para intensificar a fiscalização e o monitoramento das barragens existentes no estado. As medidas foram anunciadas pelo novo superintendente do órgão, Fábio Andrade, em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (28), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa, com o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico; o procurador de Justiça, Francisco Sagres, e o promotor de Justiça, Raniere Dantas, que coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente.

Segundo Seráphico, a reunião teve o objetivo de estreitar as relações entre as instituições e apresentar ao novo chefe da Sudema os principais projetos adotados pelo Ministério Público, com destaque para o que versa sobre a erradicação dos lixões nos municípios. “Houve a assinatura de acordos de não-persecução penal com vários municípios das regiões do Litoral e de Guarabira para acabar com os lixões no prazo de um ano e a celebração de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com os prefeitos para a recuperação das áreas degradadas (no prazo de cinco anos). Concomitantemente, o Ministério Público está fazendo reuniões técnicas com os gestores para discutir as soluções adequadas ao problema. Estamos trazendo a Sudema para esse projeto, com o objetivo de garantir, observadas rigorosamente todas as normas legais, que os procedimentos de licenças ambientais tenham também um rito mais célere para que possamos efetivamente acabar com os lixões em nosso Estado”, explicou.

Fábio Andrade informou que já há algumas demandas mais urgentes em tramitação na Sudema, como o consórcio capitaneado pelo município de Guarabira para construção de um aterro sanitário, que será discutido hoje à tarde, na Comissão do EIA-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental). Segundo ele, o assunto pode integrar a pauta do Conselho de Políticas de Meio Ambiente (Copam), na reunião marcada para o próximo dia 19. “Há pautas do município de Santa Rita e outras que forem chegando, nós vamos priorizar, com vistas a agilizar o licenciamento ambiental, desde que cumprida, evidentemente, toda a legislação ambiental”, reiterou.

Ele explicou que os processos são muito individualizados e cada demanda precisa de uma documentação específica. “Alguns processos precisam de um estudo de impacto ambiental maior, outros não; alguns são mais complexos; outros mais simples. O que vamos fazer é uniformizar todos os procedimentos de modo que, sendo cumpridas todas as exigências da legislação, a Sudema vai encaminhar e solucionar o mais rápido possível esses processos. Caso não seja atendida alguma dessas exigências, a Sudema vai rapidamente entrar em contato com os Municípios para que a questão seja agilizada até o final”, detalhou.

Erradicação de lixões

Em 2018, o MPPB começou a implementar um projeto para erradicar os lixões a céu aberto existentes em municípios paraibanos. O trabalho vem sendo feito de forma regionalizada. Até agora 66 municípios do Litoral e da região de Guarabira já assinaram o acordo de não-persecução penal proposto pelo MP, em que a procuradoria-geral de Justiça assume o compromisso de não ingressar com ação penal contra os prefeitos, desde que eles adotem e implementem as soluções técnicas viáveis à realidade de seus municípios para acabar com o lixão no prazo de um ano (a contar da assinatura do acordo).

O projeto do Ministério Público estadual também prevê a assinatura de um TAC celebrado entre as promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente locais com os gestores municipais. Com o termo de ajustamento de conduta, os prefeitos se comprometem a adotar as medidas necessárias para recuperar, no prazo de cinco anos, as áreas degradadas pelos lixões.

Barragens

Outro assunto discutido na reunião foi a intensificação da fiscalização e do monitoramento das barragens existentes na Paraíba. O Ministério Público estadual vai convidar parceiros, como a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), a Sudema e o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) para discutir uma agenda de vistorias. O objetivo é elaborar um diagnóstico sobre a situação atual das barragens, visando à adoção de medidas preventivas.

Pelo MPPB, vão participar desse trabalho o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico; o procurador de Justiça Francisco Sagres; o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Raniere Dantas e o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de João Pessoa, José Farias. De acordo com Farias, o último diagnóstico sobre a situação das barragens localizadas na Paraíba foi realizado em 2012.

Já o superintendente da Sudema disse que o órgão vai integrar esse trabalho e enfatizou que a fiscalização e o monitoramento das barragens já vêm sendo feitas pelo Governo do Estado, que elas não apresentam problemas e são seguras.

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Paraíba

TRE-PB sediará o 86º Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais

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Nos dias 21 e 22 de novembro de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sediará a 86ª edição do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), entidade que congrega os dirigentes de todos os 27 TREs do país.

No encontro serão debatidos temas de interesse da Justiça Eleitoral pelos presidentes dos TREs e representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A síntese das discussões estará na Carta de João Pessoa, documento que será divulgado ao final do evento.

A solenidade de abertura será comandada pelo presidente do Coptrel, desembargador Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP; e pela presidente do TRE-PB, desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, e contará com as presenças dos presidentes de todos os Tribunais Regionais, diretores-gerais e demais autoridades convidadas para a solenidade.

Clique AQUI e confira a página criada pelo TRE-PB com informações sobre o 86º Coptrel.

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Paraíba

Governo Federal confirma instalação de novos sistemas de dessalinização na PB e em mais 6 Estados

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Em meio ao IX Encontro Nacional de Capacitação e Integração do Programa Água Doce, em Aracaju (SE), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou, realizado na terça-feira (13), a assinatura de novos termos de compromisso para a implantação de novos sistemas de dessalinização nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Sergipe. Um investimento de R$ 75,6 milhões, com recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento, Novo PAC.

A iniciativa faz parte do Programa Água Doce, do Governo Federal, que tem como objetivo instalar sistemas de dessalinização em regiões com escassez hídrica. Até o momento, o programa já beneficiou mais de 262 mil pessoas em todo o semiárido, com a implantação de 1.053 sistemas.

“Hoje programa completou 20 anos, começou no governo do presidente Lula em 2024, e sobre a orientação dele e do ministro Waldez Góes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, ele foi reincluído no novo PAC que está viabilizando esse evento de onde a gente vai estar firmando novas parcerias com os estados para que nos próximos anos a gente possa repassar e investir nessa agenda mais de 100 milhões de reais”, lembrou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.     “Então é um processo em que a comunidade, de fato, cria pertencimento com aquele sistema de dessalinização, ela que vai fazer a gestão”, completou o secretário.

A Diretora de Revitalização e Planejamento em Segurança Hídrica do MIDR, Fernanda Ayres, avalia que o programa tem trazido, acima de tudo, dignidade para a população atendida. “O programa está completando 20 anos e durante esse tempo a gente verifica o quanto a disponibilidade da água de qualidade tem impacto na vida das pessoas. O programa tem feito muitas comunidades desenvolverem atividades em razão dessa disponibilidade, então começaram a produzir alimentos para vender, e isso traz um retorno financeiro, ou seja, isso aumenta a dignidade na vida das pessoas”, destacou.

O secretário de Agricultura de Sergipe, Zeca da Silva, considera que dessalinizar a água salobra atende principalmente as comunidades longínquas. “Dessalinizar para poder assistir essas pequenas comunidades e, quando há excedente de água, fazer uma pequena irrigação para uma agricultura de subsistência ou atender os animais. Então, no final de tudo isso, é trazer saúde e dignidade para as pessoas “, comemorou o secretário.

Durante o evento, os participantes tem a oportunidade de discutir os principais desafios enfrentados na implementação do programa, compartilhar experiências exitosas e apresentar novas propostas para aprimorá-lo. Além disso, serão realizadas visitas técnicas a sistemas de dessalinização já instalados no município de Poço Verde (SE), permitindo aos participantes conhecer de perto a realidade das comunidades beneficiadas.

A ação marca mais um passo importante sobre o futuro do programa e a importância da água para o desenvolvimento sustentável do semiárido. “A parceria entre os entes federativos é fundamental para o sucesso do Programa Água Doce. Juntos, podemos superar os desafios e garantir a sustentabilidade dos sistemas de dessalinização a longo prazo”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

“E essa aproximação junto a estados e municípios é uma ação que tanto o presidente Lula quanto o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sempre nos pedem. Pois eles sabem a realidade e a necessidade de cada comunidade”, destaca o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

Programa Água Doce

O programa Água Doce foi lançado em 2004, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem por objetivo garantir uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas salobras e salinas, no semiárido brasileiro. Para isso, é preciso estabelecer cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, levando-se em consideração a presença de sais nas águas subterrâneas dessa região.

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Paraíba

PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE

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O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões.

Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros.

Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado.

Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%.

Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado.

Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022.

Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.

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