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Paraíba

MPPB e Município de Campina Grande firmarão convênio para combater sonegação fiscal

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Município de Campina Grande estão celebrando um convênio para combater a sonegação fiscal, que, somente nos últimos cinco anos, causou um prejuízo estimado em mais de R$ 300 milhões, o equivalente a 30% de toda a receita municipal (incluindo repasses diretos da saúde e educação e de convênios com o Governo Federal), segundo o prefeito Romero Rodrigues. A primeira reunião para formalizar a parceria foi realizada na manhã desta quarta-feira (23), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa.

Participaram da reunião o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico; o segundo subprocurador-geral de Justiça, Álvaro Gadelha; a promotora de Justiça dos Crimes contra a Ordem Tributária, Renata Luz; Romero Rodrigues e o procurador-geral do Município de Campina Grande, José Fernandes Mariz. A expectativa é de que a parceria seja executada a partir do próximo mês.

A promotora de Justiça Renata Luz destacou a importância do convênio com as prefeituras e falou da experiência que vem sendo realizada, há cinco anos, com o Governo do Estado, em relação ao combate à sonegação do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços). Nesse período, a parceria já resultou na recuperação de mais de R$ 82 milhões aos cofres estaduais.

Em relação aos municípios, o trabalho se dá em relação às irregularidades relacionadas ao ISS (imposto sobre serviços de qualquer natureza) e IPTU (imposto predial e territorial urbano). A promotora explicou que, por desconhecimento, muitos municípios não comunicam ao Ministério Público as autuações fiscais aplicadas contra empresas para que seja apurada a prática de crime contra a ordem tributária e para que sejam adotadas as medidas penais cabíveis.

Uma praga”

Segundo o prefeito Romero Rodrigues, a sonegação fiscal é “uma praga que atinge os municípios brasileiros” e que precisa ser combatida. “Temos acompanhado o trabalho que o Ministério Público vem fazendo junto ao Governo do Estado e à Prefeitura de João Pessoa, bem como em outros municípios, na questão do combate à sonegação. Assumimos o compromisso de firmar, o quanto antes, o convênio com o MP estadual para atuarmos conjuntamente – os órgãos de controle da cidade, com o apoio da polícia e a coordenação do MP – no combate à sonegação fiscal na cidade, até porque as pessoas cobram muito serviços e seus direitos, mas também temos que tentar observar os deveres que cada cidadão tem perante a arrecadação do município. Não se trata de punição e sim de tentar, de forma justa, fazer a devida cobrança”, disse.

O gestor destacou os impactos social e econômico do prejuízo de mais de R$ 300 milhões causado pela sonegação fiscal. “É um valor muito grande que poderia ser investido em saúde, educação, assistência social e infraestrutura e que faz muita falta, principalmente porque estamos em uma crise econômica, em que temos que fazer mais com menos recurso”, argumentou.

Benefícios à sociedade

O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico, destacou a importância do convênio para a sociedade. “Através da parceria entre a Promotoria dos Crimes contra a Ordem Tributária, a Procuradoria-Geral do Município e da Polícia Civil, chamamos as pessoas que possuem débitos fiscais para tentar uma mediação, um acordo para fins de parcelamento desses valores, evitando uma ação criminal. Com isso, ganha toda a sociedade e o Município, com a recuperação de valores aos cofres públicos”, explicou.

Já Renata Luz ressaltou a celeridade obtida com o trabalho na recuperação de ativos. “Nos casos de crimes contra a ordem tributária, a lei permite que, antes de recebida a denúncia e havendo o parcelamento do débito existente, a persecução penal fique suspensa, assim como a prescrição. É uma peculiaridade. Havendo parcelamento ou pagamento da dívida, pode-se suspender ou mesmo extinguir a punibilidade e acabar com o processo, o que é muito interessante para quem comete esse tipo de crime. Por isso, temos tido um índice de recuperação na parte de ICMS, por exemplo, muito bom. Enquanto o Governo do Estado recupera em torno de 0,3%; nós temos recuperado em torno de 3,5% do valor investigado no Ministério Público, o que consideramos muito exitoso”, explicou.

O primeiro Município a celebrar, no final do ano passado, convênio com o MPPB para combater e prevenir a sonegação fiscal foi João Pessoa. As representações fiscais já estão sendo encaminhadas à Promotoria dos Crimes contra a Ordem Tributária para fins penais.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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