A receita própria (ICMS, IPVA, ITCD e Taxas) do Estado da Paraíba, em 2018, superou R$ 6 bilhões. Isso significa um aumento de mais de R$ 499 milhões em relação ao arrecadado em 2017 (R$ 5, 5bilhões), ou seja, incremento de 8,97%.
As transferências constitucionais (FPE, Fundeb, Cide, Fex, IOF-Ouro, IPI-Exp, Lei Kandir e Royalties) somaram, em 2018, mais de R$ 4, 4 bilhões. Comparando com o ano de 2017, quando as transferências atingiram, aproximadamente, R$ 4, 2 bilhões, o aumento foi de R$ 245 milhões, (incremento de 5,82%).
Somando a receita própria e as transferências, a Paraíba contou, com mais de R$ 10, 5 bilhões. Comparando com o ano de 2017, que superou R$ 9, 7 bilhões, houve aumento de R$ 744 milhões(incremento de 7,61%).
Conflito à vista!
Em entrevista recente ao Jornal Folha de São Paulo, o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), respondendo sobre o recente aumento nacional do judiciário que, terá rebatimento nos estados por causa do efeito cascata, disse que receita da Paraíba não teria crescido em 2018 e, por esta razão, não aumentaria o repasse do duodécimo dos poderes em 2019.
“A Paraíba manteve para 2019 a mesma previsão orçamentária de 2018. O valor que foi repassado no ano passado, aproximadamente R$ 620 milhões, para o Judiciário, é a nossa previsão de repassar neste ano”, disse. “Não temos como aumentar duodécimos, seja do Judiciário, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública, porque é em função da receita. Se não tem aumento de receita, não podemos aumentar a despesa”completou.
João Azevedo ainda foi além. “Estamos trabalhando aqui dessa forma. O Judiciário, bem como todos os outros poderes, tem que se adequar às condições do orçamento”, disse. O orçamento é o mesmo do ano passado. Não há acréscimo”, disparou.
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